segunda-feira, 12 de julho de 2010

FIM DE COPA

Este domingo, 11 de julho de 2010, ficará marcado na história das Copas do Mundo. Cerca de um mês antes do início da competição, eu apostava na Espanha como campeã. Em minha opinião, o time tinha o melhor elenco da Europa, pois vinha de um título da Eurocopa e jogava um futebol muito vistoso. Seu ponto baixo era a contusão de Fernando Torres, mas, até aí, tudo bem. A Copa estava cheia de contundidos.

Começa o torneio e a decepção com minha aposta só não era maior porque a Fúria mostrava um futebol sempre para frente. Embora Torres não passasse de absorvente feminino dentro de campo, Iniesta, Cassillas, Puyol, Xabi e Villa mostravam que uma seleção poderia sim ser campeã tendo uma boa defesa e vencendo sempre por placares magros. Deu no que deu. A Espanha finalmente vence uma Copa do Mundo. A história gravará agora a entrada do oitavo campeão em Copas do Mundo com o pior ataque e a melhor defesa.

Falando em time que se defende, todo mundo detonava o Dunga porque ele insistia em apresentar um futebol defensivo, mas eu andei revendo uns jogos e me deparei com a seleção brasileira de 1994, onde Parreira apresentou a seleção com um futebol extremante burocrático, que ficava tocando a bola de lado no meio campo até achar um espaço, vencendo quase sempre por placares magrinhos. Não vou entrar no mérito de que na frente tínhamos Romário e Bebeto.

Já que entramos no assunto Seleção Brasileira... quem será o maluco que terá a honra de ser promovido ao pior emprego do mundo? Ser técnico da Seleção Brasileira é bucha, pois há 190 milhões de palpiteiros, cornetas, especialistas e toda a classe de metidos a técnicos que se possa imaginar. Na verdade, eu tinha até pena do Dunga. Já imaginaram ele chegando em casa e a mãe, a esposa e as filhas (inclusive a estilista) dele dizendo: “filho, tem que convocar o Pato, o Marreco, o Frango, o Ganso e sei lá mais quem”? O cara deve ficar realmente maluco com isso. Brincadeiras de lado, a tarefa não é fácil. A camisa pesa muito, além da responsabilidade de conduzir a maior campeã do mundo ao sexto título, jogando o futebol que todo mundo quer (aquele jogado até 1986). Para vocês terem uma idéia da responsabilidade, quando fomos eliminados, recebi e-mails de 10 países diferentes, todos se solidarizando conosco, ou seja, somos no mínimo a seleção por quem todo mundo que não foi à Copa torce e a segunda seleção da grande maioria dos outros países.

Em 2010, descobrimos que Nostradamus possivelmente encarnou na forma de um polvo e recebeu o nome de Paul. Esse polvo maluco acertou TODAS as previsões sobre os resultados dos jogos “perguntados” para ele. Já pensaram se a moda pega? No Brasil poderíamos ter um macaquinho ou um periquito ou sei lá que outro animal qualquer. Na verdade é melhor deixar essa história para lá, senão daqui a pouco vai ter gente sugerindo que nem haja partida, bastando perguntar para o polvo e entregar o troféu. Coisas da bola...

Outro fato que marcou essa triste Copa do Mundo de 2010 foi a notícia da existência de um discípulo de Chico Picadinho, porém, agora, ao invés de um cara sem estudo nenhum que gosta de ler os clássicos e pode tranquilamente discutir literatura Brasileira e estrangeira comigo ou com você, temos acusações referentes a um atleta, mas não um simples atleta, estamos falando de um atleta campeão brasileiro de 2009 e capitão do clube de maior torcida do Brasil. Um cara que, como muitos boleiros, curte as famosas festinhas de boleiro, engravidou uma das meninas da festinha e não se sentido feliz em ter que pagar pensão para uma “Maria Chuteira”, teria decidido, segundo relatos de testemunhas ouvidas sobre o caso, “dar cabo” da moça. Grande bobagem. Se o rumo das investigações estiver correto, além de ceifar a vida de alguém, o atleta acabou com a própria carreira. Seria muito mais fácil, bonito, barato e inteligente cuidar da criança e mais tarde tentar ficar com ela (a criança), evitando assim que este bebê tivesse a mesma infância do pai, crescer sem pai nem mãe. Com 25 anos, um salário acima de R$200.000,00 mensais, jogando em um grande clube e com grandes possibilidades de ir para Europa, podemos dizer que Bruno jogou sua vida para os cachorros (trocadilho cruel, mas apropriado).

De bom com o fim da Copa temos que não precisaremos mais ouvir as malditas vuvuzelas, cornetas, buzinas de gás e outras porcarias que incomodam demais. Sinceramente, tomara que essa moda não pegue, ou que seja proibida nos estádios, juntamente com os palavrões (pelamordeDeus, não acredito que alguém realmente acredite e tenha colaborado para tornar essa asneira lei).

Com do Copa, finalmente teremos o que realmente interessa: os jogos do Coritiba. Caramba. Já estou com crise de abstinência. Minha mulher não me agüenta mais reclamando da Copa sem jogo do Coritiba. Quero que o clube volte a jogar logo e que acabe (se Deus quiser ainda em 2010) com esse inferno de Série B. Como agora chegamos no assunto principal dessa coluna, ou seja, o Coritiba, hora de palpitar: o Coritiba está habituado a jogar com um centroavante fixo no time, um cara que faça a parede para quem vem de trás e, principalmente, que marque gols. Espero que o Betinho realmente seja esse cara. Se não for, não vai ter jeito, precisaremos procurar outro no mercado. A configuração de time de salão com um monte de nanicos na frente não me agrada e não tem jeito de que dará certo, a não ser que um deles se apresente um finalizador acima da média, coisa que não temos no elenco, mas podemos testar o Jânio. Pelo que me lembro, ele finaliza bem.

No mais, que venha o Bragantino, partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, onde cumpriremos a quinta partida de uma suspensão de 10 (por enquanto, não é NADAlin?).

Na terça-feira, todos os caminhos levam... à Arena Joinvile, claro.

Saudações Sempre Alviverdes.

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