Sabadããão, solzããão, jogããão, torcidããão, torcidão? Nããão.
Esperei muito tempo para a partida de sábado, o ano todo para ser mais exato. A expectativa era de festa, casa cheia, torcida empurrando o Coxa prá cima do Guaratinguetá e uma vitória para fechar o ano com chave de ouro, mas nada disso aconteceu. Esperava no mínimo 35 mil pessoas no jogo de sábado e o público de pouco mais de 20 mil foi apenas o princípio de minha decepção.
Quando me acomodo no estádio, vejo várias faixas pretas e algumas com manifestos, começa o jogo e a principal torcida organizada do Coxa exige que todos se sentem e fiquem quietos, pior que isso, vibram com o gol do adversário, chamam o time de timinho, vaiam... O empate do Coritiba foi o estopim para inícios de provocações de ambos os lados, os que torciam a favor e os que torciam contra, todos com a camisa do Coritiba, triste imagem.
Como já disse várias vezes, sentei nas arquibancadas da Mauá por 25 anos, até que em 2005 fui a uma partida da arquibancada perto da torcida e não sai mais, por várias vezes destaquei aqui a importância da Império Alviverde e como a torcida do Coritiba mudou de alguns anos para cá, mas o que vi no sábado me deixou extremamente magoado, a organizada novamente voltou a torcer para ela, colocou seus próprios interesses acima da razão de sua existência que é o Coritiba Foot Ball Club, triste situação.
Pelo que sei e que entendi de um dos gestores da torcida é que não foram permitidas a entrada de bandeiras e bateria caracterizada, deste modo, resolveram se calar, tentar calar quem queria realmente torcer, e pior, oferecer à imprensa poodle tudo que eles queriam, ou seja, um papelão no último jogo de nosso campeonato, realmente achei que a policia ia ter que trabalhar novamente e que presenciaria outra barbárie no Couto Pereira. Se essa era a intenção, parabéns conseguiram quase tudo, mas não calaram a todos, existem muitos torcedores que realmente tem o Coritiba acima de tudo, eu sou um deles, fui educado a SEMPRE apoiar o time que amo e sinceramente, não consigo nem xingar o Ângelo durante a partida, depois é outra história...
Nas comunidades de relacionamento, torcedores apaixonados e famílias extremamente desapontados com o ato ridículo, membros de torcida enaltecendo a palhaçada e se julgando donos do time, dizendo que sem eles o clube não é nada, que o estádio seria um grande cemitério sem eles, ledo engano, não se iludam crianças (a maioria dos posts eram de torcedores com menos de 23 anos), se vocês sumirem, outra organizada aparecerá, podem apostar, tem vários atrás da vaga de torcedor profissional e pior ainda, aposto que se a atual organizada deixasse de existir, 85% dos atuais membros adeririam a nova, inclusive vocês.
Apenas esclarecendo, não quero e nem espero que isso ocorra, apenas quero uma análise de consciência de todos. Ninguém é mais Coxa que ninguém porque ostenta o clube marcado na pele, porque viaja para as partidas ou porque vai a todos os jogos, isso não faz de ninguém mais ou menos Coxa Branca do que aquele que fica em casa acompanhando pelo radinho ou pela TV.
O fim da picada foi quando aos 41 minutos a torcida organizada começou a cantar o hino do Coritiba, achei aquilo quase como uma ofensa, pela primeira vez, a música que faz meu coração vibrar me soou triste, melancólica, e não cantei, não cantei como não cantaram todos os outros torcedores que durante os 86 minutos anteriores não cantaram, e no fim, o que era para ser um dia de festa, foi amargo e triste, não pela derrota, não me incomodo com isso, já aplaudi o Coxa em várias derrotas, o título já havia sido ganho em cada partida anterior, mas pela palhaçada armada por um grupo que se achou no direito de deixar de cumprir com o seu dever, afinal, torcida organizada é para isso, certo? Exatamente no dia que deveria ser de festa.
Não vou entrar no mérito da invasão de 2009, isso já foi exaustivamente discutido, as imagens não mentem, as pessoas pressas já foram soltas e o único realmente punido foi o Coritiba Foot Ball Club e agora, quase um ano depois da barbárie, após um ano de muito trabalho para recuperar a imagem do clube a da torcida, a imagem da torcida novamente é jogada na lama.
Agora me expliquem: como cobrar união dentro do clube se as torcidas não se unem?
Saudações Sempre Alviverdes.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
ALMA GUERREIRA E CAMPEÃ
Se missão dada é missão cumprida, então o ano acabou para o Coritiba com uma semana de antecedência. O obrigatório retorno para a Série A e o Bi-Campeonato Brasileiro da Série B foram alcançados, novamente fora de casa, agora é voltar para o Couto Pereira para dar a volta olímpica.
Se algum desavisado visse o fim do Campeonato Brasileiro de 2009 e a “punição” imposta pelo Coritiba, com certeza diria: “esse time já era, a torcida vai sofrer por muitos anos...”, mas NÓS conhecemos muito bem o Coritiba, sabemos que é na adversidade que esse time cresce e mostra quão grande é, e não podia acontecer outra coisa, campeões de novo, passando por cima de tudo e de todos, provando que o maior do Paraná e sua torcida não podem ser achincalhados como foram por um bando de burocratas, lacaios do desejo do Al Capone do futebol brasileiro.
No futebol nada é por acaso, a boa campanha do Coritiba foi construída da mesma maneira que se constrói uma casa, com uma base sólida, formada por atletas de caráter e comprometidos com a causa e com um tijolo por vez, vitória a vitória, ponto a ponto. A diretoria, sabendo das dificuldades financeiras que teria, fez poucas mas acertadas contratações, jogadores se ofereceram para não receber o “bicho” durante o Campeonato Paranaense, Ney Franco, aceitou reduzir seu salário e rejeitou diversos convites para treinar outros clubes para levar o Coritiba de volta ao lugar de onde não deveria ter saído, e foi peça fundamental nesta conquista, trabalhando como verdadeira bússola que norteou o time durante toda a competição. Ao Ney Franco, aos líderes do time (Edson Bastos, Jeci, Marcos Aurélio e Pereira) e aos demais jogadores que aceitaram o difícil desafio de limpar a honra do Coritiba Foot Ball Club, meus mais sinceros agradecimentos, talvez vocês não tenham noção do quão importante foi essa conquista, mais saibam que seus nomes estarão gravados para sempre na historia do Coxa.
No próximo sábado contra o Guaratinguetá, no jogo que vai números finais a esse ano de sangue, suor, lágrimas e conquistas estaremos todos em nosso lar para receber os campeões, para a volta olímpica e cantar a plenos pulmões “Oh Glorioso como é bom te ver, campeão de novo”
Aos que me perguntaram se minha opinião sobre o Geraldo havia mudado, a resposta é não, mas agora apenas acrescento que ele é o novo Henrique Dias do Alto da Glória.
Prá finalizar, O Poodle Schimdt e suas cadelas adestradas do pet-shop devem estar mordendo o rabinho de raiva, não adianta pulguentos, como já disse um famoso jornalista esportivo: “O grande o Paraná é o Coritiba, indiscutivelmente”.
Saudações Sempre Alviverdes.
P.S. Estrela prateada NÃO.
Se algum desavisado visse o fim do Campeonato Brasileiro de 2009 e a “punição” imposta pelo Coritiba, com certeza diria: “esse time já era, a torcida vai sofrer por muitos anos...”, mas NÓS conhecemos muito bem o Coritiba, sabemos que é na adversidade que esse time cresce e mostra quão grande é, e não podia acontecer outra coisa, campeões de novo, passando por cima de tudo e de todos, provando que o maior do Paraná e sua torcida não podem ser achincalhados como foram por um bando de burocratas, lacaios do desejo do Al Capone do futebol brasileiro.
No futebol nada é por acaso, a boa campanha do Coritiba foi construída da mesma maneira que se constrói uma casa, com uma base sólida, formada por atletas de caráter e comprometidos com a causa e com um tijolo por vez, vitória a vitória, ponto a ponto. A diretoria, sabendo das dificuldades financeiras que teria, fez poucas mas acertadas contratações, jogadores se ofereceram para não receber o “bicho” durante o Campeonato Paranaense, Ney Franco, aceitou reduzir seu salário e rejeitou diversos convites para treinar outros clubes para levar o Coritiba de volta ao lugar de onde não deveria ter saído, e foi peça fundamental nesta conquista, trabalhando como verdadeira bússola que norteou o time durante toda a competição. Ao Ney Franco, aos líderes do time (Edson Bastos, Jeci, Marcos Aurélio e Pereira) e aos demais jogadores que aceitaram o difícil desafio de limpar a honra do Coritiba Foot Ball Club, meus mais sinceros agradecimentos, talvez vocês não tenham noção do quão importante foi essa conquista, mais saibam que seus nomes estarão gravados para sempre na historia do Coxa.
No próximo sábado contra o Guaratinguetá, no jogo que vai números finais a esse ano de sangue, suor, lágrimas e conquistas estaremos todos em nosso lar para receber os campeões, para a volta olímpica e cantar a plenos pulmões “Oh Glorioso como é bom te ver, campeão de novo”
Aos que me perguntaram se minha opinião sobre o Geraldo havia mudado, a resposta é não, mas agora apenas acrescento que ele é o novo Henrique Dias do Alto da Glória.
Prá finalizar, O Poodle Schimdt e suas cadelas adestradas do pet-shop devem estar mordendo o rabinho de raiva, não adianta pulguentos, como já disse um famoso jornalista esportivo: “O grande o Paraná é o Coritiba, indiscutivelmente”.
Saudações Sempre Alviverdes.
P.S. Estrela prateada NÃO.
domingo, 14 de novembro de 2010
FALTA POUCO
O martírio finalmente acabou. O Coritiba retornou para a primeira divisão e agora busca o Bi-Campeonato Brasileiro da Série B. Para atingir nosso objetivo, temos dois jogos pela frente e precisamos apenas de dois empates, ou uma vitória. Por que não duas vitórias para fechar o ano com chave de ouro?
A vitória sobre o Figayrense foi um cheque mate na imprensa catarinense, que noticiava uma vitória por goleada e o retorno do time de Florianópolis à elite do futebol brasileiro. Ledo engano, ninguém pode vencer o Coritiba em nosso campo de batalha e eles só voltaram porque o Bahia fez a parte dele.
Falando em Bahia, fiquei feliz com o retorno do time da boa terra para a Série A. Uma torcida apaixonada e festeira como a do tricolor de aço não pode ficar sofrendo como estava. Esse time tem história e provou que a única coisa boa de chegar ao fundo do poço é que lá tem água limpa. Tenho certeza de que faremos bons duelos no ano que vem.
Voltando ao jogo contra o Figayrense, gostaria de destacar o momento do agradecimento de Ney Franco e seus pupilos à torcida do Coritiba. Uma linda demonstração de agradecimento para quem nunca os abandonou, nem mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo tendo que viajar 100 km no meio da semana para poder gritar pelo Verdão, tudo isso para cumprir o capricho de alguns déspotas hipócritas e covardes que, em sua ânsia aparecer, escolheram o Coxa como vítima. Infelizmente, ninguém se lembrou de convidar o poodle Schmidt para a partida. Acho que ele deveria ter sido convidado sim, para que pudesse ver que o plano de acabar com o Coritiba saiu pela culatra. VOLTAMOS AINDA MAIORES E MAIS FORTES, mas ainda dá tempo de convidar para a partida contra o Guaratinguetá, gostaria de vê-lo sentado na arquibancada no espaço destinado ao rival, para que ele pudesse lembrar seus tempos de criança quando o Coritiba atropelava o time do meio canil como um Panzer, não quero que ele perca essas lembranças, afinal, ele viu o Coritiba em sua melhor época e é sempre bom reavivar a memória.
O Coritiba voltou, mas não é um simplesmente retorno, estamos mais apaixonados. A ALMA GUERREIRA nos leva a gritar cada vez mais alto e a lutar como se nossas vidas estivessem em jogo. O GIGANTE acordou e está ainda maior.
Voltamos. Agora quero Bi-Campeonato, porém, não quero nem a chance de disputar o Tri.
Saudações Sempre Alviverdes.
A vitória sobre o Figayrense foi um cheque mate na imprensa catarinense, que noticiava uma vitória por goleada e o retorno do time de Florianópolis à elite do futebol brasileiro. Ledo engano, ninguém pode vencer o Coritiba em nosso campo de batalha e eles só voltaram porque o Bahia fez a parte dele.
Falando em Bahia, fiquei feliz com o retorno do time da boa terra para a Série A. Uma torcida apaixonada e festeira como a do tricolor de aço não pode ficar sofrendo como estava. Esse time tem história e provou que a única coisa boa de chegar ao fundo do poço é que lá tem água limpa. Tenho certeza de que faremos bons duelos no ano que vem.
Voltando ao jogo contra o Figayrense, gostaria de destacar o momento do agradecimento de Ney Franco e seus pupilos à torcida do Coritiba. Uma linda demonstração de agradecimento para quem nunca os abandonou, nem mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo tendo que viajar 100 km no meio da semana para poder gritar pelo Verdão, tudo isso para cumprir o capricho de alguns déspotas hipócritas e covardes que, em sua ânsia aparecer, escolheram o Coxa como vítima. Infelizmente, ninguém se lembrou de convidar o poodle Schmidt para a partida. Acho que ele deveria ter sido convidado sim, para que pudesse ver que o plano de acabar com o Coritiba saiu pela culatra. VOLTAMOS AINDA MAIORES E MAIS FORTES, mas ainda dá tempo de convidar para a partida contra o Guaratinguetá, gostaria de vê-lo sentado na arquibancada no espaço destinado ao rival, para que ele pudesse lembrar seus tempos de criança quando o Coritiba atropelava o time do meio canil como um Panzer, não quero que ele perca essas lembranças, afinal, ele viu o Coritiba em sua melhor época e é sempre bom reavivar a memória.
O Coritiba voltou, mas não é um simplesmente retorno, estamos mais apaixonados. A ALMA GUERREIRA nos leva a gritar cada vez mais alto e a lutar como se nossas vidas estivessem em jogo. O GIGANTE acordou e está ainda maior.
Voltamos. Agora quero Bi-Campeonato, porém, não quero nem a chance de disputar o Tri.
Saudações Sempre Alviverdes.
A SEMANA DO CORITIBA
Que semana teve o nosso Coritiba, heim? Depois da derrota para o São Caetano, o Coxa foi a Salvador jogar contra o Bahia e voltou para os braços da torcida, para praticamente carimbar o passaporte de volta à Série A do Brasileirão.
Se o primeiro plano do time Alviverde era voltar da Boa Terra classificado, o resultado de 1x1 contra o time da casa não foi de todo ruim, afinal, o Coritiba dominou o jogo todo, tomou um gol depois de (mais) uma bobeira da zaga e empatou no apagar das luzes.
Mas nem só de bons resultados foi a semana. Gostaria de citar alguns fatos curiosos do período:
1) Infelizmente, em Salvador, tivemos a fratura de Triguinho, logo agora que ele estava bem, era peça importante no esquema de Ney Franco e boa referência de ataque. Estimo melhoras ao atleta e que volte logo a mostrar o bom futebol que vinha apresentando.
2) O pênalti inventado pelo árbitro capixaba Marcos Aurélio Gomes da Penha: que coisa vergonhosa, o nível da arbitragem está cada vez pior, mas nesse lance ele se superou.
3) O gol de empate de Bill no apagar das luzes contra o Bahia. Não merecíamos perder aquele jogo, dominamos a partida toda, perdemos um caminhão de gols, tivemos um pênalti inventado pelo árbitro, tomamos um gol num vacilo absurdo da zaga, mas quiseram os Deuses do futebol que um pingo justiça fosse feita. O pênalti inexistente foi desperdiçado e o gol de empate veio pelos pés de um jogador que foi muito criticado e que, após uma grave lesão, está voltando aos poucos ao time Coxa Branca.
4) Por fim, algo que eu nunca imaginei que aconteceria. Sempre disse para todo mundo que a posição mais difícil para se jogar no Coritiba é a lateral, mas um jogador que vinha se destacando de maneira negativa, Angelo, não conseguiu apresentar no Coritiba o bom futebol que teve no interior do Paraná e no time dos palhacinhos. No entanto, ele foi muito aplaudido após fechar o placar contra o Ipatinga, fato que, sinceramente, não esperava que fosse presenciar. Vale destacar que o jogador foi muito inteligente. Mesmo tendo sido vaiado em diversas partidas, após o gol, o jogador passou por cima do orgulho e foi comemorar com a torcida, e desta vez, os mesmos torcedores que antes o vaiaram, gritaram seu nome. Com certeza o jogador teve uma noite de rei e sinceramente espero que tenha muitas outras mais.
5) Gostaria também de destacar o lindo gesto dos jogadores do Coritiba com o companheiro Triguinho. A faixa que eles levaram ao campo pode parecer algo simples, mas a foto, muito bem escolhida por sinal, com o camisa 6 do Verdão correndo como uma criança comemorando mais um gol vai ajudar psicologicamente o amigo, que terá que se ausentar dos gramados por um longo período. Quem já passou por isso, sabe como é ruim.
6) A tabela da semana ajudou. O Figayrense empatou com o perigoso Duque de Caxias, nosso próximo adversário, e o Bahia empatou. Nada mal, assim ficamos a 4 pontos do segundo colocado e a 10 pontos do quinto.
Por fim, ainda não acabou. Ainda não voltamos. Faltam 4 partidas duríssimas, mas temos totais condições não só de retornarmos ao nosso lugar de direito, mas de retornarmos como campeões, pois é isso que somos, um time campeão.
Esse título terá um efeito de tapa de luva na mídia. No dia 6 de dezembro, fomos destruídos, expulsos e proibidos de jogar em nossa casa, crucificados por um sistema que beneficia os clubes do eixo RJ-SP. Superamos tudo isso, passamos por cima de nossas dificuldades como um Panzer e vamos voltar para a primeira divisão de uma maneira gloriosa, EU ACREDITO.
Saudações Sempre Alviverdes.
Se o primeiro plano do time Alviverde era voltar da Boa Terra classificado, o resultado de 1x1 contra o time da casa não foi de todo ruim, afinal, o Coritiba dominou o jogo todo, tomou um gol depois de (mais) uma bobeira da zaga e empatou no apagar das luzes.
Mas nem só de bons resultados foi a semana. Gostaria de citar alguns fatos curiosos do período:
1) Infelizmente, em Salvador, tivemos a fratura de Triguinho, logo agora que ele estava bem, era peça importante no esquema de Ney Franco e boa referência de ataque. Estimo melhoras ao atleta e que volte logo a mostrar o bom futebol que vinha apresentando.
2) O pênalti inventado pelo árbitro capixaba Marcos Aurélio Gomes da Penha: que coisa vergonhosa, o nível da arbitragem está cada vez pior, mas nesse lance ele se superou.
3) O gol de empate de Bill no apagar das luzes contra o Bahia. Não merecíamos perder aquele jogo, dominamos a partida toda, perdemos um caminhão de gols, tivemos um pênalti inventado pelo árbitro, tomamos um gol num vacilo absurdo da zaga, mas quiseram os Deuses do futebol que um pingo justiça fosse feita. O pênalti inexistente foi desperdiçado e o gol de empate veio pelos pés de um jogador que foi muito criticado e que, após uma grave lesão, está voltando aos poucos ao time Coxa Branca.
4) Por fim, algo que eu nunca imaginei que aconteceria. Sempre disse para todo mundo que a posição mais difícil para se jogar no Coritiba é a lateral, mas um jogador que vinha se destacando de maneira negativa, Angelo, não conseguiu apresentar no Coritiba o bom futebol que teve no interior do Paraná e no time dos palhacinhos. No entanto, ele foi muito aplaudido após fechar o placar contra o Ipatinga, fato que, sinceramente, não esperava que fosse presenciar. Vale destacar que o jogador foi muito inteligente. Mesmo tendo sido vaiado em diversas partidas, após o gol, o jogador passou por cima do orgulho e foi comemorar com a torcida, e desta vez, os mesmos torcedores que antes o vaiaram, gritaram seu nome. Com certeza o jogador teve uma noite de rei e sinceramente espero que tenha muitas outras mais.
5) Gostaria também de destacar o lindo gesto dos jogadores do Coritiba com o companheiro Triguinho. A faixa que eles levaram ao campo pode parecer algo simples, mas a foto, muito bem escolhida por sinal, com o camisa 6 do Verdão correndo como uma criança comemorando mais um gol vai ajudar psicologicamente o amigo, que terá que se ausentar dos gramados por um longo período. Quem já passou por isso, sabe como é ruim.
6) A tabela da semana ajudou. O Figayrense empatou com o perigoso Duque de Caxias, nosso próximo adversário, e o Bahia empatou. Nada mal, assim ficamos a 4 pontos do segundo colocado e a 10 pontos do quinto.
Por fim, ainda não acabou. Ainda não voltamos. Faltam 4 partidas duríssimas, mas temos totais condições não só de retornarmos ao nosso lugar de direito, mas de retornarmos como campeões, pois é isso que somos, um time campeão.
Esse título terá um efeito de tapa de luva na mídia. No dia 6 de dezembro, fomos destruídos, expulsos e proibidos de jogar em nossa casa, crucificados por um sistema que beneficia os clubes do eixo RJ-SP. Superamos tudo isso, passamos por cima de nossas dificuldades como um Panzer e vamos voltar para a primeira divisão de uma maneira gloriosa, EU ACREDITO.
Saudações Sempre Alviverdes.
MAIS UMA PEDREIRA FORA DE CASA
Quem acompanha o Geraldinos.com lembra que na semana passada falei que o último jogo “fácil” teria sido contra o time dos palhacinhos, e lembra também que eu disse que daqui para frente seria só pedreira, pois é, uma já foi e o resultado não foi nada agradável.
O time do São Caetano é muito, mas muito, mas muito inferior ao time do Coritiba, tá, mas então porque não ganhamos? Não ganhamos porque o Coritiba foi medíocre em campo, novamente tomou um gol de pênalti, e teve um GOL LEGÍTIMO, bisonhamente anulado pelo árbitro da partida, Wagner Reway, também não entendi a disposição tática do Coxa, quem acompanha as colunas sabe que sou contra “invenções”, daí vem as perguntas:
Triguinho ficou oscilando entre lateral e meia, como ele não tem o menor cacoete para meia, porque não colocar alguém que saiba fazer essa função?
Porque no meio do segundo tempo partimos para o 4-4-2, se o Coritiba só tomou bucha esse ano com essa disposição tática?
Porque nossa equipe comete tantas penalidades se está jogando com três zagueiros?
Alguém que entende de futebol ainda quer o Henrique Dias de volta?
Para a próxima partida, terça-feira contra o Bahia, prevejo um ambiente ainda mais hostil, o time baiano é o vice líder da competição e está apenas 2 pontos atrás de nós, com certeza fará uma grande promoção para atrair seu torcedor para apoiar na partida. Prá piorar, perdemos Edson Bastos, Leo Gago e o Pereira continua fora, cenário ruim não? Pois é, mas se a equipe entrar com a ALMA GUERREIRA que vinha tendo antes do jogo contra o Paranada, a coisa pode melhorar e muito. Somente peru morre de véspera e este não é o espírito a que estamos acostumados. Nossa história é marcada por luta e superação e temos que trazer esse estigma de volta, já para a próxima partida.
Condição de vencer nós temos, somos a melhor equipe deste campeonato, precisamos apenas mostrar isso novamente e não existe hora melhor para isso do que em uma partida difícil.
Saudações Sempre Alviverdes.
O time do São Caetano é muito, mas muito, mas muito inferior ao time do Coritiba, tá, mas então porque não ganhamos? Não ganhamos porque o Coritiba foi medíocre em campo, novamente tomou um gol de pênalti, e teve um GOL LEGÍTIMO, bisonhamente anulado pelo árbitro da partida, Wagner Reway, também não entendi a disposição tática do Coxa, quem acompanha as colunas sabe que sou contra “invenções”, daí vem as perguntas:
Triguinho ficou oscilando entre lateral e meia, como ele não tem o menor cacoete para meia, porque não colocar alguém que saiba fazer essa função?
Porque no meio do segundo tempo partimos para o 4-4-2, se o Coritiba só tomou bucha esse ano com essa disposição tática?
Porque nossa equipe comete tantas penalidades se está jogando com três zagueiros?
Alguém que entende de futebol ainda quer o Henrique Dias de volta?
Para a próxima partida, terça-feira contra o Bahia, prevejo um ambiente ainda mais hostil, o time baiano é o vice líder da competição e está apenas 2 pontos atrás de nós, com certeza fará uma grande promoção para atrair seu torcedor para apoiar na partida. Prá piorar, perdemos Edson Bastos, Leo Gago e o Pereira continua fora, cenário ruim não? Pois é, mas se a equipe entrar com a ALMA GUERREIRA que vinha tendo antes do jogo contra o Paranada, a coisa pode melhorar e muito. Somente peru morre de véspera e este não é o espírito a que estamos acostumados. Nossa história é marcada por luta e superação e temos que trazer esse estigma de volta, já para a próxima partida.
Condição de vencer nós temos, somos a melhor equipe deste campeonato, precisamos apenas mostrar isso novamente e não existe hora melhor para isso do que em uma partida difícil.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A ALMA GUERREIRA E O ESPÍRITO DE PORCO
“Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pega ladrão ôôô não fica um”.
Quem acompanha o Geraldinos, sabe que na semana passada falei sobre arbitragem, mas não somente sobre arbitragem, mas sobre os erros absurdos que acontecem e sobre as preferências claramente notadas. Eu acreditava que nunca mais escreveria sobre isso, até porque não gosto do tema, mas o que ocorreu na partida contra o Xpó não me deixa outra escolha.
Tenho que admitir: em minha tabela em que marco o que imagino que vai acontecer a cada rodada eu havia marcado vitória do time de Recife, porém, quando comecei a assistir o jogo, mudei totalmente de opinião, o Coxa é mais time, jogava melhor, já havia alugado o meio campo e o gol me parecia questão de tempo, foi quando de repente, o melhor jogador do time da casa começou a se destacar.
Eu nunca havia ouvido falar de Jaílson Macedo Freitas, mas a partir de hoje ele entra na minha lista de arquitetos junto com alguns outros notáveis “profissionais do apito” que fazem de nossos gramados um circo, sempre dando um jeitinho para o time da casa ou para os queridinhos da CBF (Confederação de Bandalheiras do Futebol).
Logo no início da partida a banana de apito se mostrava um cara caseiro e isso começou a me preocupar, mas o primeiro pênalti que ele marcou foi caso de policia, o figurão estava a 7 metros do lance e disse que Fabinho Capixaba meteu o braço na bola, mas como é que ele marca isso se o lateral do Coxa estava de costas para ele e nas costas do atleta do Coritiba ainda tinha um jogador do time da casa?
No começo do segundo tempo após primorosa cobrança de falta de Tcheco, o goleiro Magrão sai mal do gol, faz falta em Pereira e a bola morre no fundo da rede, mas o que o soprador de latinha faz? Inventa uma falta no goleiro e anula o que seria o gol de empate, e aí a coisa ficou séria, pois os jogadores do Coritiba, que não tem sangue de barata, foram tirar satisfação e perguntar como alguém que está de costas vendo a bola, faz falta no goleiro, e o que o juiz fez? distribuiu amarelos e conseguiu irritar ainda mais a equipe do Coritiba. Para piorar a situação, logo no lance seguinte o “árbitro” acha um novo pênalti de Rafinha em cima do queridinho do Recife, que claramente se jogou na área e expulsa o melhor jogador da Série B.
Não dá prá entender de onde surgem essas figuras pitorescas que escalam para apitar os jogos, o Jaílson fazia tantos gestos para marcar ou deixar de marcar um lance que parecia um daqueles caras que ficam no aeroporto com duas bandeirinhas sinalizando, eu estava até com medo que ele tomasse as bandeirinhas dos auxiliares.
Não estou reclamando do árbitro apenas porque ele “operou” o Coxa, minha reclamação é pelo nível da arbitragem do Brasil, não quero que errem contra nós e também não quero preferências, quero apenas que o árbitro seja o que realmente deve ser, idôneo e imparcial, mas esse com certeza é o comentário mais utópico que já fiz aqui.
De bom deste jogo fica a motivação, luta, dedicação e futebol apresentado pela equipe do Coritiba que sempre jogou prá cima do adversário e mesmo com um jogador (importantíssimo) a menos obrigou o time da casa a permanecer com três zagueiros, porém, gostaria de registrar minha opinião sobre a falta de marcação no Mercenário Paraíba. Todo mundo sabe que se esse picareta não tiver alguém fungando no cangote dele o jogo todo ele toma conta e foi o que fez, a nova Lacráia do Leão esteve sempre muito a vontade para jogar e isso tinha que ser diferente.
Infelizmente agora não adianta chorar sobre o leite quente derramado, ainda estamos 4 pontos a frente do segundo colocado e a 10 do quinto, temos que retomar nosso caminho, aproveitar as duas partidas em casa e dar mais 6 passos rumo a Série A e ao título.
Saudações Sempre Alviverdes.
Quem acompanha o Geraldinos, sabe que na semana passada falei sobre arbitragem, mas não somente sobre arbitragem, mas sobre os erros absurdos que acontecem e sobre as preferências claramente notadas. Eu acreditava que nunca mais escreveria sobre isso, até porque não gosto do tema, mas o que ocorreu na partida contra o Xpó não me deixa outra escolha.
Tenho que admitir: em minha tabela em que marco o que imagino que vai acontecer a cada rodada eu havia marcado vitória do time de Recife, porém, quando comecei a assistir o jogo, mudei totalmente de opinião, o Coxa é mais time, jogava melhor, já havia alugado o meio campo e o gol me parecia questão de tempo, foi quando de repente, o melhor jogador do time da casa começou a se destacar.
Eu nunca havia ouvido falar de Jaílson Macedo Freitas, mas a partir de hoje ele entra na minha lista de arquitetos junto com alguns outros notáveis “profissionais do apito” que fazem de nossos gramados um circo, sempre dando um jeitinho para o time da casa ou para os queridinhos da CBF (Confederação de Bandalheiras do Futebol).
Logo no início da partida a banana de apito se mostrava um cara caseiro e isso começou a me preocupar, mas o primeiro pênalti que ele marcou foi caso de policia, o figurão estava a 7 metros do lance e disse que Fabinho Capixaba meteu o braço na bola, mas como é que ele marca isso se o lateral do Coxa estava de costas para ele e nas costas do atleta do Coritiba ainda tinha um jogador do time da casa?
No começo do segundo tempo após primorosa cobrança de falta de Tcheco, o goleiro Magrão sai mal do gol, faz falta em Pereira e a bola morre no fundo da rede, mas o que o soprador de latinha faz? Inventa uma falta no goleiro e anula o que seria o gol de empate, e aí a coisa ficou séria, pois os jogadores do Coritiba, que não tem sangue de barata, foram tirar satisfação e perguntar como alguém que está de costas vendo a bola, faz falta no goleiro, e o que o juiz fez? distribuiu amarelos e conseguiu irritar ainda mais a equipe do Coritiba. Para piorar a situação, logo no lance seguinte o “árbitro” acha um novo pênalti de Rafinha em cima do queridinho do Recife, que claramente se jogou na área e expulsa o melhor jogador da Série B.
Não dá prá entender de onde surgem essas figuras pitorescas que escalam para apitar os jogos, o Jaílson fazia tantos gestos para marcar ou deixar de marcar um lance que parecia um daqueles caras que ficam no aeroporto com duas bandeirinhas sinalizando, eu estava até com medo que ele tomasse as bandeirinhas dos auxiliares.
Não estou reclamando do árbitro apenas porque ele “operou” o Coxa, minha reclamação é pelo nível da arbitragem do Brasil, não quero que errem contra nós e também não quero preferências, quero apenas que o árbitro seja o que realmente deve ser, idôneo e imparcial, mas esse com certeza é o comentário mais utópico que já fiz aqui.
De bom deste jogo fica a motivação, luta, dedicação e futebol apresentado pela equipe do Coritiba que sempre jogou prá cima do adversário e mesmo com um jogador (importantíssimo) a menos obrigou o time da casa a permanecer com três zagueiros, porém, gostaria de registrar minha opinião sobre a falta de marcação no Mercenário Paraíba. Todo mundo sabe que se esse picareta não tiver alguém fungando no cangote dele o jogo todo ele toma conta e foi o que fez, a nova Lacráia do Leão esteve sempre muito a vontade para jogar e isso tinha que ser diferente.
Infelizmente agora não adianta chorar sobre o leite quente derramado, ainda estamos 4 pontos a frente do segundo colocado e a 10 do quinto, temos que retomar nosso caminho, aproveitar as duas partidas em casa e dar mais 6 passos rumo a Série A e ao título.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
ARBITRAGEM
Quando resolvi escrever sobre o tema de hoje alguns amigos criticaram, outros criticaram muito e outros ainda queriam tentar arrancar o escudo do Coritiba que tenho tatuado nas costas, mas não tem jeito, sou cabeça dura e teimoso mesmo e, para mim, a lei tem que ser igual para todos. O assunto de hoje é arbitragem.
Um monte de gente resolveu me ligar ontem para falar que assistiu ao jogo do Coritiba e que só ganhamos porque o Vuaden não deu dois pênaltis claros para o Bragantino. Sinceramente, eu também teria dado os dois pênaltis e tem mais, não teria dado pênalti em cima do Marcos Aurélio, mas aí tem a máxima, pênalti roubado, desde que a favor do Coxa, não entra. E não deu outra, Leonardo bateu fraco e o goleiro pegou. Desse fato tiramos algumas conclusões:
a) Assim como nos Geraldinos e em todos os outros veículos de notícia do Coritiba, a turma do meio canil sempre nos prestigia. Não sei se é somente por inveja, para nos secar, ou apenas para ver futebol de qualidade, mas a verdade é que nosso IBOPE está sempre garantido.
b) Sempre erram contra nós. Quando erram a nosso favor devemos ser execrados? Por que não olham para os seus rabinhos antes de nos criticar? Afinal, não me esqueço da proteção do Prefeito e do Governador.
Não é segredo para ninguém que os árbitros do Brasil estão cada dia menos preparados. Também ninguém pode negar que muitos times sempre têm a arbitragem do seu lado e, por fim, todo mundo sabe que há muito árbitro que dá um jeito no resultado mesmo. Quem não se lembra da entrevista coletiva dada por Ricardo Teixeira em 2008 falando que o Flamengo não poderia ser rebaixado?
Infelizmente, o Coritiba nunca foi o clube pelo qual os árbitros do Brasil tivessem “simpatia”. Recordo-me de um árbitro que morava em uma casinha de cachorro perto da minha casa e que, em um poodleTIBA, chegou ao cúmulo de dar um gol de mão para o timeco de seu coração vagabundo. Um outro árbitro de Santa Catarina, não sei por qual motivo, nutria um ódio ou uma inveja tão grande pelo Coxa, que passou esse sentimento para seu filho, que por sua vez, durante toda a sua carreira seguiu os passos de seu pai e sempre errou muito nas partidas em que arbitrou. Coincidentemente, só errava contra nós.
Quem me conhece sabe que tenho um grupo de “árbitros” que eu chamo de engenheiros e arquitetos de resultados. São figurões que sempre prejudicam os times que se opõem ao eixo Rio-SP, entre estes, temos os arquitetos e um especial que eu “carinhosamente” chamo de o engenheiro, mas as únicas coisas que esses caras, arquitetam ou constroem são resultados. Com relação ao “engenheiro”, exite um fato interessante ligado a ele: em 2005 perdemos todas as partidas que ele apitou. Porém, em 2009, quando começamos a ganhar com ele soprando a latinha, misteriosamente tiraram ele da escala, digamos que apareceu outro responsável na obra... e olha que a construção já estava bem avançada, digamos que o esqueleto já estava todo montado. Agora me pergunto: porque ninguém erra contra Flacasso, curintia, etc?
Também é legal frisar que nas duas últimas “finais” que fizemos contra o time das terras baixas, eles forçaram muito para ter um protetor deles no apito, ou seja, queriam levar o caneco na marra, como tudo na (medíocre) história deles. Por sorte, colocaram um árbitro menos parcial e o caneco veio para o ÚNICO time grande do Paraná.
Somente para finalizar, o árbitro cor de rosa que eu comentei que era meu vizinho, tem um filho que já está apitando na segunda divisão do paranaense. Como filho de poodle, poodlezinho é. Não custa abrir o olho, certo?
Saudações Sempre Alviverdes.
Um monte de gente resolveu me ligar ontem para falar que assistiu ao jogo do Coritiba e que só ganhamos porque o Vuaden não deu dois pênaltis claros para o Bragantino. Sinceramente, eu também teria dado os dois pênaltis e tem mais, não teria dado pênalti em cima do Marcos Aurélio, mas aí tem a máxima, pênalti roubado, desde que a favor do Coxa, não entra. E não deu outra, Leonardo bateu fraco e o goleiro pegou. Desse fato tiramos algumas conclusões:
a) Assim como nos Geraldinos e em todos os outros veículos de notícia do Coritiba, a turma do meio canil sempre nos prestigia. Não sei se é somente por inveja, para nos secar, ou apenas para ver futebol de qualidade, mas a verdade é que nosso IBOPE está sempre garantido.
b) Sempre erram contra nós. Quando erram a nosso favor devemos ser execrados? Por que não olham para os seus rabinhos antes de nos criticar? Afinal, não me esqueço da proteção do Prefeito e do Governador.
Não é segredo para ninguém que os árbitros do Brasil estão cada dia menos preparados. Também ninguém pode negar que muitos times sempre têm a arbitragem do seu lado e, por fim, todo mundo sabe que há muito árbitro que dá um jeito no resultado mesmo. Quem não se lembra da entrevista coletiva dada por Ricardo Teixeira em 2008 falando que o Flamengo não poderia ser rebaixado?
Infelizmente, o Coritiba nunca foi o clube pelo qual os árbitros do Brasil tivessem “simpatia”. Recordo-me de um árbitro que morava em uma casinha de cachorro perto da minha casa e que, em um poodleTIBA, chegou ao cúmulo de dar um gol de mão para o timeco de seu coração vagabundo. Um outro árbitro de Santa Catarina, não sei por qual motivo, nutria um ódio ou uma inveja tão grande pelo Coxa, que passou esse sentimento para seu filho, que por sua vez, durante toda a sua carreira seguiu os passos de seu pai e sempre errou muito nas partidas em que arbitrou. Coincidentemente, só errava contra nós.
Quem me conhece sabe que tenho um grupo de “árbitros” que eu chamo de engenheiros e arquitetos de resultados. São figurões que sempre prejudicam os times que se opõem ao eixo Rio-SP, entre estes, temos os arquitetos e um especial que eu “carinhosamente” chamo de o engenheiro, mas as únicas coisas que esses caras, arquitetam ou constroem são resultados. Com relação ao “engenheiro”, exite um fato interessante ligado a ele: em 2005 perdemos todas as partidas que ele apitou. Porém, em 2009, quando começamos a ganhar com ele soprando a latinha, misteriosamente tiraram ele da escala, digamos que apareceu outro responsável na obra... e olha que a construção já estava bem avançada, digamos que o esqueleto já estava todo montado. Agora me pergunto: porque ninguém erra contra Flacasso, curintia, etc?
Também é legal frisar que nas duas últimas “finais” que fizemos contra o time das terras baixas, eles forçaram muito para ter um protetor deles no apito, ou seja, queriam levar o caneco na marra, como tudo na (medíocre) história deles. Por sorte, colocaram um árbitro menos parcial e o caneco veio para o ÚNICO time grande do Paraná.
Somente para finalizar, o árbitro cor de rosa que eu comentei que era meu vizinho, tem um filho que já está apitando na segunda divisão do paranaense. Como filho de poodle, poodlezinho é. Não custa abrir o olho, certo?
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
CONTAGEM REGRESSIVA?
Essa semana uma campanha em prol de uma contagem regressiva (com contador oficial no Couto Pereira) para o retorno à primeira divisão criou corpo em alguns veículos de comunicação e sites de relacionamento. A idéia foi inteligentemente refutada por jornalistas e formadores de opinião mais sensatos, bem como por atletas, técnico e dirigentes do Coritiba, os quais julgam que essa atitude daria motivação extra aos adversários e poderia gerar uma sensação de relaxamento nos atletas.
A situação para mim é muito ambígua. Concordo com tudo o que foi dito e sou contra uma contagem regressiva oficial, mas estou fazendo a minha contagem particular. Com relação à questão dos pontos necessários para o retorno à elite do futebol brasileiro, existem algumas divergências. Alguns acham que o número mágico para o acesso é 61 pontos, outros, 68. Creio que com 65 pontos nosso objetivo primário seja alcançado, mas não discuto isso com ninguém, comento apenas com familiares e amigos, mas hoje resolvi dividir isso com o amigo leitor que acompanha e prestigia nosso querido Geraldinos.
Como não sou matemático, formei minha meta de 65 pontos com base no histórico abaixo:
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2009
1) VASCO DA GAMA 76
2) GUARANI 69
3) CEARÁ 68
4) ATLÉTICO GO 65
5) PORTUGUESA 62
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2008
1) CORINTHIANS 85
2) SANTO ANDRE 68
3) AVAI 67
4) BARUERI 63
5) PONTE PRETA 58
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2007
1) CORITIBA 69
2) IPATINGA 67
3) PORTUGUESA 63
4) VITORIA 59
5) FORTALEZA 56
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2006
1) ATLÉTICO MG 71
2) SPORT 64
3) NAUTICO 64
4) AMERICA RN 61
5) PAULISTA 61
*Em todos os campeonatos acima apenas os quatro primeiros foram promovidos à divisão de elite. Inseri o quinto colocado apenas para facilitar a visualização da diferença de pontos em cada ano.
O site de cálculo esportivo Chance de Gol (www.chancedegol.com.br) apresenta a seguinte opinião a respeito dos pontos necessários ao acesso e ao título:
Pontuação Final Conquista
do Título Promoção para
a Série A Rebaixamento
para a Série C
84 100.00 % 100.00 % 0.00 %
83 maior que 99.99 % 100.00 % 0.00 %
82 99.9 % 100.00 % 0.00 %
81 99.8 % 100.00 % 0.00 %
80 99.5 % 100.00 % 0.00 %
79 98.8 % 100.00 % 0.00 %
78 97.7 % maior que 99.99 % 0.00 %
77 95.4 % maior que 99.99 % 0.00 %
76 92.1 % maior que 99.99 % 0.00 %
75 87.2 % maior que 99.99 % 0.00 %
74 80.3 % maior que 99.99 % 0.00 %
73 70.5 % maior que 99.99 % 0.00 %
72 58.1 % maior que 99.99 % 0.00 %
71 43.2 % 99.98 % 0.00 %
70 28.7 % 99.96 % 0.00 %
69 16.1 % 99.8 % 0.00 %
68 7.5 % 98.9 % 0.00 %
67 3.0 % 96.3 % 0.00 %
66 0.8 % 90.1 % 0.00 %
65 0.2 % 78.3 % 0.00 %
64 0.02 % 60.6 % 0.00 %
63 menor que 0.01 % 40.4 % 0.00 %
62 menor que 0.01 % 22.4 % 0.00 %
61 menor que 0.01 % 10.4 % 0.00 %
Pode parecer absurdo, mas um pontinho a mais do que os 65 citados no início do texto aumentam nossas chances de acesso em quase 12% e três a mais do que o previsto inicialmente praticamente nos garantiriam de volta ao nosso devido lugar.
O mesmo site apresenta, conforme tabela abaixo, as chances de cada clube com relação à promoção para a Série A e conquista do título, lembrando que as informações são variáveis e alteram rodada a rodada, dependendo dos resultados e da combinação dos mesmos.
Time Conquista
do Título Promoção para
a Série A Rebaixamento
para a Série C
Coritiba 55.4 % 98.1 % menor que 0.01 %
Figueirense 34.0 % 95.8 % menor que 0.01 %
América MG 5.8 % 70.5 % menor que 0.01 %
Bahia 3.2 % 54.9 % menor que 0.01 %
Sport 0.9 % 30.8 % menor que 0.01 %
Portuguesa 0.5 % 28.3 % menor que 0.01 %
Ponte Preta 0.2 % 15.1 % menor que 0.01 %
São Caetano 0.02 % 3.8 % 0.2 %
Guaratinguetá 0.01 % 2.2 % 0.3 %
Duque de Caxias menor que 0.01 % 0.2 % 3.5 %
ASA menor que 0.01 % 0.1 % 7.0 %
Bragantino menor que 0.01 % 0.10 % 6.6 %
Paraná menor que 0.01 % 0.06 % 8.4 %
Náutico menor que 0.01 % 0.05 % 10.8 %
ICASA menor que 0.01 % 0.03 % 15.7 %
Santo André menor que 0.01 % menor que 0.01 % 37.0 %
Vila Nova GO menor que 0.01 % menor que 0.01 % 52.8 %
Brasiliense menor que 0.01 % menor que 0.01 % 72.1 %
Ipatinga menor que 0.01 % menor que 0.01 % 91.9 %
América RN menor que 0.01 % menor que 0.01 % 93.8 %
Teremos ainda a disputa de 12 partidas. Isso representa 36 pontos possíveis, metade deles serão disputados no Couto Pereira, deste modo, de acordo com os cálculos do site, vencendo apenas as partidas realizadas em nossos domínios, praticamente garantiríamos a volta para a Série A em 2011. Porém, como teremos partidas muito complicas como, por exemplo, com o Paraná e o Figueirense, vitórias fora de casa também serão necessárias.
Sinceramente, acredito no acesso, claro que vou sofrer a cada ponto e continuar contando até que a diferença para o quinto colocado seja o suficiente para não sermos mais alcançados, mas até lá muitas coisas ainda vão acontecer. Vamos rir e sofrer muito, pode apostar, afinal, nunca nada foi fácil para o Coritiba. Tudo tem que ser sofrido, na raça.
Saudações Sempre Alviverdes.
A situação para mim é muito ambígua. Concordo com tudo o que foi dito e sou contra uma contagem regressiva oficial, mas estou fazendo a minha contagem particular. Com relação à questão dos pontos necessários para o retorno à elite do futebol brasileiro, existem algumas divergências. Alguns acham que o número mágico para o acesso é 61 pontos, outros, 68. Creio que com 65 pontos nosso objetivo primário seja alcançado, mas não discuto isso com ninguém, comento apenas com familiares e amigos, mas hoje resolvi dividir isso com o amigo leitor que acompanha e prestigia nosso querido Geraldinos.
Como não sou matemático, formei minha meta de 65 pontos com base no histórico abaixo:
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2009
1) VASCO DA GAMA 76
2) GUARANI 69
3) CEARÁ 68
4) ATLÉTICO GO 65
5) PORTUGUESA 62
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2008
1) CORINTHIANS 85
2) SANTO ANDRE 68
3) AVAI 67
4) BARUERI 63
5) PONTE PRETA 58
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2007
1) CORITIBA 69
2) IPATINGA 67
3) PORTUGUESA 63
4) VITORIA 59
5) FORTALEZA 56
CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B – 2006
1) ATLÉTICO MG 71
2) SPORT 64
3) NAUTICO 64
4) AMERICA RN 61
5) PAULISTA 61
*Em todos os campeonatos acima apenas os quatro primeiros foram promovidos à divisão de elite. Inseri o quinto colocado apenas para facilitar a visualização da diferença de pontos em cada ano.
O site de cálculo esportivo Chance de Gol (www.chancedegol.com.br) apresenta a seguinte opinião a respeito dos pontos necessários ao acesso e ao título:
Pontuação Final Conquista
do Título Promoção para
a Série A Rebaixamento
para a Série C
84 100.00 % 100.00 % 0.00 %
83 maior que 99.99 % 100.00 % 0.00 %
82 99.9 % 100.00 % 0.00 %
81 99.8 % 100.00 % 0.00 %
80 99.5 % 100.00 % 0.00 %
79 98.8 % 100.00 % 0.00 %
78 97.7 % maior que 99.99 % 0.00 %
77 95.4 % maior que 99.99 % 0.00 %
76 92.1 % maior que 99.99 % 0.00 %
75 87.2 % maior que 99.99 % 0.00 %
74 80.3 % maior que 99.99 % 0.00 %
73 70.5 % maior que 99.99 % 0.00 %
72 58.1 % maior que 99.99 % 0.00 %
71 43.2 % 99.98 % 0.00 %
70 28.7 % 99.96 % 0.00 %
69 16.1 % 99.8 % 0.00 %
68 7.5 % 98.9 % 0.00 %
67 3.0 % 96.3 % 0.00 %
66 0.8 % 90.1 % 0.00 %
65 0.2 % 78.3 % 0.00 %
64 0.02 % 60.6 % 0.00 %
63 menor que 0.01 % 40.4 % 0.00 %
62 menor que 0.01 % 22.4 % 0.00 %
61 menor que 0.01 % 10.4 % 0.00 %
Pode parecer absurdo, mas um pontinho a mais do que os 65 citados no início do texto aumentam nossas chances de acesso em quase 12% e três a mais do que o previsto inicialmente praticamente nos garantiriam de volta ao nosso devido lugar.
O mesmo site apresenta, conforme tabela abaixo, as chances de cada clube com relação à promoção para a Série A e conquista do título, lembrando que as informações são variáveis e alteram rodada a rodada, dependendo dos resultados e da combinação dos mesmos.
Time Conquista
do Título Promoção para
a Série A Rebaixamento
para a Série C
Coritiba 55.4 % 98.1 % menor que 0.01 %
Figueirense 34.0 % 95.8 % menor que 0.01 %
América MG 5.8 % 70.5 % menor que 0.01 %
Bahia 3.2 % 54.9 % menor que 0.01 %
Sport 0.9 % 30.8 % menor que 0.01 %
Portuguesa 0.5 % 28.3 % menor que 0.01 %
Ponte Preta 0.2 % 15.1 % menor que 0.01 %
São Caetano 0.02 % 3.8 % 0.2 %
Guaratinguetá 0.01 % 2.2 % 0.3 %
Duque de Caxias menor que 0.01 % 0.2 % 3.5 %
ASA menor que 0.01 % 0.1 % 7.0 %
Bragantino menor que 0.01 % 0.10 % 6.6 %
Paraná menor que 0.01 % 0.06 % 8.4 %
Náutico menor que 0.01 % 0.05 % 10.8 %
ICASA menor que 0.01 % 0.03 % 15.7 %
Santo André menor que 0.01 % menor que 0.01 % 37.0 %
Vila Nova GO menor que 0.01 % menor que 0.01 % 52.8 %
Brasiliense menor que 0.01 % menor que 0.01 % 72.1 %
Ipatinga menor que 0.01 % menor que 0.01 % 91.9 %
América RN menor que 0.01 % menor que 0.01 % 93.8 %
Teremos ainda a disputa de 12 partidas. Isso representa 36 pontos possíveis, metade deles serão disputados no Couto Pereira, deste modo, de acordo com os cálculos do site, vencendo apenas as partidas realizadas em nossos domínios, praticamente garantiríamos a volta para a Série A em 2011. Porém, como teremos partidas muito complicas como, por exemplo, com o Paraná e o Figueirense, vitórias fora de casa também serão necessárias.
Sinceramente, acredito no acesso, claro que vou sofrer a cada ponto e continuar contando até que a diferença para o quinto colocado seja o suficiente para não sermos mais alcançados, mas até lá muitas coisas ainda vão acontecer. Vamos rir e sofrer muito, pode apostar, afinal, nunca nada foi fácil para o Coritiba. Tudo tem que ser sofrido, na raça.
Saudações Sempre Alviverdes.
sábado, 25 de setembro de 2010
PAPO DE BOLEIRO - MARCEL
A idéia de fazer uma entrevista com um jogador ou ex jogador do Coritiba vinha martelando em minha cabeça a algum tempo e um encontro casual em um restaurante de Santos, foi o estopim para que esse projeto pudesse se concretizar. Hoje, o site Os Geraldinos.com, em parceria com o Consulado Oficial do Coritiba em Santos, apresenta uma entrevista com um ex jogador do Coxa, mas ainda ídolo de grande parte da torcida Alviverde.
Artilheiro do Coritiba no Campeonato Paranaense de 2003 (conquistado de maneira invicta) e artilheiro do Coritiba na histórica campanha do Campeonato Brasileiro de 2004, onde seus gols nos ajudaram a alcançar a 5ª colocação, nos credenciando a participar da Copa Libertadores da América de 2004, Marcel falou com exclusividade sobre o início de sua carreira, atual momento e sonhos para o futuro, confiram abaixo a entrevista na íntegra.
E aí Marcel, como está a vida aqui em Santos?
Para mim está sendo importante viver em Santos, principalmente pelo momento em que a equipe se encontra nesse ano. A equipe já conseguiu ganhar dois títulos e estamos na disputa também do Campeonato Brasileiro. Para mim, está sendo um momento especial na minha vida e na minha carreira e espero que possa dar seqüência até o fim do Campeonato Brasileiro.
A família já se adaptou a morar aqui?
Já está adaptada sim. A gente chegou aqui em janeiro. Santos é uma cidade que tem uma qualidade de vida muito boa.
Você saiu de Mirassol e chegou ao Coritiba com 17 anos, e como jogador de futebol, as mudanças de cidade se tornam algo normal, não?
Sim, cheguei ao Coritiba com 17 anos e fiz meu primeiro jogo como profissional com 18 anos. O treinador na época era o Lory Sandri, e logo no meu segundo jogo pude fazer meu primeiro gol como profissional.
Sim, eu estava lá, foi em um jogo contra o Paraná Clube, acabamos perdendo aquele jogo por 2x1.
Exatamente, e foi aí que tudo começou até eu me firmar, em 2002/2003.
Em 2003, quando você entrou e realmente arrebentou dentro do Coritiba, o Marco Brito havia sido contratado para ser o centroavante titular, só que o Marco Brito chegou fora de forma e, na primeira partida, o Marcel já marcou logo duas vezes (nessa partida o Marco Brito entrou no meio do segundo tempo e também marcou 1 gol). Na segunda partida, você marcou outro gol, na terceira mais um e assim foi. Quando o Marco Brito finalmente entrou em forma, o próprio treinador falou que não poderia sacar o Marcel do time, porque ele já era o artilheiro do time, do campeonato e vinha jogando bem. Quão importante foi essa estréia para a tua carreira hoje?
Isso realmente marcou na minha carreira. O treinador na época era o Bonamigo e ele me deu confiança. No primeiro jogo do Campeonato Paranaense, fiz dois gols e tive confiança para a seqüência. Com isso a torcida já começou a ter carinho por mim por eu ser da casa e estar fazendo gols. Eu tenho um carinho muito grande pela torcida do Coritiba, sempre acompanho e estou na torcida para que o Coritiba suba para a primeira divisão. O Coritiba é um time enorme, com uma torcida enorme e merece estar sempre na primeira divisão. Essa época da minha vida foi muito boa e muito importante para a minha carreira.
Também não foi difícil para a torcida gostar de você, afinal, estava fazendo gols e passou somente um clássico em branco. Inclusive, em uma oportunidade contra o Paraná Clube, você saiu do banco e a gente virou o jogo. Assim ficou fácil para cair nos braços da torcida.
É verdade, ainda mais para um centroavante como eu, um centroavante de área. A gente vive disso, de fazer gols e Deus me abençoou muito naquela época em sempre estar fazendo gols. Graças a Deus sempre tenho muita sorte em clássicos. Aqui também no Santos eu fiz contra o Corinthians, contra o Palmeiras, sempre que tem clássico eu sou abençoado e faço gols e agora é dar seqüência na carreira. Estou vindo de uma lesão do ano passado e graças a Deus estou recuperado para dar seqüência em minha carreira.
Aproveitando um gancho da tua resposta: você se intitulou um centroavante de área, o que eu concordo plenamente, porém, na época do Coritiba o Marcel era um centroavante bem de área, bem trombador, era um atleta extremamente fixo. Hoje, tenho reparado que você mudou um pouco teu modo de jogar, tem saído mais da área. Lembro bem de um passe que você deu para outro atleta invadir a área e marcar pela Copa do Brasil. Aquilo foi quase um lançamento, o que não é comum para um centroavante de área. Tenho reparado que hoje você sai mais da área, se apresenta mais para dar opção de jogada. Hoje você segue como um matador de área, mas também sabe jogar fora da área, o que com certeza é um avanço técnico e profissional. Como ocorreu essa progressão?
No começo, principalmente na época do Coritiba, o Bonamigo tentou tirar de mim o que eu tinha de melhor no momento, que era a finalização, a força dentro da área para disputar e proteger as bolas e ele conseguiu isso de mim naquela época, mas também com o decorrer do tempo, com a passagem na Europa, eu pude trabalhar com vários treinadores e eu fui pegando outro tipo de estilo, de sair da área, de tabelar mais, um pouco mais de técnica para passe e enfiada de bola, pensamento mais rápido, porque o futebol na Europa é jogado com mais velocidade e te faz pensar o jogo mais rápido e isso eu fui ganhando com o tempo. Hoje, me sinto um jogador mais completo pelo fato da experiência que adquiri na Europa e no futebol e isso só tem a ajudar, Eu quero evoluir sempre para, nos clubes onde eu estiver, poder conquistar títulos e jogar bem.
Sobre a sua passagem no exterior: você saiu do Coritiba e foi para a Coréia, para o Suwon, onde teve uma passagem muito boa, o que acabou chamando a atenção do clube com maior número de sócios do mundo, o Benfica. Um clube que para Portugal quando joga e que teve que fazer uma grande campanha contra a caça de águias, pois todos os torcedores queriam ter uma águia empalhada em casa. Comente com a gente sobre tua passagem lá, pois o Benfica é um clube complicado de jogar e, em minha opinião, as coisas não saíram 100% como você gostaria. O que você acha que poderia ter mudado, como você analisa tua passagem lá?
Primeiro, quando eu saí do Coritiba para a Coréia, eu fui novo, mas dentro de campo tudo correu bem.
Sim, lá você foi ídolo da torcida.
Exatamente, fui artilheiro e campeão, mas para mim estava difícil de ficar no país, de viver. Tinha o fator alimentação, tudo era difícil, principalmente pelo fato de eu ser muito novo.
Você já era casado na época?
Ainda não era casado, mas já estava com minha esposa e ela estava comigo lá e era difícil para a gente, pelo fato de sermos muito novos. Recebi a proposta de um investidor português, um empresário que gostaria de comprar meu passe e eu vi a possibilidade de sair da Coréia, onde eu não queria mais ficar. Foi quando esse empresário comprou meu passe, me colocou na Acadêmica de Coimbra, que é um time pequeno de Portugal, onde eu pude em uma temporada fazer 14 gols e foi onde despertou o interesse do Benfica, que me comprou por 3 ou 4 milhões de Euros. No Benfica é como você disse: é um clube complicado. Eles não têm paciência com o jogador. Você tem que chegar e já arrebentar, pois se você não for bem, eles não têm paciência, então, acho que faltou tempo no Benfica. Eu fiquei lá 8 meses, sendo que eu tinha um contrato de 4 anos. Eles não me deram tempo de adaptação. Entendo que um clube com aquela dimensão até procure outra alternativa, mas para mim ficou o sentimento de que não me deram tempo para mostrar meu futebol.
Depois do Benfica você foi para o Braga, e ali você pôde jogar melhor.
Sim, no Braga eu pude jogar bem, fazer gols, a gente disputou e teve boas participações na copa da UEFA e no Campeonato Português e, depois do Braga, eu tive meu retorno ao Brasil pelo São Paulo, Grêmio. No Grêmio, em 2008, eu até tenho uma recordação de que fiz um gol no Couto Pereira depois de uma cobrança de falta do Tcheco. A torcida até não entendeu naquele dia, mas eu estava defendendo o Grêmio e, dentro da carreira, a gente conversando, acaba se lembrando, mas eu espero um dia poder voltar a jogar e fazer gols pelo Coritiba.
Sobre a sua passagem pelo São Paulo: o São Paulo é especialista em esconder jogador, inclusive eu acho que, se não fosse por isso, esse ano eles estariam bem melhores, mas também tem a questão do elenco, o qual nos últimos anos tem sido muito qualificado e grande.
No São Paulo tem muitos jogadores de qualidade que acabam não tendo a oportunidade de jogar. Até o próprio Rodrigo Souto, que estava aqui no Santos arrebentando, está passando dificuldade no São Paulo. Tem coisas no futebol que a gente não entende, como por exemplo, porque alguns jogadores dão certo em alguns clubes e em outros não. Eu acho que os clubes, principalmente do Rio e de São Paulo, principalmente pela mídia, deviam ter um pouco mais de paciência com os jogadores do elenco.
No Coritiba, em 2003, o time tinha uma jogada montada para você que, na minha opinião, ficou muito manjada, mas que ninguém marcava. O Edu Sales cruzava e você vinha de trás e marcava de cabeça, ou senão, após cobrança de escanteio, alguém escorava para trás e você fazia o gol. No Grêmio, em 2008, você teve uma boa passagem, estava fazendo gols lá, principalmente com os passes do Tcheco, que já tinha jogado contigo no Coritiba. Onde você se sentia mais a vontade, mais confortável? A diferença de postura das equipes era indiferente?
Isso fica a cargo do momento, pois já havia entrosamento com o Tcheco. A gente já se conhecia muito bem e com o Edu Sales deu muito certo devido à velocidade que ele tinha, sem contar que ele é um jogador muito inteligente, então, quando você está em um clube onde tudo se encaixa, as coisas (jogadas e gols) começam a sair mais naturalmente e foi isso que aconteceu nessas épocas.
Onde você sentia maior rivalidade, em Porto Alegre ou Curitiba?
É mais ou menos parecido, pois como o Paraná Clube já está há algum tempo mais abaixo, a disputa fica entre Coritiba e Atlético, mas em Porto Alegre realmente por ser uma capital que parece ser menor, a rivalidade parece ser maior. Só se fala de futebol, só se fala de Inter e Grêmio, então, para mim uma das maiores rivalidades do país está lá.
E o seu momento atual? Hoje você não está como titular no Santos, porém, o Dorival Jr. tem várias opções para o ataque. Hoje ele pode contar contigo, com o Keirrison, Zé Eduardo, Madson e Neymar. Infelizmente o Ganso se machucou, o que é uma pena para quem gosta de futebol. No entanto, hoje tua equipe tem o Neymar, o Zé Eduardo em bom momento, o Keirrison que chegou com status de titular, mas chegou fora de forma e sem ritmo, e está se recuperando aos poucos, e tem o Marcel que está sempre entrado e tem feito gols, marcou contra o Avaí e contra o Flamengo. O Vuaden (árbitro da partida) viu perigo de gol e anulou o gol que daria a vitória para a sua equipe atual. Como você vê o momento atual, você sente que esse é o melhor momento na sua carreira até agora?
Ainda penso que posso melhorar. Aqui no Santos sempre que fiz gols foi entrando no decorrer das partidas, aproveitando as oportunidades. Ainda não tive a chance de jogar várias partidas como titular, então, estou buscando isso. É claro que é uma equipe grande, com jogadores de qualidade. Aqui dentro nossa equipe é muito forte, então, a gente tem que respeitar também os companheiros, a decisão do treinador. O importante para mim é ser útil à equipe e aqui no Santos eu tenho sido útil. Tenho conseguido entrar, fazer os gols e isso me deixa satisfeito. É claro que eu sempre vou procurar ser titular e creio que no futuro próximo eu possa conquistar isso. Falando do jogo contra o Flamengo, como você comentou, a gente conseguiu melhorar no segundo tempo, equilibramos o jogo. O árbitro erra e o jogador também pode errar. Futebol é bom por isso, não é uma ciência exata, e é por isso que é tão emocionante.
Como é estar jogando de centroavante sendo municiado por caras como Marquinhos, que está em excelente fase, Arouca, que está jogando mais que nunca, e o Neymar?
Para mim está sendo prazeroso demais jogar. A equipe está conseguindo encantar o Brasil. Claro que com a saída de alguns jogadores, o treinador vem buscando encontrar outras formar de jogar, mas todos os jogadores que foram citados têm muita qualidade. Além disso, a gente tem um ambiente muito bom e isso ajuda bastante, e eu quero estar pronto para as oportunidades que o time criar e fazer os gols lá na frente, sempre que for municiado.
E com a torcida, como você está? A torcida te para na rua para conversar e pedir gols?
Graças a Deus eu pude conquistar a confiança da torcida aqui também. É uma torcida difícil, pois estão acostumados a terem sempre grandes jogadores. Eles cobram muito um futebol bonito, mas pelos gols que eu venho fazendo, a torcida confia que, sempre que eu entrar, farei gol. Sempre que encontro um torcedor na rua ele me dá apoio e isso me deixa muito satisfeito e feliz.
Como torcedor do Coritiba e amante de futebol, eu tenho reparado que você não tem mais cobrado faltas, coisa que estava fazendo muito bem quando saiu do Coritiba, sempre no melhor estilo tijolada. O que houve?
Realmente, a gente até comenta isso nos treinamentos. O pessoal sempre lembra, mas aqui no Santos, quando o Ganso estava jogando as faltas mais próximas da área, ficavam para ele e para o Marquinhos. Para eu bater, a falta tem que ser um pouco mais distante. Eu tenho treinado isso no dia a dia, mas ainda não tive a oportunidade, mas eu vou continuar treinando isso para que, na hora eu que eu tenha a oportunidade de cobrar, eu possa fazer gols de falta aqui também.
O Dorival também já deixou claro que deverá designar um novo batedor de pênaltis. Aqui no Coritiba, você também tinha o costume de mandar uma tijolo para o gol, não dando chance para o goleiro. Está à disposição para essa responsabilidade também?
Com certeza. Eu venho treinando a cobrança de penalidades diariamente e tenho um bom aproveitamento tanto em treino quanto em jogos e se ele optar por mim para bater, vou assumir isso, mas a gente tem outros jogadores de qualidade no time. O Neymar também tem a nossa confiança. Não é porque perdeu que vai deixar de bater. A gente é um grupo, então tem que levantar a cabeça e dar seqüência ao campeonato.
Como você vê a possibilidade de voltar para o Coritiba? Esse retorno já foi ventilado algumas vezes, mas ainda não se concretizou. Qual a sua opinião sobre isso?
Sempre passa isso pela minha cabeça, eu não sei se é por ter sido criado na base do Coritiba, fiquei 5 ou 6 anos no clube, meu carinho pelo Coritiba não vai acabar nunca, eu não vou ficar satisfeito na minha carreira se eu não voltar a jogar lá, mas eu quero voltar podendo jogar em alto nível, não quero jogar para encerrar a carreira ou coisa assim. Quero voltar para jogar bem e dar alegrias para o torcedor. Eu sei que quando eu saí deixei uma imagem muito boa, pois tinha dado muitas alegrias para o torcedor e eu quero buscar isso novamente dentro do Coritiba, por ser o clube que me proporcionou tudo dentro da minha carreira. Eu tenho contrato com o Santos até dezembro. Não sei se vou permanecer aqui, e se eu não permanecer aqui, tenho uma vontade muito grande de voltar para o Coritiba e, se isso acontecer, vou ficar muito feliz.
Quando jogou pelo Coritiba, você chegou a jogar pela Seleção Brasileira junto com o Adriano (lateral esquerdo, atualmente no Barcelona), certo?
Sim. Eu fazia dupla de ataque com o Robinho. Foi uma época de muita felicidade. Aquele time tinha jogadores de muita qualidade: Diego, Robinho, Adriano (ex-Coxa), Dagoberto, Alex (zagueiro do Chelsea), Maicon, Daniel Alves, Nilmar. Era um time que só tinha jogador bom e eu fazendo parte daquele grupo, me sentia muito honrado. Para mim, foi muito boa aquela época.
Eu me lembro de você metendo uns golzinhos por lá também.
Isso. Naquele pré-olímpico, em 7 jogos eu fiz 4 gols. Fui artilheiro do torneio junto com o Robinho. Isso foi muito bom.
Qual o seu sonho profissional hoje?
Olha, eu já conquistei alguns títulos na minha carreira, já fui Campeão em vários estados, da Copa do Brasil agora. Participei do Campeonato Brasileiro pelo São Paulo em 2007, onde fomos campeões, e eu tive participação nesse título, então, na questão de títulos, eu conquistei bastante, mas um sonho que eu tenho é de voltar a jogar no Coritiba, de ser novamente artilheiro lá, de dar alegrias novamente à torcida do Coritiba. Eu fiquei muito triste quando o Coritiba caiu novamente essa última vez e teve aquela confusão toda dentro do estádio e do clube não poder jogar no Couto, mas esse tempo já está passando, o Coritiba vai poder voltar a jogar novamente no Couto Pereira e com certeza vai subir. Um sonho que eu tenho é de poder voltar ao Coritiba e poder dar alegria ao torcedor.
Sonha em voltar para a Europa também?
Eu já vou fazer 29 anos. Não sei se volto para a Europa ou não. Claro que a gente nunca pode fechar as portas para nada. Se houver alguma proposta interessante eu vou pensar. O futuro está nas mãos de Deus e eu vou continuar fazendo o meu trabalho.
Durante o papo, eu reparei que na sua canela há uma cicatriz aparentemente bem recente. O que aconteceu aí?
Ah, isso foi uma entrada no jogo contra o Fluminense que o zagueiro pegou por cima da caneleira e acabou fazendo um corte na minha canela, mas já está cicatrizado. Se eu for marcar o tanto de pancada que eu levo por jogo... Ontem (05/09) mesmo eu dei uma cabeçada no Correia, que foi até perigoso, machucou a cabeça dele, mas como futebol é um esporte de muito contato, a gente sempre corre esse risco.
Centroavante que não tem medo de cara feia de zagueiro tem esse revés, tem que ser parado de algum jeito.
É verdade. E tenho um estilo de jogo onde eu me entrego muito em campo e a todo o momento levo bastante pancada e às vezes também a gente bate também, mas sempre com lealdade e buscando fazer gols, que é o que eu sei fazer.
Eu em nome do Geraldinos.com e do Consulado do Coritiba, gostaria de agradecer ao Marcel pela oportunidade, o atleta se mostrou SEMPRE extremamente cortês, educado e solícito com o projeto da entrevista e colaborou com o máximo que pode de seu tempo para que a entrevista se realizasse.
Ao Marcel meu muito obrigado e espero poder vê-lo em breve vestindo novamente a camisa 9 do Coxa.
Saudações Sempre Alviverdes.
DESPEDIDA EM ALTO ESTILO
O Coritiba vai a Joinville nesta quarta-feira buscando somar mais três pontos na competição, se manter no G4 e retornar à primeira divisão no ano que vem.
A partida de hoje marca o fim de nossa punição, sim, este será o décimo e último jogo de nossa pena, imposta pelo totalmente parcial e tendencioso STJD e como dia 8 de setembro também é feriado em Curitiba, um bom número de torcedores é esperado na Manchester catarinense, todos sedentos por uma boa apresentação e vitória do Coxa frente ao perigoso time do Náutico, quinto colocado na competição com 31 pontos, somente dois a menos que o Coxa.
Para a partida de abertura do returno, novamente teremos mudanças no time esmeraldino, Edson Bastos, Leandro Donizete e Dudu, seguem no departamento médico, Marcos Paulo recebeu o terceiro cartão amarelo e Marcos Aurélio será poupado. Desta forma, buscando segurar o perigoso ataque do time do Náutico, o qual que deverá ser formado pelo hábil Erick Flores e pelos perigosos Evando e Geílson, Ney Franco deverá mandar a campo, um time montado no esquema 3-5-2 com Cleiton completando a defesa ao lado de Jeci e Pereira, outras novidades serão as entradas de Fabinho Capixaba no lugar de Ângelo, Dênis no lugar de Lucas Mendes e Leonardo no lugar de Betinho.
O esquema adotado tem como função, tentar neutralizar ou minimizar as falhas que vem ocorrendo na defesa, que novamente voltou a jogar em linha na partida contra o Guaratinguetá, reforçar o meio de campo e fazer que com isso a bola chegue com qualidade ao ataque, na teoria uma bola solução, mas se na prática a vontade de vencer e a raça apresentados no inicio do primeiro turno não estiverem presentes, não deverá apresentar o resultado esperado.
Em minha opinião, os concorrentes “pegaram a manha” do Coritiba, isso explicaria o porquê de a marcação ter se tornado tão mais eficiente e cabe ao técnico Ney Franco reverter isso, bem como, cabe aos jogadores, fugirem desse ferrolho e buscarem dar opção aos companheiros de frente. Da mesma forma, os jogadores não podem se deixar levar pela expectativa da torcida em voltar para casa, pois antes desse retorno teremos 2 jogos pela frente (Náutico e América-MG), ou seja, mais 6 pontos importantíssimos em disputa.
Mesmo, com um retrospecto recente muito ruim dentro do campeonato (4 derrotas em 6 jogos) a maravilhosa torcida Alviverde se fará presente no estádio, empurrando o Coxa prá cima do timbu, em busca de uma boa apresentação e vitória do time da “casa”, para somar mais três pontos que são fundamentais em nossa contagem regressiva rumo ao retorno à Série A, que é nosso lugar.
Saudações Sempre Alviverdes.
A partida de hoje marca o fim de nossa punição, sim, este será o décimo e último jogo de nossa pena, imposta pelo totalmente parcial e tendencioso STJD e como dia 8 de setembro também é feriado em Curitiba, um bom número de torcedores é esperado na Manchester catarinense, todos sedentos por uma boa apresentação e vitória do Coxa frente ao perigoso time do Náutico, quinto colocado na competição com 31 pontos, somente dois a menos que o Coxa.
Para a partida de abertura do returno, novamente teremos mudanças no time esmeraldino, Edson Bastos, Leandro Donizete e Dudu, seguem no departamento médico, Marcos Paulo recebeu o terceiro cartão amarelo e Marcos Aurélio será poupado. Desta forma, buscando segurar o perigoso ataque do time do Náutico, o qual que deverá ser formado pelo hábil Erick Flores e pelos perigosos Evando e Geílson, Ney Franco deverá mandar a campo, um time montado no esquema 3-5-2 com Cleiton completando a defesa ao lado de Jeci e Pereira, outras novidades serão as entradas de Fabinho Capixaba no lugar de Ângelo, Dênis no lugar de Lucas Mendes e Leonardo no lugar de Betinho.
O esquema adotado tem como função, tentar neutralizar ou minimizar as falhas que vem ocorrendo na defesa, que novamente voltou a jogar em linha na partida contra o Guaratinguetá, reforçar o meio de campo e fazer que com isso a bola chegue com qualidade ao ataque, na teoria uma bola solução, mas se na prática a vontade de vencer e a raça apresentados no inicio do primeiro turno não estiverem presentes, não deverá apresentar o resultado esperado.
Em minha opinião, os concorrentes “pegaram a manha” do Coritiba, isso explicaria o porquê de a marcação ter se tornado tão mais eficiente e cabe ao técnico Ney Franco reverter isso, bem como, cabe aos jogadores, fugirem desse ferrolho e buscarem dar opção aos companheiros de frente. Da mesma forma, os jogadores não podem se deixar levar pela expectativa da torcida em voltar para casa, pois antes desse retorno teremos 2 jogos pela frente (Náutico e América-MG), ou seja, mais 6 pontos importantíssimos em disputa.
Mesmo, com um retrospecto recente muito ruim dentro do campeonato (4 derrotas em 6 jogos) a maravilhosa torcida Alviverde se fará presente no estádio, empurrando o Coxa prá cima do timbu, em busca de uma boa apresentação e vitória do time da “casa”, para somar mais três pontos que são fundamentais em nossa contagem regressiva rumo ao retorno à Série A, que é nosso lugar.
Saudações Sempre Alviverdes.
FIM DO PRIMEIRO TURNO
Fim de primeiro turno, o Coritiba fecha a primeira parte do campeonato na terceira posição e alcança a terceira opção da meta, finalizando o turno dentro do G4 com 33 pontos, três atrás do primeiro colocado e dois atrás do segundo.
Dentro das metas traçadas pela equipe de gestores do Glorioso, duas foram abandonadas pelo caminho, sendo elas: fechar o primeiro turno com 40 pontos, e depois fechar primeiro turno na primeira colocação.
A diferença de pontos para o primeiro colocado pode deixar o torcedor mais desavisado tranqüilo e confiante para o acesso deste ano, porém, analisando friamente o histórico dos jogos do Coritiba, ao menos eu fico preocupado, visto que nas últimas seis partidas perdemos quatro e ganhamos duas. Se não bastasse isso, devemos recordar que duas das partidas em que fomos derrotados foram para Ipatinga e Duque de Caxias, dois times que estavam firmes e fortes na Z4.
Alcançar 33 pontos significa que, no meio do campeonato, pontuamos metade do necessário para voltar à Série A, porém, prevejo um segundo turno muito mais difícil que o primeiro, ou seja, teremos que reforçar o elenco em algumas peças e jogar muito mais bola nesta segunda etapa do campeonato.
Para melhorar nosso cenário, dia 18 estaremos de volta à nossa casa, com isso, o time ganha um 12º jogador, pois a torcida com certeza empurrará o Verdão para cima de todos que pisarem no Alto da Glória para tentar nos enfrentar. No entanto, queremos um time para levar no colo, e não para carregar nas costas.
EM 2010 SUBIR É OBRIGAÇÃO
Saudações Sempre Alviverdes.
Dentro das metas traçadas pela equipe de gestores do Glorioso, duas foram abandonadas pelo caminho, sendo elas: fechar o primeiro turno com 40 pontos, e depois fechar primeiro turno na primeira colocação.
A diferença de pontos para o primeiro colocado pode deixar o torcedor mais desavisado tranqüilo e confiante para o acesso deste ano, porém, analisando friamente o histórico dos jogos do Coritiba, ao menos eu fico preocupado, visto que nas últimas seis partidas perdemos quatro e ganhamos duas. Se não bastasse isso, devemos recordar que duas das partidas em que fomos derrotados foram para Ipatinga e Duque de Caxias, dois times que estavam firmes e fortes na Z4.
Alcançar 33 pontos significa que, no meio do campeonato, pontuamos metade do necessário para voltar à Série A, porém, prevejo um segundo turno muito mais difícil que o primeiro, ou seja, teremos que reforçar o elenco em algumas peças e jogar muito mais bola nesta segunda etapa do campeonato.
Para melhorar nosso cenário, dia 18 estaremos de volta à nossa casa, com isso, o time ganha um 12º jogador, pois a torcida com certeza empurrará o Verdão para cima de todos que pisarem no Alto da Glória para tentar nos enfrentar. No entanto, queremos um time para levar no colo, e não para carregar nas costas.
EM 2010 SUBIR É OBRIGAÇÃO
Saudações Sempre Alviverdes.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
COM DIREITO A "OLÉ"
Com direito a grito de olé da torcida que compareceu ao estádio, o time do Figueirense venceu a partida do último sábado, chegou aos 34 pontos e se isolou na liderança da Série B. O Coritiba caiu para a quarta posição, com 30 trinta pontos, apenas um ponto à frente do quinto colocado e a dois pontos do oitavo.
Infelizmente, essa é a maneira pela qual tenho que descrever a quarta derrota do Coritiba em 5 partidas (a terceira seguida). O técnico Ney Franco mandou a campo um time mais fechado, com Sandro, Andrade e Leo Gago nos lugares de Dudu, Marcos Paulo e Leandro Donizete. Sinceramente, não entendo a razão pela qual Ney sacou Dudu. Ele vinha sendo uma de nossas únicas chances de ter algo realmente ofensivo. Leandro Donizete estava lesionado, Marcos Paulo não vinha bem. Essas mudanças, até compreendo, mas não consigo aceitar a preferência por Sandro ao invés de Enrico e a presença de Dudu no banco.
Ney disse durante a semana que precisava de um esquema novo e, ao meu ver, entrou para empatar. Como quem joga para empatar perde... O castigo até que demorou. O primeiro gol do time catarinense veio somente aos 42 minutos do primeiro tempo, após uma cobrança de escanteio e falha bisonha na marcação de Betinho. Este, aliás, foi outra peça nula em campo. Até tomar esse gol, o Coritiba já tinha escapado de uns 3. Se não fosse pela sorte, o placar do primeiro tempo seria muito mais elástico.
Veio o segundo tempo e o Coritiba volta com Marcos Paulo no lugar de Leo Gago e Dudu no lugar de Betinho. Com isso, o time melhorou, estava na jugular do Figueirense, parecia que ia empatar, mas tinha um problema: Não conseguia transformar o domínio em gols e os chutes surgiam sem perigo. No entanto, o Coritiba chutou mais nos 18 minutos em que Dudu esteve em campo (8 chutes) do que no primeiro tempo inteiro (2 chutes). Quando eu estava começando a ficar esperançoso, Dudu chuta ao gol e quando cai, torce o pé. Como o Ney não tinha levado o Renatinho, pois preferiu o Thiago Real (outro que poderia ser emprestado), teve que colocar o Enrico. Com essa mudança, o jogo ficou mais morno. Marcos Aurélio e Rafinha estavam muito marcados e o primeiro não conseguia se livrar do marcador, mas inegavelmente o time estava melhor que na etapa inicial. Infelizmente, em mais uma jogada em cima da fraca zaga do Coritiba, que continua jogando em linha, surge o segundo gol do Figueirense.
Dessa derrota, algumas conclusões e atitudes têm que ser comentadas:
1) O banco fez bem para Marcos Paulo que voltou a jogar bem e chutar a gol.
2) A ZAGA NÃO PODE JOGAR EM LINHA. MINHA IRMÃ E MINHA NAMORADA SABEM DISSO, SERÁ QUE O NEY NÃO ENXERGA? Ainda mais se a zaga que fica em linha é formada por Triguinho, Angelo, Jeci e Pereira.
3) Triguinho não pode jogar no Coritiba. Eu fui um entusiasta da contratação do lateral, mas infelizmente não tem como ele jogar aqui. Aos quinze minutos de jogo, Triguinho tinha dado 4 passes, TODOS errados. Pelo menos não jogará a próxima partida.
4) Angelo não é jogador de futebol. Ele pode largar a profissão ou ir jogar no time das terras baixas, no Coxa não, pelo amor de Deus. Coloca um cone no lugar dele que ao menos alguém pode efetuar uma tabela. Infelizmente, não é mais o jogador que teve boas passagens no interior do Paraná e nos Coloridos, ou seja, típico jogador de time pequeno.
5) Pereira e Jeci não podem jogar juntos, com esquema 4-4-2. A zaga fica lenta. Isso era camuflado no Campeonato Paranaense por causa do fraco nível da competição e das boas apresentações de Demerson. Para eles jogarem juntos, tem que ser em 3-5-2, de preferência com o Cleiton.
6) Betinho não é jogador para o Coritiba. O leitor pode até defender o atleta, dizer que a bola não chega. O problema é que quando a bola chega, o cara consegue fazer falta de ataque. Nunca tinha visto um cara conseguir isso com tanta “competência”.
7) Ney Franco tirou do time os jogadores errados. Dudu não podia sair do time. Se for para tirar o Marcos Paulo para colocar o Sandro, então deixe o “Cegonhão” em campo. Quem tinha que sair não saiu. Por que continuamos com Pereira e Jeci se temos o Cleiton no banco? Será que mais ninguém viu o Campeonato Paulista desse ano? Ou será que é porque o Pereira é figurão? No futebol tem que jogar quem está melhor, então saque o Pereira do time.
Após ler tudo isso o leitor me pergunta:
- João, você acredita que o Coxa sobe?
- Acredito sim.
- Acredita que podemos ser campeões?
- Acredito sim.
- A gente sobe com esse time?
- Não acredito.
Não acredito e não é de hoje. Faz tempo que venho criticando o elenco, principalmente a zaga. Será que a diretoria não percebe que com esse time entramos com, no mínimo, dois a menos em campo? Não tem como negar que o Coritiba precisa de dois laterais e um atacante. Não podemos esperar pelo Bill. O cara não vinha bem, quebrou a perna, está afastado desde 21 de maio. Quando voltar, precisará de um período para recuperar a confiança. Isso levará mais ou menos um mês. Até lá, o campeonato já era.
Ainda não terminei de reclamar não. Agora o alvo é o Ximenes. No dia 24 de agosto, após a derrota para o Duque de Caxias, o Coordenador de Futebol do Coritiba disparou: “Perdemos a liderança e o Duque de Caxias poderia até fazer mais e cabe ao treinador encontrar as soluções, mas temos que lembrar que o campeonato segue”. Já na sexta-feira, o mesmo indivíduo disse que esperava uma resposta técnica e tática para o jogo contra o Figueirense. Maravilha! Concordo com ele, mas primeiro o treinador precisa de um elenco descente. Com Angelo, Triguinho, Sandro, Betinho, Ramon, Andrade e Jefferson não dá. Antes de criticar e apontar o dedo, Sr. Ximenes, lembre-se que cada um deve fazer sua parte. Porque o senhor não faz a sua e traz dois laterais e um “fazedor de gols”? Ser pedra é fácil, difícil é ser vidraça. O Ney tem sim sua parcela de culpa. A zaga segue em linha e o treinador parece que não percebe, mas repito o que já havia dito na coluna da semana passada: TEMOS QUE REFORÇAR ESSE TIME COM URGÊNCIA. AMANHÃ PODE SER TARDE DEMAIS. Ninguém respeita esse time do Coritiba, e sabem por quê? Porque o ataque e os laterais não existem e a zaga é um convite à felicidade.
Não quero ser o arauto do apocalipse, como já fui chamado por diversas vezes por amigos, mas as cicatrizes de 2006 ainda estão abertas em meu coração e parece que a cada jogo alguém toca nessa ferida.
Para finalizar, fiquei sabendo que a diretoria e o Sr. Ximenes (que deve ser parente do NADAlin. Não, não larguei do teu pé e nem te esqueci não) estão analisando se o time precisa de reforços... Triste, mas é verdade. Isso não devia estar mais na cara que nariz do Bozo?
A meta de fechar o primeiro turno com 40 pontos já era. Podemos chegar a no máximo a 36 pontos e a meta de terminar no G4 está muito ameaçada. Lembremos ainda que precisamos de 65 pontos para subir.
EM 2010 SUBIR É OBRIGAÇÃO.
Saudações Sempre Alviverdes.
Infelizmente, essa é a maneira pela qual tenho que descrever a quarta derrota do Coritiba em 5 partidas (a terceira seguida). O técnico Ney Franco mandou a campo um time mais fechado, com Sandro, Andrade e Leo Gago nos lugares de Dudu, Marcos Paulo e Leandro Donizete. Sinceramente, não entendo a razão pela qual Ney sacou Dudu. Ele vinha sendo uma de nossas únicas chances de ter algo realmente ofensivo. Leandro Donizete estava lesionado, Marcos Paulo não vinha bem. Essas mudanças, até compreendo, mas não consigo aceitar a preferência por Sandro ao invés de Enrico e a presença de Dudu no banco.
Ney disse durante a semana que precisava de um esquema novo e, ao meu ver, entrou para empatar. Como quem joga para empatar perde... O castigo até que demorou. O primeiro gol do time catarinense veio somente aos 42 minutos do primeiro tempo, após uma cobrança de escanteio e falha bisonha na marcação de Betinho. Este, aliás, foi outra peça nula em campo. Até tomar esse gol, o Coritiba já tinha escapado de uns 3. Se não fosse pela sorte, o placar do primeiro tempo seria muito mais elástico.
Veio o segundo tempo e o Coritiba volta com Marcos Paulo no lugar de Leo Gago e Dudu no lugar de Betinho. Com isso, o time melhorou, estava na jugular do Figueirense, parecia que ia empatar, mas tinha um problema: Não conseguia transformar o domínio em gols e os chutes surgiam sem perigo. No entanto, o Coritiba chutou mais nos 18 minutos em que Dudu esteve em campo (8 chutes) do que no primeiro tempo inteiro (2 chutes). Quando eu estava começando a ficar esperançoso, Dudu chuta ao gol e quando cai, torce o pé. Como o Ney não tinha levado o Renatinho, pois preferiu o Thiago Real (outro que poderia ser emprestado), teve que colocar o Enrico. Com essa mudança, o jogo ficou mais morno. Marcos Aurélio e Rafinha estavam muito marcados e o primeiro não conseguia se livrar do marcador, mas inegavelmente o time estava melhor que na etapa inicial. Infelizmente, em mais uma jogada em cima da fraca zaga do Coritiba, que continua jogando em linha, surge o segundo gol do Figueirense.
Dessa derrota, algumas conclusões e atitudes têm que ser comentadas:
1) O banco fez bem para Marcos Paulo que voltou a jogar bem e chutar a gol.
2) A ZAGA NÃO PODE JOGAR EM LINHA. MINHA IRMÃ E MINHA NAMORADA SABEM DISSO, SERÁ QUE O NEY NÃO ENXERGA? Ainda mais se a zaga que fica em linha é formada por Triguinho, Angelo, Jeci e Pereira.
3) Triguinho não pode jogar no Coritiba. Eu fui um entusiasta da contratação do lateral, mas infelizmente não tem como ele jogar aqui. Aos quinze minutos de jogo, Triguinho tinha dado 4 passes, TODOS errados. Pelo menos não jogará a próxima partida.
4) Angelo não é jogador de futebol. Ele pode largar a profissão ou ir jogar no time das terras baixas, no Coxa não, pelo amor de Deus. Coloca um cone no lugar dele que ao menos alguém pode efetuar uma tabela. Infelizmente, não é mais o jogador que teve boas passagens no interior do Paraná e nos Coloridos, ou seja, típico jogador de time pequeno.
5) Pereira e Jeci não podem jogar juntos, com esquema 4-4-2. A zaga fica lenta. Isso era camuflado no Campeonato Paranaense por causa do fraco nível da competição e das boas apresentações de Demerson. Para eles jogarem juntos, tem que ser em 3-5-2, de preferência com o Cleiton.
6) Betinho não é jogador para o Coritiba. O leitor pode até defender o atleta, dizer que a bola não chega. O problema é que quando a bola chega, o cara consegue fazer falta de ataque. Nunca tinha visto um cara conseguir isso com tanta “competência”.
7) Ney Franco tirou do time os jogadores errados. Dudu não podia sair do time. Se for para tirar o Marcos Paulo para colocar o Sandro, então deixe o “Cegonhão” em campo. Quem tinha que sair não saiu. Por que continuamos com Pereira e Jeci se temos o Cleiton no banco? Será que mais ninguém viu o Campeonato Paulista desse ano? Ou será que é porque o Pereira é figurão? No futebol tem que jogar quem está melhor, então saque o Pereira do time.
Após ler tudo isso o leitor me pergunta:
- João, você acredita que o Coxa sobe?
- Acredito sim.
- Acredita que podemos ser campeões?
- Acredito sim.
- A gente sobe com esse time?
- Não acredito.
Não acredito e não é de hoje. Faz tempo que venho criticando o elenco, principalmente a zaga. Será que a diretoria não percebe que com esse time entramos com, no mínimo, dois a menos em campo? Não tem como negar que o Coritiba precisa de dois laterais e um atacante. Não podemos esperar pelo Bill. O cara não vinha bem, quebrou a perna, está afastado desde 21 de maio. Quando voltar, precisará de um período para recuperar a confiança. Isso levará mais ou menos um mês. Até lá, o campeonato já era.
Ainda não terminei de reclamar não. Agora o alvo é o Ximenes. No dia 24 de agosto, após a derrota para o Duque de Caxias, o Coordenador de Futebol do Coritiba disparou: “Perdemos a liderança e o Duque de Caxias poderia até fazer mais e cabe ao treinador encontrar as soluções, mas temos que lembrar que o campeonato segue”. Já na sexta-feira, o mesmo indivíduo disse que esperava uma resposta técnica e tática para o jogo contra o Figueirense. Maravilha! Concordo com ele, mas primeiro o treinador precisa de um elenco descente. Com Angelo, Triguinho, Sandro, Betinho, Ramon, Andrade e Jefferson não dá. Antes de criticar e apontar o dedo, Sr. Ximenes, lembre-se que cada um deve fazer sua parte. Porque o senhor não faz a sua e traz dois laterais e um “fazedor de gols”? Ser pedra é fácil, difícil é ser vidraça. O Ney tem sim sua parcela de culpa. A zaga segue em linha e o treinador parece que não percebe, mas repito o que já havia dito na coluna da semana passada: TEMOS QUE REFORÇAR ESSE TIME COM URGÊNCIA. AMANHÃ PODE SER TARDE DEMAIS. Ninguém respeita esse time do Coritiba, e sabem por quê? Porque o ataque e os laterais não existem e a zaga é um convite à felicidade.
Não quero ser o arauto do apocalipse, como já fui chamado por diversas vezes por amigos, mas as cicatrizes de 2006 ainda estão abertas em meu coração e parece que a cada jogo alguém toca nessa ferida.
Para finalizar, fiquei sabendo que a diretoria e o Sr. Ximenes (que deve ser parente do NADAlin. Não, não larguei do teu pé e nem te esqueci não) estão analisando se o time precisa de reforços... Triste, mas é verdade. Isso não devia estar mais na cara que nariz do Bozo?
A meta de fechar o primeiro turno com 40 pontos já era. Podemos chegar a no máximo a 36 pontos e a meta de terminar no G4 está muito ameaçada. Lembremos ainda que precisamos de 65 pontos para subir.
EM 2010 SUBIR É OBRIGAÇÃO.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
UMA PARTIDA PARA ESQUECER?
Como vamos falar da derrota de sábado, acredito ser desnecessário qualquer tipo de introdução ao assunto. Qualquer Coxa Branca do mundo sabe da piaba que o Verdão tomou sábado do medíocre time do Ipatinga.
A partida de sábado começou bem para nós. O Coxa dominava amplamente a partida e estava na jugular do time mineiro, o gol era questão de tempo e não deu outra, depois de linda e clássica jogada de Dudu, Rafinha se livrou de três zagueiros e fuzilou para o gol. Nesse momento pensei: “beleza, minha previsão vai se concretizar e vamos conseguir mais três pontinhos”. Ledo engano, logo na seqüência, depois de mais uma falha bisonha da zaga do Coritiba, que jogou a partida inteira em linha, o time do Ipatinga empatou a partida. A partir daí, a situação ficou irreconhecível, o Coritiba abdicou de marcar e um tal de Walter Minhoca começou a tomar conta da partida, e não é que esse cara, mesmo com esse nome ridículo, joga bem? Para piorar, ele marcou um golaço de falta e virou o jogo para o time da casa.
Quando o primeiro tempo acabou pensei: “bom, ainda bem que acabou. Agora o Ney acerta esse time”. Mais um engano. O time até voltou com vontade, mas aos nove minutos, veio o golpe de misericórdia, e pior, na forma de fogo amigo. Ney Franco sacou Dudu e Angelo e colocou Ramon e Sandro. Sinceramente, não entendi essa. Angelo é peça nula no time, mas como não tinha outro... agora, tirar o Dudu, que vinha abrindo espaços na zaga do Ipatinga, foi um tiro no pé. Nem mesmo a entrada de Geraldo no lugar de Triguinho (que continua o mesmo, mas é melhor que Ângelo) arrumou a lambança, até porque, nesse momento já estávamos perdendo por 3x1. Ainda ia piorar. Marcos Paulo, o pior em campo (sim, conseguiu ser pior que Ângelo), fez um gol contra e, no fim da partida, um pênalti que foi muito bem cobrado por Alessandro, o artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série B de 2007, marcando seu segundo gol na partida e o quinto do Ipatinga.
Não vou fazer terra arrasada, dizer que tudo está errado, que o time não presta etc. Isso não é verdade, não vou enterrar uma bela campanha por causa de um jogo, mas se não está tudo errado, também está longe de estar tudo certo. Marcos Paulo, depois da Copa, parou de jogar o belo futebol que apresentava e isso começa a explicar o porquê do interesse do Coritiba em Leo Gago. Sinceramente, não consigo entender o que o Ney pensou ontem quando sacou o Dudu, que para mim era o melhor da partida, precisando ganhar. Que tirasse o Marcos Paulo que já não vinha bem. Colocar o Marcos Paulo na lateral, no lugar do Ângelo, tudo bem, o Cegonhão vem treinando ali, mas para fazer isso, tinha primeiro que corrigir a zaga que, repito, jogava em linha, ou seja, passar o Marcos para a lateral enfraqueceu ainda mais o setor defensivo. Aí o leitor me diz, tá bom seu corneta, palpiteiro, mas o que você faria então? Eu simplesmente sacaria o Triguinho e colocaria o Cleiton, abriria o Dudu e jogava o time para cima do Ipatinga e, se não desse certo, mais para a metade do segundo tempo, sacaria o Ângelo e colocaria o Renatinho no jogo. Queria ver se a mineirada ia segurar a nossa locomotiva.
Fim de jogo, Coritiba toma uma surra e vêm as entrevistas, blá, blá, blá, próximo jogo, futebol tem que ter respeito, blá, blá, blá, temos que esquecer essa partida... ESQUECER ESSA PARTIDA? ESQUECER ESSA PARTIDA PORCARIA NENHUMA. Essa partida tem que ser lembrada todos os dias. O Coritiba foi HUMILHADO por um time que era vice lanterna na Série B e estava mais fácil o Coritiba tomar mais quatro gols do que fazer um. Chegou um momento em que eu fui verificar se o Betinho ainda estava em campo, porque simplesmente não ouvia o nome do cara. Perdemos para um time que tem Leo Mineiro como titular e que conseguiu assustar por mais de uma vez nossa zaga. NÃO TEM QUE ESQUECER NADA, até porque se esquecer, amanhã faz novamente. Não adianta ficar a semana toda falando em respeito e na hora do jogo, entrar em campo de salto Luis XV. Isso é para outro time da capital. Essa derrota tem que ser lembrada todos os dias, como uma cicatriz no rosto, para que cada vez que nos olhemos no espelho nos lembremos da razão dela estar lá. Precisa funcionar da mesma maneira como se ensina a uma criança a não colocar a mão no fogo. Se fizer uma vez, não faz nunca mais. Simples assim.
Não se engane, amigo leitor, com o time do Duque de Caxias, que até rodada passada estava na zona de rebaixamento. Apesar de quase terem perdido para o bom time do Figueirense, nosso adversário na 17ª rodada tem um bom time, está se acertando e tem em Somália uma excelente referência de ataque.
Diretoria, não tem jeito, são necessários dois laterais e ao menos mais um atacante de referência. A hora de investir e corrigir é agora; Depois pode ser tarde demais e nos custar muito caro.
SUBIR É OBRIGAÇÃO, O RESTO É BÔNUS.
Saudações Sempre Alviverdes.
A partida de sábado começou bem para nós. O Coxa dominava amplamente a partida e estava na jugular do time mineiro, o gol era questão de tempo e não deu outra, depois de linda e clássica jogada de Dudu, Rafinha se livrou de três zagueiros e fuzilou para o gol. Nesse momento pensei: “beleza, minha previsão vai se concretizar e vamos conseguir mais três pontinhos”. Ledo engano, logo na seqüência, depois de mais uma falha bisonha da zaga do Coritiba, que jogou a partida inteira em linha, o time do Ipatinga empatou a partida. A partir daí, a situação ficou irreconhecível, o Coritiba abdicou de marcar e um tal de Walter Minhoca começou a tomar conta da partida, e não é que esse cara, mesmo com esse nome ridículo, joga bem? Para piorar, ele marcou um golaço de falta e virou o jogo para o time da casa.
Quando o primeiro tempo acabou pensei: “bom, ainda bem que acabou. Agora o Ney acerta esse time”. Mais um engano. O time até voltou com vontade, mas aos nove minutos, veio o golpe de misericórdia, e pior, na forma de fogo amigo. Ney Franco sacou Dudu e Angelo e colocou Ramon e Sandro. Sinceramente, não entendi essa. Angelo é peça nula no time, mas como não tinha outro... agora, tirar o Dudu, que vinha abrindo espaços na zaga do Ipatinga, foi um tiro no pé. Nem mesmo a entrada de Geraldo no lugar de Triguinho (que continua o mesmo, mas é melhor que Ângelo) arrumou a lambança, até porque, nesse momento já estávamos perdendo por 3x1. Ainda ia piorar. Marcos Paulo, o pior em campo (sim, conseguiu ser pior que Ângelo), fez um gol contra e, no fim da partida, um pênalti que foi muito bem cobrado por Alessandro, o artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série B de 2007, marcando seu segundo gol na partida e o quinto do Ipatinga.
Não vou fazer terra arrasada, dizer que tudo está errado, que o time não presta etc. Isso não é verdade, não vou enterrar uma bela campanha por causa de um jogo, mas se não está tudo errado, também está longe de estar tudo certo. Marcos Paulo, depois da Copa, parou de jogar o belo futebol que apresentava e isso começa a explicar o porquê do interesse do Coritiba em Leo Gago. Sinceramente, não consigo entender o que o Ney pensou ontem quando sacou o Dudu, que para mim era o melhor da partida, precisando ganhar. Que tirasse o Marcos Paulo que já não vinha bem. Colocar o Marcos Paulo na lateral, no lugar do Ângelo, tudo bem, o Cegonhão vem treinando ali, mas para fazer isso, tinha primeiro que corrigir a zaga que, repito, jogava em linha, ou seja, passar o Marcos para a lateral enfraqueceu ainda mais o setor defensivo. Aí o leitor me diz, tá bom seu corneta, palpiteiro, mas o que você faria então? Eu simplesmente sacaria o Triguinho e colocaria o Cleiton, abriria o Dudu e jogava o time para cima do Ipatinga e, se não desse certo, mais para a metade do segundo tempo, sacaria o Ângelo e colocaria o Renatinho no jogo. Queria ver se a mineirada ia segurar a nossa locomotiva.
Fim de jogo, Coritiba toma uma surra e vêm as entrevistas, blá, blá, blá, próximo jogo, futebol tem que ter respeito, blá, blá, blá, temos que esquecer essa partida... ESQUECER ESSA PARTIDA? ESQUECER ESSA PARTIDA PORCARIA NENHUMA. Essa partida tem que ser lembrada todos os dias. O Coritiba foi HUMILHADO por um time que era vice lanterna na Série B e estava mais fácil o Coritiba tomar mais quatro gols do que fazer um. Chegou um momento em que eu fui verificar se o Betinho ainda estava em campo, porque simplesmente não ouvia o nome do cara. Perdemos para um time que tem Leo Mineiro como titular e que conseguiu assustar por mais de uma vez nossa zaga. NÃO TEM QUE ESQUECER NADA, até porque se esquecer, amanhã faz novamente. Não adianta ficar a semana toda falando em respeito e na hora do jogo, entrar em campo de salto Luis XV. Isso é para outro time da capital. Essa derrota tem que ser lembrada todos os dias, como uma cicatriz no rosto, para que cada vez que nos olhemos no espelho nos lembremos da razão dela estar lá. Precisa funcionar da mesma maneira como se ensina a uma criança a não colocar a mão no fogo. Se fizer uma vez, não faz nunca mais. Simples assim.
Não se engane, amigo leitor, com o time do Duque de Caxias, que até rodada passada estava na zona de rebaixamento. Apesar de quase terem perdido para o bom time do Figueirense, nosso adversário na 17ª rodada tem um bom time, está se acertando e tem em Somália uma excelente referência de ataque.
Diretoria, não tem jeito, são necessários dois laterais e ao menos mais um atacante de referência. A hora de investir e corrigir é agora; Depois pode ser tarde demais e nos custar muito caro.
SUBIR É OBRIGAÇÃO, O RESTO É BÔNUS.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
CORITIBA X são caetano - ASNEIRA PROVIDENCIAL.
Estava eu, na terça-feira, assistindo a uma partida do Coritiba contra o São Caetano, chateado pela falta de objetividade do time Alviverde e já preocupado com a atuação de Alicio Pena Jr., quando, sem me dar conta, me deparei com um lance que com certeza entrará para a história da torcida Coxa, porém, de maneira negativa.
Primeiramente, para a boa ordem de nossa prosa, vamos esclarecer alguns fatos:
1) O Coritiba tem que jogar com um centroavante fixo, isso é fato. O time está acostumado a jogar assim há muito tempo e é difícil mudar isso da noite para o dia, porém, por questões contratuais, o Betinho não pode jogar.
2) Ramon não é centroavante, ele até rende algo de segundo volante. Daí para frente, é melhor colocar um cone no lugar dele, pelo menos o cone não vai errar passe de dois metros.
3) Não basta jogar bem, tem que fazer gols. Ter maior posse de bola e ficar atacando sem chutar ou sem levar perigo é igual a ter uma Lamborghini (Ferrari lembra vermelho e não gosto dessa cor) e não poder passar de 60 km/h.
4) O Coritiba tem que ir às compras. Precisamos de dois laterais, um direito e um esquerdo, e de um centroavante. Betinho ainda não me convenceu e Bill deixou de ser minha esperança de gols.
Esclarecidos os pontos, podemos voltar ao jogo. O Coritiba estava bem no jogo, dominava (ver item 3), até sofrer o primeiro gol do São Caetano. Mais uma vez uma falha bisonha da zaga, que ficou olhando o ataque do time paulista. Daí em diante, a coisa degringolou. O Coxa se tornou um bando tentando resolver tudo na base da raça e não é assim que se faz. Tínhamos mais futebol. Se mantivéssemos a cabeça no lugar, talvez tivéssemos melhor sorte.
Agora vamos ao ponto alto do jogo: a grande, absurda, medonha, bizarra, dantesca, vergonhosa e bisonha falha da arbitragem. Vinha o São Caetano para o ataque, quando a bandeirinha levantou seu instrumento de trabalho, anotando impedimento do time azul. A zaga do Coxa parou e, de repente, a moça abaixou a bandeira (tipo, RÁÁÁÁ PEGADINHA DO MALLANDRO). O “árbitro” Alicio Pena Jr. mandou seguir o lance, resultado: Pereira fez um pênalti (prá mim não foi não), foi expulso e tomamos o segundo gol, terminando o segundo tempo perdendo por dois a zero.
O Coxa ainda voltou melhor para o segundo tempo. Marcos Aurélio fez mais um golaço de falta, mas o time não teve forças para empatar a partida. O elenco Alviverde ainda saiu aplaudido pela torcida, que reconheceu o esforço e a asneira que arquitetou o resultado.
Não estou reclamando do resultado. Continuamos líderes. O São Caetano sempre foi uma asa negra em nosso caminho. O Alicio Pena Jr. sempre foi classificado por mim no mesmo nível de Paulo Cesar Oliveira, Roman, Gaciba e Cerdeira, ou seja, os grandes arquitetos e engenheiros de resultados contra o Coxa. Estou sendo muito severo? Leia o histórico amigão. É impressionante, mas esses indivíduos só erram contra o Coritiba.
No entanto, o que me preocupa mesmo é a falta de opções para o ataque. Nada contra o Betinho. O menino é esforçado, tem feito seus golzinhos, mas ainda é pouco. Eu tinha esperança de que o Coritiba realmente estivesse negociando com o Reinaldo, mas o Vilson desmentiu a informação e nos disse para ficar tranqüilos porque o Bill está voltando (durma com um barulho desses). Eu até era um entusiasta da contratação do Bill. Tinha certeza de que ia dar certo, mas infelizmente me enganei. Entretanto, sinceramente, torço para que o cara volte e arrebente, sempre torcerei para quem veste a camisa do Coxa. Não importa se está em má fase, sempre terá meu apoio.
Conversando com minha família sobre meu descontentamento com o ataque Coxa, me foi questionado quem poderíamos colocar no lugar. Não podemos considerar mais Pedrão, que assinou com o Goiás e nem com o Reinaldo, que fechou com o Guaraní. Bom, penso que sobraria somente o Rodriguinho, que não vem sendo aproveitado no “florminense”, mas acredito que a base salarial fica fora do que pretendemos. Como fiquei sem opções, mandei a resposta padrão: “isso é com o Ximenes. Ele é muito bem remunerado para resolver esses problemas”. Ok, realmente está difícil achar um “9” que agrade a todos e que caiba em nosso orçamento, então... sorte a Betinho e Bill. Que eles consigam marcar os gols que vão nos ajudar a voltar à primeira divisão.
Saudações Sempre Alviverdes.
Primeiramente, para a boa ordem de nossa prosa, vamos esclarecer alguns fatos:
1) O Coritiba tem que jogar com um centroavante fixo, isso é fato. O time está acostumado a jogar assim há muito tempo e é difícil mudar isso da noite para o dia, porém, por questões contratuais, o Betinho não pode jogar.
2) Ramon não é centroavante, ele até rende algo de segundo volante. Daí para frente, é melhor colocar um cone no lugar dele, pelo menos o cone não vai errar passe de dois metros.
3) Não basta jogar bem, tem que fazer gols. Ter maior posse de bola e ficar atacando sem chutar ou sem levar perigo é igual a ter uma Lamborghini (Ferrari lembra vermelho e não gosto dessa cor) e não poder passar de 60 km/h.
4) O Coritiba tem que ir às compras. Precisamos de dois laterais, um direito e um esquerdo, e de um centroavante. Betinho ainda não me convenceu e Bill deixou de ser minha esperança de gols.
Esclarecidos os pontos, podemos voltar ao jogo. O Coritiba estava bem no jogo, dominava (ver item 3), até sofrer o primeiro gol do São Caetano. Mais uma vez uma falha bisonha da zaga, que ficou olhando o ataque do time paulista. Daí em diante, a coisa degringolou. O Coxa se tornou um bando tentando resolver tudo na base da raça e não é assim que se faz. Tínhamos mais futebol. Se mantivéssemos a cabeça no lugar, talvez tivéssemos melhor sorte.
Agora vamos ao ponto alto do jogo: a grande, absurda, medonha, bizarra, dantesca, vergonhosa e bisonha falha da arbitragem. Vinha o São Caetano para o ataque, quando a bandeirinha levantou seu instrumento de trabalho, anotando impedimento do time azul. A zaga do Coxa parou e, de repente, a moça abaixou a bandeira (tipo, RÁÁÁÁ PEGADINHA DO MALLANDRO). O “árbitro” Alicio Pena Jr. mandou seguir o lance, resultado: Pereira fez um pênalti (prá mim não foi não), foi expulso e tomamos o segundo gol, terminando o segundo tempo perdendo por dois a zero.
O Coxa ainda voltou melhor para o segundo tempo. Marcos Aurélio fez mais um golaço de falta, mas o time não teve forças para empatar a partida. O elenco Alviverde ainda saiu aplaudido pela torcida, que reconheceu o esforço e a asneira que arquitetou o resultado.
Não estou reclamando do resultado. Continuamos líderes. O São Caetano sempre foi uma asa negra em nosso caminho. O Alicio Pena Jr. sempre foi classificado por mim no mesmo nível de Paulo Cesar Oliveira, Roman, Gaciba e Cerdeira, ou seja, os grandes arquitetos e engenheiros de resultados contra o Coxa. Estou sendo muito severo? Leia o histórico amigão. É impressionante, mas esses indivíduos só erram contra o Coritiba.
No entanto, o que me preocupa mesmo é a falta de opções para o ataque. Nada contra o Betinho. O menino é esforçado, tem feito seus golzinhos, mas ainda é pouco. Eu tinha esperança de que o Coritiba realmente estivesse negociando com o Reinaldo, mas o Vilson desmentiu a informação e nos disse para ficar tranqüilos porque o Bill está voltando (durma com um barulho desses). Eu até era um entusiasta da contratação do Bill. Tinha certeza de que ia dar certo, mas infelizmente me enganei. Entretanto, sinceramente, torço para que o cara volte e arrebente, sempre torcerei para quem veste a camisa do Coxa. Não importa se está em má fase, sempre terá meu apoio.
Conversando com minha família sobre meu descontentamento com o ataque Coxa, me foi questionado quem poderíamos colocar no lugar. Não podemos considerar mais Pedrão, que assinou com o Goiás e nem com o Reinaldo, que fechou com o Guaraní. Bom, penso que sobraria somente o Rodriguinho, que não vem sendo aproveitado no “florminense”, mas acredito que a base salarial fica fora do que pretendemos. Como fiquei sem opções, mandei a resposta padrão: “isso é com o Ximenes. Ele é muito bem remunerado para resolver esses problemas”. Ok, realmente está difícil achar um “9” que agrade a todos e que caiba em nosso orçamento, então... sorte a Betinho e Bill. Que eles consigam marcar os gols que vão nos ajudar a voltar à primeira divisão.
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 8 de agosto de 2010
FELIZ DIA DOS PAIS
Hoje não quero falar de futebol, ou melhor, não quero falar sobre a rodada, sobre liderança, sobre vitória no clássico. Tudo isso é fantástico, mas hoje quero falar sobre a pessoa que me apresentou o verdadeiro amor da minha vida.
Meu pai é português, veio da terrinha pequeno e se mudou para Curitiba quando já era um rapazote. Na faculdade começou a freqüentar os jogos do Coritiba junto com amigos, e já começava a se sentir atraído pelas cores verde e branca, mas o título heróico de 1968, com o gol de Paulo Vecchi no último minuto de jogo arrebatou o coração do Zitinho, que já estava dentro do gramado quando a bola entrou. Já ouvi tantas vezes essa história que já não tenho certeza se vi ou não o gol.
Meu pai começou a me levar nos jogos quando eu tinha apenas 6 anos. De lá prá cá, se passaram 25 anos. Lembro da primeira partida. Ganhamos de goleada, mas o primeiro título veio somente em 1985. Que título! Estive nos jogos contra o Santos e contra o Flamengo. Devo ter ido em mais jogos, mas desses eu me lembro bem. Lembro de uma algazarra tremenda depois de uma vitória contra o Santos por 2x1 que nos levou às semifinais. Lembro do gol no último minuto, pessoas que não se conheciam se abraçando...
Recordo-me muito bem do título paranaense de 1989, com aquele timaço que atropelava tudo o que via pela frente. Não tinha como segurar aquele esquadrão: Gérson, Márcio, Vica, João Pedro e Pecos (Mário Sérgio); Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto, Chicão e Serginho (Kazú). Um time extremamente ofensivo em que, do meio para a frente, todo mundo chutava e encantava o Brasil e encantaria ainda mais se não fosse por um safado (o mesmo de sempre).
Infelizmente, hoje meu pai não vai mais com tanta freqüência ao estádio. Diz que o estádio e o futebol já não são mais os mesmos, mas às vezes acompanha os filhos para matar a saudade.
Com meu pai aprendi que no estádio devemos incentivar o time, vaiar o adversário e, fora do campo, cobrar sempre que necessário. Acho até que levo este ensinamento a ferro e fogo demais, mas sou feliz assim.
Se um dia o bom Deus me agraciar com um filho (ou uma filha), pode ter certeza que vou pintar o quartinho de verde e branco, colocar roupinha do Coxa, e claro, levá-lo no estádio. Quem sabe até batizá-lo na Igreja ao lado do Couto, como foi feito com meu irmão. Não entendo isso como uma indução, pois é impossível não se apaixonar por esse time.
FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAIS ALVIVERDES.
Perguntar não ofende: o poodle Schmmidt vai denunciar o time do Goiás?
Semana que vem falamos de futebol...
Saudações Sempre Alviverdes.
Meu pai é português, veio da terrinha pequeno e se mudou para Curitiba quando já era um rapazote. Na faculdade começou a freqüentar os jogos do Coritiba junto com amigos, e já começava a se sentir atraído pelas cores verde e branca, mas o título heróico de 1968, com o gol de Paulo Vecchi no último minuto de jogo arrebatou o coração do Zitinho, que já estava dentro do gramado quando a bola entrou. Já ouvi tantas vezes essa história que já não tenho certeza se vi ou não o gol.
Meu pai começou a me levar nos jogos quando eu tinha apenas 6 anos. De lá prá cá, se passaram 25 anos. Lembro da primeira partida. Ganhamos de goleada, mas o primeiro título veio somente em 1985. Que título! Estive nos jogos contra o Santos e contra o Flamengo. Devo ter ido em mais jogos, mas desses eu me lembro bem. Lembro de uma algazarra tremenda depois de uma vitória contra o Santos por 2x1 que nos levou às semifinais. Lembro do gol no último minuto, pessoas que não se conheciam se abraçando...
Recordo-me muito bem do título paranaense de 1989, com aquele timaço que atropelava tudo o que via pela frente. Não tinha como segurar aquele esquadrão: Gérson, Márcio, Vica, João Pedro e Pecos (Mário Sérgio); Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto, Chicão e Serginho (Kazú). Um time extremamente ofensivo em que, do meio para a frente, todo mundo chutava e encantava o Brasil e encantaria ainda mais se não fosse por um safado (o mesmo de sempre).
Infelizmente, hoje meu pai não vai mais com tanta freqüência ao estádio. Diz que o estádio e o futebol já não são mais os mesmos, mas às vezes acompanha os filhos para matar a saudade.
Com meu pai aprendi que no estádio devemos incentivar o time, vaiar o adversário e, fora do campo, cobrar sempre que necessário. Acho até que levo este ensinamento a ferro e fogo demais, mas sou feliz assim.
Se um dia o bom Deus me agraciar com um filho (ou uma filha), pode ter certeza que vou pintar o quartinho de verde e branco, colocar roupinha do Coxa, e claro, levá-lo no estádio. Quem sabe até batizá-lo na Igreja ao lado do Couto, como foi feito com meu irmão. Não entendo isso como uma indução, pois é impossível não se apaixonar por esse time.
FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAIS ALVIVERDES.
Perguntar não ofende: o poodle Schmmidt vai denunciar o time do Goiás?
Semana que vem falamos de futebol...
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 1 de agosto de 2010
PRIMEIRA RODADA NA LIDERANÇA
Finalmente atingimos o topo, fim da 11ª rodada e o Coritiba atinge a liderança do Campeonato Brasileiro pela Série B, somando agora somamos 24 pontos (faltam 41), um a frente do segundo colocado (Náutico) e cinco pontos na frente do quinto colocado que é o Paraná Clube, por acaso nosso próximo adversário, time que vive uma crise interna muito grande, mas que no sábado deu um banho de bola no Náutico, superioridade essa que se refletiu no placar, 4X0 para o time da galinha azul.
A liderança alcançada seria muito bacana se o Coritiba não tivesse sido muito ameaçado pelo time do Vila Nova na última sexta-feira e apresentasse novamente a mesma falha que vem mostrando desde o ano passado, a falta de atletas qualificados para as laterais.
Dessa vez, o Ney Franco deu uma chance para o jovem Denis, oriundo das categorias de base. Julgo a decisão acertada, visto que não gosto de improvisações. O garoto não correspondeu como o esperado, mas tudo bem, primeira partida, pode ter ficado nervoso, tinha o bom lateral Dede partindo para cima dele a toda hora, enfim, deve ganhar uma nova chance. Se não corresponder, banco do Triguinho e do Luccas.
O que realmente preocupa é a lateral direita. O Rodrigo Hefner não era lá essas coisas, mas o atual titular, Angelo, é um desastre. O cara não acertou absolutamente nada nos 67 minutos que ficou e campo, errou todos os passes que deu, e não estou falando de passes longos, o cara conseguiu errar passe de dois metros e jogar na fogueira uma bola para o Enrico que quase resultou em gol do time goiano, uma verdadeira catástrofe em campo. Não lembra em nada o excelente lateral do ADAP e a ótima temporada que teve no Paraná Clube em 2006. Se colocássemos um cone no lugar do Angelo, ao menos os atacantes teriam com quem tabelar.
O time deu uma melhoradinha com a entrada do Fabinho Capixaba, que novamente se mostrou mais agudo. Infelizmente, ele foi muito fominha e preferiu bater no gol uma bola em que o Betinho entrava sozinho de frente para o gol, com o goleiro batido. Se tocasse essa bola, como fez na partida anterior, ganhava a vaga do cone.
Acredito que no dia dos pais o Ney Franco deve pedir um lateral, quem sabe dois, vai que dá certo...
Ser líder do campeonato traz uma responsabilidade a mais. Você passa a ser o que Jecí anunciou no fim do Campeonato Paranaense. Nos tornamos o “time a ser batido”. Tudo bem, perdemos apenas a primeira partida da competição, estamos pontuando a 10 rodadas, mas, como disse Sun Tzu: “quando você alcança o topo da montanha, você enxerga todos, mas todos te enxergam e tentam tomar seu lugar” e isso é muito perigoso, o time vai ter que ter muita estrutura para se manter no topo, a torcida não pode esperar e cobrar a liderança daqui até o fim, temos sim é que exigir o retorno à primeira divisão, se possível com título.
Não vou deixar passar em branco que nesse fim de semana comemoramos 25 anos de nossa maior conquista, o Campeonato Brasileiro de 1985. Eu tinha apenas 6 anos quando chegamos ao topo do Brasil, mas lembro de meu pai assistindo o jogo pela TV com o rádio quase no último volume e principalmente, comemorando muito, lembro da cidade tomada no retorno dos heróis. Como alguém que já teve a oportunidade de conversar alguns minutinhos com alguns desses guerreiros e escutar algumas histórias do título, sinto-me um privilegiado. Realmente, o significado de meu nome faz sentido, sou um agraciado por Deus, por ser Coxa Branca.
Saudações Sempre Alviverdes
A liderança alcançada seria muito bacana se o Coritiba não tivesse sido muito ameaçado pelo time do Vila Nova na última sexta-feira e apresentasse novamente a mesma falha que vem mostrando desde o ano passado, a falta de atletas qualificados para as laterais.
Dessa vez, o Ney Franco deu uma chance para o jovem Denis, oriundo das categorias de base. Julgo a decisão acertada, visto que não gosto de improvisações. O garoto não correspondeu como o esperado, mas tudo bem, primeira partida, pode ter ficado nervoso, tinha o bom lateral Dede partindo para cima dele a toda hora, enfim, deve ganhar uma nova chance. Se não corresponder, banco do Triguinho e do Luccas.
O que realmente preocupa é a lateral direita. O Rodrigo Hefner não era lá essas coisas, mas o atual titular, Angelo, é um desastre. O cara não acertou absolutamente nada nos 67 minutos que ficou e campo, errou todos os passes que deu, e não estou falando de passes longos, o cara conseguiu errar passe de dois metros e jogar na fogueira uma bola para o Enrico que quase resultou em gol do time goiano, uma verdadeira catástrofe em campo. Não lembra em nada o excelente lateral do ADAP e a ótima temporada que teve no Paraná Clube em 2006. Se colocássemos um cone no lugar do Angelo, ao menos os atacantes teriam com quem tabelar.
O time deu uma melhoradinha com a entrada do Fabinho Capixaba, que novamente se mostrou mais agudo. Infelizmente, ele foi muito fominha e preferiu bater no gol uma bola em que o Betinho entrava sozinho de frente para o gol, com o goleiro batido. Se tocasse essa bola, como fez na partida anterior, ganhava a vaga do cone.
Acredito que no dia dos pais o Ney Franco deve pedir um lateral, quem sabe dois, vai que dá certo...
Ser líder do campeonato traz uma responsabilidade a mais. Você passa a ser o que Jecí anunciou no fim do Campeonato Paranaense. Nos tornamos o “time a ser batido”. Tudo bem, perdemos apenas a primeira partida da competição, estamos pontuando a 10 rodadas, mas, como disse Sun Tzu: “quando você alcança o topo da montanha, você enxerga todos, mas todos te enxergam e tentam tomar seu lugar” e isso é muito perigoso, o time vai ter que ter muita estrutura para se manter no topo, a torcida não pode esperar e cobrar a liderança daqui até o fim, temos sim é que exigir o retorno à primeira divisão, se possível com título.
Não vou deixar passar em branco que nesse fim de semana comemoramos 25 anos de nossa maior conquista, o Campeonato Brasileiro de 1985. Eu tinha apenas 6 anos quando chegamos ao topo do Brasil, mas lembro de meu pai assistindo o jogo pela TV com o rádio quase no último volume e principalmente, comemorando muito, lembro da cidade tomada no retorno dos heróis. Como alguém que já teve a oportunidade de conversar alguns minutinhos com alguns desses guerreiros e escutar algumas histórias do título, sinto-me um privilegiado. Realmente, o significado de meu nome faz sentido, sou um agraciado por Deus, por ser Coxa Branca.
Saudações Sempre Alviverdes
domingo, 25 de julho de 2010
CONTAGEM REGRESSIVA 5/10
“Um clube de futebol tem que ter torcedor, e hoje (sábado) nossa torcida compareceu em volume maior. Quando a gente voltar pro Couto vai ser melhor. A equipe corresponde muito mais quando a torcida está empurrando e lota o estádio. E a gente sabe que a torcida do Coritiba tem esse poder”.
A frase acima é de Ney Franco, TREINADOR DO CORITIBA. Coloquei a função em caixa alta como modo de agradecer ao profissionalismo dele, visto que já negou propostas “irrecusáveis” do Oriente Médio, Cruzeiro, a qual preferiu nem ouvir, e agora do Corinthians, cujo técnico vai assumir a Seleção Brasileira. Meu preferido para o cargo deixado por Dunga era Muricy Ramalho, mas como ele tem um contrato longo com o Fluminense, com cláusula de rescisão e o clube não abriu mão do treinador, escolheu-se uma segunda opção. Deixo claro que não acho vergonha nenhuma o Mano aceitar a função após a negativa de Muricy. Ele é um profissional de grandes conquistas, acostumado com pressão de torcida de massa e acredito que vá fazer um bom trabalho. O que eu não gosto mesmo na Seleção Brasileira é que o Al Capone (Ricardo Teixeira) continua lá. Esse cargo é vitalício? Espero ao menos que não seja hereditário.
Voltando ao Ney Franco, ou melhor, à frase de Ney Franco, poucas foram as vezes que ouvi (li) algo tão feliz. Eu já havia escrito sobre a participação da torcida nesta partida em minha coluna do dia 31 de maio, no texto chamado “SER SÓCIO”. Infelizmente, essa será nossa única partida em Joinville a ser realizada em um sábado. Com esse jogo, cumprimos nossa quinta partida de suspensão, quinta de dez (até o momento, não é mesmo NADAlin?). A próxima partida que deve ter uma boa participação da Nação Alviverde será a partida contra o Paraná Clube, no dia 06 de agosto (sexta-feira), no Durival de Britto.
Sinceramente, aguardo com ansiedade a chegada do dia 07 de setembro, data de nossa despedida da Manchester Catarinense, que tão bem nos recebeu. Jogaremos contra o Náutico, atual líder do campeonato, forte candidato ao retorno à Série A. Como será em um feriado, já antevejo uma festa estupenda, daquelas que somente a Nação Alviverde sabe fazer, quem sabe um Green Hell de despedida, algo para agradecer a hospitaleira cidade e marcar para sempre nossa estadia por lá.
Aguardo com mais ansiedade ainda o retorno à nossa casa, ao maravilhoso estádio Major Antonio Couto Pereira, já consigo visualizar a grande festa que iremos ter no dia 18 de setembro, sábado, no embate contra a Portuguesa. Já consigo me ver novamente no estádio, gritando a plenos pulmões para incentivar, para empurrar o Coxa para cima da defesa Lusa. Consigo vislumbrar a emoção de toda aquela gente quando o Coritiba entrar no gramado e o Green Hell explodir novamente. Consigo ver as famílias com olhos marejados por estarem novamente em casa, lágrimas derramadas por estarmos recebendo nosso amado time em seu retorno do exílio. Sim, exílio, é assim que vejo essa punição absurda, covarde e grotesca que nos foi imposta. É uma aberração jurídica, uma crucificação realizada para acalmar a mídia que estava sedenta por “justiça”, mas que tem memória curta e se esquece do que passou com o Corinthians, alguns anos antes, punição que infelizmente ainda só cumprimos metade.
Tenho certeza de que, com nosso retorno ao LAR, as coisas serão ainda melhores. Nossa média de público subirá muito, pois estamos com muita saudade, loucos para voltar, e os jogadores estão do mesmo modo. Basta ler as entrevistas para sentir isso. Eles querem voltar, querem muito, querem a pressão da torcida em casa, pressão que é sempre contra o adversário.
Torço muito para que Departamento Jurídico do Coritiba consiga acertar alguma coisa em 6 anos e reduza essa punição, que reduza nosso tempo de espera, que possamos voltar logo para casa. Torço para que essa agonia, essa saudade acabe logo.
Para quem acompanha, existe no Orkut, na comunidade do Coritiba, um tópico chamado: “Saudades do Couto, quem tá (sic)?” Quando li isso, achei que fosse (mais) uma asneira que apareceu na comunidade. Dificilmente encontro alguma coisa que preste na comunidade, mas essa me chamou a atenção e comecei a ler os posts. Ali encontrei pessoas que realmente sentem falta do Couto, que saem de seu trabalho e param o carro na frente do estádio somente para ver o estádio, para... matar a saudade. Há algumas semanas atrás, quando estive em Curitiba, senti uma vontade incontrolável de ir ao Couto, como se tivesse que visitar um parente que não via há muito tempo e fiz o mesmo. Fiquei lá, do outro lado da rua, sentado, apenas olhando, lembrando dos bons momentos que tive lá. Lembrei da primeira vez em que meu pai me levou lá, há 25 anos atrás, da primeira vez em que levei minha mãe, minha irmã, minha esposa, amigos e das milhares de vezes em que retornei. Recordei as conquistas, as alegrias e por fim, a fatídica última partida que tivemos lá. Fiquei sonhando com o retorno. Podia ver claramente a festa da torcida, podia ouvir a torcida e sentir o estádio estremecer.
Venha logo 18 de setembro! Risco cada dia no meu calendário, esperando chegar esse dia, faço a contagem regressiva dos dias e das partidas de crucificação.
Não se iludam, amigos leitores! NENHUMA TORCIDA É MAIS GUERREIRA QUE NÓS. NENHUM TIME É MAIS VALENTE QUE O NOSSO. Isso que a mídia cor-de-rosa tenta empurrar nos jornais é conversa para boi dormir, e logo cairá por terra. Exatamente como está caindo que o timeco lá de baixo mentiu ao dizer que poderia terminar o meio canil e agora precisa do socorro da política canina (suja e sem respeito com o cidadão paranaense) para terminar a “obra”.
Venha logo 18 de setembro. Volte logo para casa Coritiba.
Gostaria de deixar como sugestão de leitura ao cidadão paranaense o “Dossiê La Roubalheira” publicado pelo Dr. X do site COXAnautas. Um verdadeiro documento que retrata tudo o que ocorreu e vem ocorrendo para a liberação de dinheiro público para o time do meio canil, um alerta ao cidadão paranaense, que está prestes a ser roubado por seus governantes. O link é:
http://www.coxanautas.com.br/opiniao/drx/
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 18 de julho de 2010
CHUTE PRO GÔOORRR
“Chute pro gôr de bico lazarento, chute pro gôr de bico lazarento, jogador que é artilheiro, faz de costas, peito, bunda, faz o gol de pensamento
Chute pro gôr de bico lazarento, chute pro gôr de bico lazarento, jogador que é artilheiro, faz de costas, peito, bunda, faz o gol de qualquer jeito...”
Sucesso de Cezar e Paulinho na década de 90, a música Chute pro Gôoorrr era figurinha carimbada nas famosas noites country de Curitiba. A cidade mais roqueira do Brasil, capital nacional do Black Metal estava contaminada. Um monte de playboys que nunca tinham visto um cavalo na vida e nem mesmo saberiam diferenciar uma vaca de um boi, andavam pelas ruas vestindo calças jeans tão justas que pareciam coladas a vácuo, fivelas no cinto que serviam de pratos, chapéus caros, botas com esporas (pasmem) e desfilavam nos salões, passinhos ensaiados nas academias.
Por mais que eu seja metaleiro até os ossos, o hit “sertanojo” acima é que ecoava em minha cabeça quando assistia as últimas partidas do Coritiba, seja no Torneio da Hora ou no Campeonato Brasileiro. O time do Coritiba domina o jogo, toca bem a bola, chega na área, mas na “hora H” nada, falando na linguagem da bola, o time é ciscador. Eu já havia externado essa opinião em minha coluna de 12 de julho.
Com a saída de Ariel, o time do Coritiba, que chutava pouco, passou a chutar menos ainda. As jogadas estão saindo, mas as conclusões não. O jogo contra o Bragantino foi a maior amostra disso. Não acredito que não tenhamos batido nem 5 bolas no gol. Contra o América-RN a situação estava melhor, mas mesmo assim, faltou o “fazedor de gols”, bom, pode ser que a bola somente não tenha chego até ele, afinal, a bola quase não chegou a Betinho que acabou tendo que sair da área para buscar o jogo, com a entrada de Ramon e Jefferson o time (por incrível que pareça) melhorou, mas aí o artilheiro do Campeonato Gaúcho de 2010, mostrou que ou a artilharia foi obra do acaso ou está sem ritmo de jogo nenhum, porque perdeu dois gols muito fáceis. Não estou dizendo que o Betinho foi fantástico, mas se mostrou esforçado e marcou um gol onde estava bem colocado e acredito que teria melhor sorte se estivesse no lugar de Jefferson.
O destaque do Coxa na partida foi Enrico, que fez sua melhor apresentação até aqui com a camisa do Verdão. Infelizmente, perdeu dois gols feitos e matou três excelente jogadas porque deu um toque a mais na bola.
As últimas partidas mostram que o fundamento chute a gol tem que ser melhor trabalhado por Ney Franco e sua trupe, quem não chuta não marca e vamos precisar de muitos gols para voltar para a primeira divisão em 2011, No próximo confronto, marcado para sábado em nossa casa provisória, espero que tenhamos uma chuva de gols do Coxa para explosão de alegria da galera Alviverde.
Já que estamos falando em gols, na semana passada o Santos anunciou o acerto com Keirrison, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2008 pelo Coritiba, o K9, volta para o Brasil buscando reencontrar o caminho do gol e da felicidade, não tenho dúvidas que nesse novo recomeço o garoto que explodiu no e fez fama no Alto da Glória vai voltar a fazer o que melhor sabe, gols. Desejo a ele toda a sorte nesse novo desafio.
Gostaria de pedir aos amigos leitores para que rezem pela saúde de meu irmão Marcos, Coxa Branca de quatro costados, que está internado se recuperando de uma cirurgia de apendicite. Saia logo dessa piá, o estádio já está sentindo sua falta.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
FIM DE COPA
Este domingo, 11 de julho de 2010, ficará marcado na história das Copas do Mundo. Cerca de um mês antes do início da competição, eu apostava na Espanha como campeã. Em minha opinião, o time tinha o melhor elenco da Europa, pois vinha de um título da Eurocopa e jogava um futebol muito vistoso. Seu ponto baixo era a contusão de Fernando Torres, mas, até aí, tudo bem. A Copa estava cheia de contundidos.
Começa o torneio e a decepção com minha aposta só não era maior porque a Fúria mostrava um futebol sempre para frente. Embora Torres não passasse de absorvente feminino dentro de campo, Iniesta, Cassillas, Puyol, Xabi e Villa mostravam que uma seleção poderia sim ser campeã tendo uma boa defesa e vencendo sempre por placares magros. Deu no que deu. A Espanha finalmente vence uma Copa do Mundo. A história gravará agora a entrada do oitavo campeão em Copas do Mundo com o pior ataque e a melhor defesa.
Falando em time que se defende, todo mundo detonava o Dunga porque ele insistia em apresentar um futebol defensivo, mas eu andei revendo uns jogos e me deparei com a seleção brasileira de 1994, onde Parreira apresentou a seleção com um futebol extremante burocrático, que ficava tocando a bola de lado no meio campo até achar um espaço, vencendo quase sempre por placares magrinhos. Não vou entrar no mérito de que na frente tínhamos Romário e Bebeto.
Já que entramos no assunto Seleção Brasileira... quem será o maluco que terá a honra de ser promovido ao pior emprego do mundo? Ser técnico da Seleção Brasileira é bucha, pois há 190 milhões de palpiteiros, cornetas, especialistas e toda a classe de metidos a técnicos que se possa imaginar. Na verdade, eu tinha até pena do Dunga. Já imaginaram ele chegando em casa e a mãe, a esposa e as filhas (inclusive a estilista) dele dizendo: “filho, tem que convocar o Pato, o Marreco, o Frango, o Ganso e sei lá mais quem”? O cara deve ficar realmente maluco com isso. Brincadeiras de lado, a tarefa não é fácil. A camisa pesa muito, além da responsabilidade de conduzir a maior campeã do mundo ao sexto título, jogando o futebol que todo mundo quer (aquele jogado até 1986). Para vocês terem uma idéia da responsabilidade, quando fomos eliminados, recebi e-mails de 10 países diferentes, todos se solidarizando conosco, ou seja, somos no mínimo a seleção por quem todo mundo que não foi à Copa torce e a segunda seleção da grande maioria dos outros países.
Em 2010, descobrimos que Nostradamus possivelmente encarnou na forma de um polvo e recebeu o nome de Paul. Esse polvo maluco acertou TODAS as previsões sobre os resultados dos jogos “perguntados” para ele. Já pensaram se a moda pega? No Brasil poderíamos ter um macaquinho ou um periquito ou sei lá que outro animal qualquer. Na verdade é melhor deixar essa história para lá, senão daqui a pouco vai ter gente sugerindo que nem haja partida, bastando perguntar para o polvo e entregar o troféu. Coisas da bola...
Outro fato que marcou essa triste Copa do Mundo de 2010 foi a notícia da existência de um discípulo de Chico Picadinho, porém, agora, ao invés de um cara sem estudo nenhum que gosta de ler os clássicos e pode tranquilamente discutir literatura Brasileira e estrangeira comigo ou com você, temos acusações referentes a um atleta, mas não um simples atleta, estamos falando de um atleta campeão brasileiro de 2009 e capitão do clube de maior torcida do Brasil. Um cara que, como muitos boleiros, curte as famosas festinhas de boleiro, engravidou uma das meninas da festinha e não se sentido feliz em ter que pagar pensão para uma “Maria Chuteira”, teria decidido, segundo relatos de testemunhas ouvidas sobre o caso, “dar cabo” da moça. Grande bobagem. Se o rumo das investigações estiver correto, além de ceifar a vida de alguém, o atleta acabou com a própria carreira. Seria muito mais fácil, bonito, barato e inteligente cuidar da criança e mais tarde tentar ficar com ela (a criança), evitando assim que este bebê tivesse a mesma infância do pai, crescer sem pai nem mãe. Com 25 anos, um salário acima de R$200.000,00 mensais, jogando em um grande clube e com grandes possibilidades de ir para Europa, podemos dizer que Bruno jogou sua vida para os cachorros (trocadilho cruel, mas apropriado).
De bom com o fim da Copa temos que não precisaremos mais ouvir as malditas vuvuzelas, cornetas, buzinas de gás e outras porcarias que incomodam demais. Sinceramente, tomara que essa moda não pegue, ou que seja proibida nos estádios, juntamente com os palavrões (pelamordeDeus, não acredito que alguém realmente acredite e tenha colaborado para tornar essa asneira lei).
Com do Copa, finalmente teremos o que realmente interessa: os jogos do Coritiba. Caramba. Já estou com crise de abstinência. Minha mulher não me agüenta mais reclamando da Copa sem jogo do Coritiba. Quero que o clube volte a jogar logo e que acabe (se Deus quiser ainda em 2010) com esse inferno de Série B. Como agora chegamos no assunto principal dessa coluna, ou seja, o Coritiba, hora de palpitar: o Coritiba está habituado a jogar com um centroavante fixo no time, um cara que faça a parede para quem vem de trás e, principalmente, que marque gols. Espero que o Betinho realmente seja esse cara. Se não for, não vai ter jeito, precisaremos procurar outro no mercado. A configuração de time de salão com um monte de nanicos na frente não me agrada e não tem jeito de que dará certo, a não ser que um deles se apresente um finalizador acima da média, coisa que não temos no elenco, mas podemos testar o Jânio. Pelo que me lembro, ele finaliza bem.
No mais, que venha o Bragantino, partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, onde cumpriremos a quinta partida de uma suspensão de 10 (por enquanto, não é NADAlin?).
Na terça-feira, todos os caminhos levam... à Arena Joinvile, claro.
Saudações Sempre Alviverdes.
Começa o torneio e a decepção com minha aposta só não era maior porque a Fúria mostrava um futebol sempre para frente. Embora Torres não passasse de absorvente feminino dentro de campo, Iniesta, Cassillas, Puyol, Xabi e Villa mostravam que uma seleção poderia sim ser campeã tendo uma boa defesa e vencendo sempre por placares magros. Deu no que deu. A Espanha finalmente vence uma Copa do Mundo. A história gravará agora a entrada do oitavo campeão em Copas do Mundo com o pior ataque e a melhor defesa.
Falando em time que se defende, todo mundo detonava o Dunga porque ele insistia em apresentar um futebol defensivo, mas eu andei revendo uns jogos e me deparei com a seleção brasileira de 1994, onde Parreira apresentou a seleção com um futebol extremante burocrático, que ficava tocando a bola de lado no meio campo até achar um espaço, vencendo quase sempre por placares magrinhos. Não vou entrar no mérito de que na frente tínhamos Romário e Bebeto.
Já que entramos no assunto Seleção Brasileira... quem será o maluco que terá a honra de ser promovido ao pior emprego do mundo? Ser técnico da Seleção Brasileira é bucha, pois há 190 milhões de palpiteiros, cornetas, especialistas e toda a classe de metidos a técnicos que se possa imaginar. Na verdade, eu tinha até pena do Dunga. Já imaginaram ele chegando em casa e a mãe, a esposa e as filhas (inclusive a estilista) dele dizendo: “filho, tem que convocar o Pato, o Marreco, o Frango, o Ganso e sei lá mais quem”? O cara deve ficar realmente maluco com isso. Brincadeiras de lado, a tarefa não é fácil. A camisa pesa muito, além da responsabilidade de conduzir a maior campeã do mundo ao sexto título, jogando o futebol que todo mundo quer (aquele jogado até 1986). Para vocês terem uma idéia da responsabilidade, quando fomos eliminados, recebi e-mails de 10 países diferentes, todos se solidarizando conosco, ou seja, somos no mínimo a seleção por quem todo mundo que não foi à Copa torce e a segunda seleção da grande maioria dos outros países.
Em 2010, descobrimos que Nostradamus possivelmente encarnou na forma de um polvo e recebeu o nome de Paul. Esse polvo maluco acertou TODAS as previsões sobre os resultados dos jogos “perguntados” para ele. Já pensaram se a moda pega? No Brasil poderíamos ter um macaquinho ou um periquito ou sei lá que outro animal qualquer. Na verdade é melhor deixar essa história para lá, senão daqui a pouco vai ter gente sugerindo que nem haja partida, bastando perguntar para o polvo e entregar o troféu. Coisas da bola...
Outro fato que marcou essa triste Copa do Mundo de 2010 foi a notícia da existência de um discípulo de Chico Picadinho, porém, agora, ao invés de um cara sem estudo nenhum que gosta de ler os clássicos e pode tranquilamente discutir literatura Brasileira e estrangeira comigo ou com você, temos acusações referentes a um atleta, mas não um simples atleta, estamos falando de um atleta campeão brasileiro de 2009 e capitão do clube de maior torcida do Brasil. Um cara que, como muitos boleiros, curte as famosas festinhas de boleiro, engravidou uma das meninas da festinha e não se sentido feliz em ter que pagar pensão para uma “Maria Chuteira”, teria decidido, segundo relatos de testemunhas ouvidas sobre o caso, “dar cabo” da moça. Grande bobagem. Se o rumo das investigações estiver correto, além de ceifar a vida de alguém, o atleta acabou com a própria carreira. Seria muito mais fácil, bonito, barato e inteligente cuidar da criança e mais tarde tentar ficar com ela (a criança), evitando assim que este bebê tivesse a mesma infância do pai, crescer sem pai nem mãe. Com 25 anos, um salário acima de R$200.000,00 mensais, jogando em um grande clube e com grandes possibilidades de ir para Europa, podemos dizer que Bruno jogou sua vida para os cachorros (trocadilho cruel, mas apropriado).
De bom com o fim da Copa temos que não precisaremos mais ouvir as malditas vuvuzelas, cornetas, buzinas de gás e outras porcarias que incomodam demais. Sinceramente, tomara que essa moda não pegue, ou que seja proibida nos estádios, juntamente com os palavrões (pelamordeDeus, não acredito que alguém realmente acredite e tenha colaborado para tornar essa asneira lei).
Com do Copa, finalmente teremos o que realmente interessa: os jogos do Coritiba. Caramba. Já estou com crise de abstinência. Minha mulher não me agüenta mais reclamando da Copa sem jogo do Coritiba. Quero que o clube volte a jogar logo e que acabe (se Deus quiser ainda em 2010) com esse inferno de Série B. Como agora chegamos no assunto principal dessa coluna, ou seja, o Coritiba, hora de palpitar: o Coritiba está habituado a jogar com um centroavante fixo no time, um cara que faça a parede para quem vem de trás e, principalmente, que marque gols. Espero que o Betinho realmente seja esse cara. Se não for, não vai ter jeito, precisaremos procurar outro no mercado. A configuração de time de salão com um monte de nanicos na frente não me agrada e não tem jeito de que dará certo, a não ser que um deles se apresente um finalizador acima da média, coisa que não temos no elenco, mas podemos testar o Jânio. Pelo que me lembro, ele finaliza bem.
No mais, que venha o Bragantino, partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, onde cumpriremos a quinta partida de uma suspensão de 10 (por enquanto, não é NADAlin?).
Na terça-feira, todos os caminhos levam... à Arena Joinvile, claro.
Saudações Sempre Alviverdes.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
NOSSO NOVO VILÃO?
A última rodada da Copa serviu novamente para mostrar como o futebol é mágico e cruel ao mesmo tempo. A classificação do Uruguai para as semifinais é uma prova clara disso. Gana e Uruguai empatavam quando no último segundo da prorrogação, em um lance de muita pressão dos africanos, o atacante uruguaio Suárez salva um gol certo com as mãos. Naquele momento pensei: “Bom, ao menos ele tentou, pena que quem vai bater esse pênalti é o Gyan, maior artilheiro de Gana, destaque da equipe e, obviamente, não iria querer desperdiçar a chance de se consagrar como herói de seu país”. Mas não é que o cara conseguiu perder o pênalti? E foi de uma maneira que o melhor roteirista de filme da sessão da tarde não imaginaria, uma bola no travessão que depois quase entrou em órbita de tão alto que foi.
Começava ali a reviravolta do filme. O Uruguai, que já estava com as malas afiveladas e fazendo check-in, teve que voltar correndo para o campo para disputar a vaga nos pênaltis e, depois de duas defesas do goleiro sul americano e de uma cobrança que faz jus ao apelido de (Loco) Abreu, conhecemos o único país sul americano que continuará em busca da conquista da Copa do Mundo 2010, equipe essa que agora passará a ter minha mais ferrenha torcida (não, eu não iria torcer para a Argentina, que isso fique claro).
Futebol é assim, você vai do céu ao inferno em questão de segundos. Gyan tinha tudo para ser o herói da classificação, mas passou o papel de protagonista para Suárez, que nem pênalti bateu, mas foi quem colocou o time de volta na briga. Ainda que sua equipe tivesse sido eliminada nos pênaltis, ele não seria crucificado, pois ele fez a única coisa que poderia ter feito: Salvar o gol eminente com as mãos. Mesmo que sua equipe perca para a Holanda, ele será sempre lembrado porque ajudou a escrever um dos capítulos mais legais dessa Copa e entrará para a história com isso.
Fato semelhante aconteceu com Felipe Melo. Depois de um passe de Gerson (olha a heresia) para o gol de Robinho, foi duramente criticado por ter sido expulso de uma equipe que já perdia de 2x1, levava um banho de bola e não mostrava nenhum indicio de reação. No futebol, como nos livros, sempre precisamos de heróis e vilões, e Felipe Melo foi eleito o vilão da vez.
Não estou defendendo a qualidade técnica do atleta, até porque ele foi eleito o pior estrangeiro da temporada na Itália e fez uma bela porcaria no primeiro gol laranja, onde o Júlio Cesar também não abriu a boca para dizer que a bola era dele, mas não acho justo que ele pague sozinho pela eliminação de um time ridículo e sem alma. Também não vou fazer terra arrasada e ficar dizendo que o Dunga tinha que convocar Ganso, Pato e Neymar com cabelo de galinha, pois jogador de seleção brasileira tem que ter histórico e, de amarelões, já estamos cheios.
Mas agora você me pergunta, por que escrevi esse monte de coisas?
Fiz isso para mostrar a dureza do futebol. Trazendo para nossa realidade, temos o caso de Ariel, ídolo e adorado pela imensa nação Coxa Branca e que agora detém pelo menos o meu asco por ser mal caráter, mas este é somente um caso. Temos muitos outros mais. Quem não se lembra do Darci, que vivia no DM e marcou o gol do título de 1999, ou Ricardinho, que era odiado pela torcida e voltou jogando demais em 2008... Enfim, a vida segue, os heróis e vilões do futebol passam, escrevem suas páginas na história dos clubes, são lembrados e esquecidos, mas o clube continua.
O Coritiba somos nós e a parte mais bonita da história desse livro somos nós que escrevemos.
Saudações Sempre Alviverdes.
Começava ali a reviravolta do filme. O Uruguai, que já estava com as malas afiveladas e fazendo check-in, teve que voltar correndo para o campo para disputar a vaga nos pênaltis e, depois de duas defesas do goleiro sul americano e de uma cobrança que faz jus ao apelido de (Loco) Abreu, conhecemos o único país sul americano que continuará em busca da conquista da Copa do Mundo 2010, equipe essa que agora passará a ter minha mais ferrenha torcida (não, eu não iria torcer para a Argentina, que isso fique claro).
Futebol é assim, você vai do céu ao inferno em questão de segundos. Gyan tinha tudo para ser o herói da classificação, mas passou o papel de protagonista para Suárez, que nem pênalti bateu, mas foi quem colocou o time de volta na briga. Ainda que sua equipe tivesse sido eliminada nos pênaltis, ele não seria crucificado, pois ele fez a única coisa que poderia ter feito: Salvar o gol eminente com as mãos. Mesmo que sua equipe perca para a Holanda, ele será sempre lembrado porque ajudou a escrever um dos capítulos mais legais dessa Copa e entrará para a história com isso.
Fato semelhante aconteceu com Felipe Melo. Depois de um passe de Gerson (olha a heresia) para o gol de Robinho, foi duramente criticado por ter sido expulso de uma equipe que já perdia de 2x1, levava um banho de bola e não mostrava nenhum indicio de reação. No futebol, como nos livros, sempre precisamos de heróis e vilões, e Felipe Melo foi eleito o vilão da vez.
Não estou defendendo a qualidade técnica do atleta, até porque ele foi eleito o pior estrangeiro da temporada na Itália e fez uma bela porcaria no primeiro gol laranja, onde o Júlio Cesar também não abriu a boca para dizer que a bola era dele, mas não acho justo que ele pague sozinho pela eliminação de um time ridículo e sem alma. Também não vou fazer terra arrasada e ficar dizendo que o Dunga tinha que convocar Ganso, Pato e Neymar com cabelo de galinha, pois jogador de seleção brasileira tem que ter histórico e, de amarelões, já estamos cheios.
Mas agora você me pergunta, por que escrevi esse monte de coisas?
Fiz isso para mostrar a dureza do futebol. Trazendo para nossa realidade, temos o caso de Ariel, ídolo e adorado pela imensa nação Coxa Branca e que agora detém pelo menos o meu asco por ser mal caráter, mas este é somente um caso. Temos muitos outros mais. Quem não se lembra do Darci, que vivia no DM e marcou o gol do título de 1999, ou Ricardinho, que era odiado pela torcida e voltou jogando demais em 2008... Enfim, a vida segue, os heróis e vilões do futebol passam, escrevem suas páginas na história dos clubes, são lembrados e esquecidos, mas o clube continua.
O Coritiba somos nós e a parte mais bonita da história desse livro somos nós que escrevemos.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
MUDANÇA DE BASE
“A diretoria me passou que o atleta (Betinho) já está na cidade e falta os ajustes finais para que ele possa integrar o grupo de trabalho e seja mais um atacante de referência para a gente. Ele pode fazer essa função do Ariel, mas veio mais em função da lesão do Bill”.
Ney Franco
“O André teve destaque na Taça São Paulo e foi bem também na Taça BH. Ele dá a opção de ser um jogador que atua na área, embora tenha facilidade de sair para o jogo nas costas dos volantes e pelas laterais do campo, o que o torna um segundo atacante”.
Ney Franco
“Não temos a intenção de trazer mais ninguém (com o acerto com Betinho, algo que está num estágio bem avançado), a não ser que apareça uma oportunidade ou numa necessidade”.
Vilson Ribeiro de Andrade.
“Vou procurar substituir o Ariel a altura”.
Andrezinho.
As frases acima resumem nossa atual situação com relação a atacantes no elenco. Se antes, no começo do Campeonato Brasileiro, tínhamos Marcos Aurélio (lesionado), Bill (lesionado) e Ariel, agora temos Marcos Aurélio, Bill (lesionado), Andrezinho e Betinho (que ainda não assinou contrato).
Gostaria apenas de entender algumas coisinhas:
A) Se Betinho vem para fazer a função que o Bill fazia, isso quer dizer que ele vai ser reserva, certo?
B) A bucha de vestir a 9 do Coritiba e fazer os gols do Coxa vai sobrar para o Andrezinho?
Há alguns dias, mais especificamente no dia 12 de junho, comentei da importância de se ter uma equipe de base forte, mais do que isso, da responsabilidade que se deve ter ao promover esses atletas ao time profissional. No ano de 2010, o Coritiba promoveu 11 atletas, destes, Tiago Real teve algumas chances e algumas boas apresentações e Marcos Paulo (que veio do Avaí) se tornou titular. Surge agora a 12ª promoção do Coritiba. Titular e artilheiro do Coxa na Copa SP de juniores e destaque da equipe campeã da Copa BH, Andrezinho vem aclamado pela torcida e se diz pronto para ser titular no Coxa mas, o que isso implica?
O time do Coritiba está doutrinado a jogar com um centroavante fixo no time e quando isso não é possível, sentimos várias dificuldades, vide os jogos em que o Ariel estava machucado. Como o sem caráter foi embora, então, como se portará a equipe com a troca de um centroavante fixo de 1,90m por um atacante leve e agudo com 1,75m?
A chegada de Andrezinho vai proporcionar a Ney Franco algumas possibilidades tanto no time titular quanto para uma eventual substituição e poderá ser utilizado, preterindo o angolano Geraldo, que até hoje só acertou dois chutes no gol, um em sua primeira partida pelo Coxa (que não entrou) e outro no poodleTIBA, Na pior das hipóteses, dará mais qualidade a nosso banco, mas porque apenas Andrezinho foi promovido se tivemos Tatuí como destaque e melhor jogador da Copa BH e Jânio como artilheiro? Será que o toque de qualidade de Tatuí e os gols de Jânio não ajudariam um time tão carente de atacantes?
Não tenho dúvidas de que a torcida Coxa adotará o(s) novo(s) menino(s) do Couto, pois sempre fizemos isso muito bem.
Aos mais experientes, caberá a tarefa de manter o novo profissional com os pés no chão e confiante, até porque as coisas podem não acontecer como desejado e o atleta pode não corresponder como o esperado, afinal, ele pode não ter a sorte, ou a competência de Keirrison que já em sua primeira partida como profissional marcou e garantiu a vitória Coxa.
Ao novo profissional do Verdão desejo toda a sorte do mundo, que Deus ilumine seu caminho e o ajude a dar muitas alegrias a nossa torcida.
Saudações Sempre Alviverdes.
Ney Franco
“O André teve destaque na Taça São Paulo e foi bem também na Taça BH. Ele dá a opção de ser um jogador que atua na área, embora tenha facilidade de sair para o jogo nas costas dos volantes e pelas laterais do campo, o que o torna um segundo atacante”.
Ney Franco
“Não temos a intenção de trazer mais ninguém (com o acerto com Betinho, algo que está num estágio bem avançado), a não ser que apareça uma oportunidade ou numa necessidade”.
Vilson Ribeiro de Andrade.
“Vou procurar substituir o Ariel a altura”.
Andrezinho.
As frases acima resumem nossa atual situação com relação a atacantes no elenco. Se antes, no começo do Campeonato Brasileiro, tínhamos Marcos Aurélio (lesionado), Bill (lesionado) e Ariel, agora temos Marcos Aurélio, Bill (lesionado), Andrezinho e Betinho (que ainda não assinou contrato).
Gostaria apenas de entender algumas coisinhas:
A) Se Betinho vem para fazer a função que o Bill fazia, isso quer dizer que ele vai ser reserva, certo?
B) A bucha de vestir a 9 do Coritiba e fazer os gols do Coxa vai sobrar para o Andrezinho?
Há alguns dias, mais especificamente no dia 12 de junho, comentei da importância de se ter uma equipe de base forte, mais do que isso, da responsabilidade que se deve ter ao promover esses atletas ao time profissional. No ano de 2010, o Coritiba promoveu 11 atletas, destes, Tiago Real teve algumas chances e algumas boas apresentações e Marcos Paulo (que veio do Avaí) se tornou titular. Surge agora a 12ª promoção do Coritiba. Titular e artilheiro do Coxa na Copa SP de juniores e destaque da equipe campeã da Copa BH, Andrezinho vem aclamado pela torcida e se diz pronto para ser titular no Coxa mas, o que isso implica?
O time do Coritiba está doutrinado a jogar com um centroavante fixo no time e quando isso não é possível, sentimos várias dificuldades, vide os jogos em que o Ariel estava machucado. Como o sem caráter foi embora, então, como se portará a equipe com a troca de um centroavante fixo de 1,90m por um atacante leve e agudo com 1,75m?
A chegada de Andrezinho vai proporcionar a Ney Franco algumas possibilidades tanto no time titular quanto para uma eventual substituição e poderá ser utilizado, preterindo o angolano Geraldo, que até hoje só acertou dois chutes no gol, um em sua primeira partida pelo Coxa (que não entrou) e outro no poodleTIBA, Na pior das hipóteses, dará mais qualidade a nosso banco, mas porque apenas Andrezinho foi promovido se tivemos Tatuí como destaque e melhor jogador da Copa BH e Jânio como artilheiro? Será que o toque de qualidade de Tatuí e os gols de Jânio não ajudariam um time tão carente de atacantes?
Não tenho dúvidas de que a torcida Coxa adotará o(s) novo(s) menino(s) do Couto, pois sempre fizemos isso muito bem.
Aos mais experientes, caberá a tarefa de manter o novo profissional com os pés no chão e confiante, até porque as coisas podem não acontecer como desejado e o atleta pode não corresponder como o esperado, afinal, ele pode não ter a sorte, ou a competência de Keirrison que já em sua primeira partida como profissional marcou e garantiu a vitória Coxa.
Ao novo profissional do Verdão desejo toda a sorte do mundo, que Deus ilumine seu caminho e o ajude a dar muitas alegrias a nossa torcida.
Saudações Sempre Alviverdes.
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