terça-feira, 11 de agosto de 2009

UNIÃO COXA-BRANCA

O Coritiba iniciou a semana muito mal e com grandes mudanças. A catástrofe de domingo contra o Cruzeiro, em minha opinião se deu grande parte pela grande ajuda ao canalha, safado do Paulo Cesar Oliveira que novamente meteu a mão no Coxa e achou um penalti para o Cruzeiro.

Após a partida, o presidente Jair Cirino e Homero Halila, finalmente resolveram aparecer e René foi dispensado do clube que ele ajudou a trazer da segunda divisão. Com a má campanha, não havia outra solução, infelizmente sobrou para René o ônus das péssimas contratações e atitudes desencontradas e amadoras de nossa diretoria.

Na segunda-feira, 10 de agosto, o Coritiba anunciou Ney Franco como técnico e o retorno de Vialle e Mauricio Cardoso ao departamento de futebol. Para técnico meus preferidos eram Abel Braga e Carpeghiani, mas em minha opinião a volta da dupla do departamento de futebol de 2007 vai ser essencial, gostaria apenas de conversar com René e saber o porque da "blindagem" ao elenco em 2007, acho que vou ter que ler seu livro novamente para ter essa resposta, bom, pelo menos agora temos um departamento de futebol experiente.

Esse retorno de Vialle e Mauricio Cardoso, pode representar o inicio de uma verdadeira união dentro do clube em busca de um bem maior, o CORITIBA FOOT BALL CLUB.

Infelizmente acho que a mudança veio tarde, temos 20 jogos, 10 destes em casa e 4 que eu acredito que podemos ganhar fora. Em 18 rodadas somamos 16 pontos, estatísticamente, necessitamos de 10 vitórias ou 30 pontos no 20 jogos, isso dá uma vitória a cada 2 jogos, ou seja, além de ganhar temos que torcer para a desgraça dos outros, isso pode abreviar nosso sofrimento, de um jeito ou de outro, afinal: "pior do que a morte, somente sua eminência".

Devemos lembrar que os três novos integrantes do departamento de futebol do Coxa, são profissionais com experiência em crises, mas são apenas humanos e até agora não foi anunciado nenhum reforço, o que para mim não é bom, visto que necessitamos de um centroavante com urgência, alguém que seja nosso diferencial nesses 20 jogos cruciais que teremos, alguém que nos faça SAIR DO CHÃO.

A união já começou e a torcida não abandonará, mas queremos de volta o time de alma guerreira.

SAUDAÇÕES SEMPRE ALVIVERDES.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PROCURA-SE ALGUÉM COM ATITUDE DE HOMEM PARA DAR UMA PORRADA NA MESA

Segunda-feira, 3 de agosto de 2009, ontem, o Coritiba enfrentou o Atlético-MG, vice-líder do campeonato. Após tomar dois gols em menos de dois minutos, conseguiu empatar (marcando o primeiro gol de cabeça de zagueiro do ano), mas tomou o terceiro gol aos 43 do segundo tempo.

Algumas coisas devem ser adicionadas. Não há nada de errado em perder fora de casa, ainda mais para o Galo, afinal, o campeonato deste ano vem sendo marcando pela regularidade das equipes dentro de seus domínios, equipes que vêm tendo o diferencial de “roubar” pontos fora estão na ponta da tabela, situação que não ocorre com o Coritiba, afinal, estamos no grupo que perde pontos em casa.
O problema, entretanto, está no modo como o Coritiba vem se portando em todas as suas partidas, tanto dentro, quanto fora de casa. Ontem, tomamos mais dois gols em falhas bisonhas da zaga, fato que vem ocorrendo em TODOS os jogos. Edson Bastos também falhou, mas está a muito tempo sem jogar. Ele se recupera, já a zaga está trabalhando normalmente e sempre cometendo as mesmas falhas. Entra atleta, sai atleta, e as falhas continuam...

O Coritiba não ganha nem dentro nem fora de casa. Passadas 16 rodadas, temos apenas 16 pontos (média de um ponto por rodada). Vencemos o Flamengo (c), Náutico (f), São Paulo (c) e Grêmio (c). Empatamos com Avaí (f), A. Paranaense (f), Sport (c) e Botafogo (c). Isso sem contar as derrotas absurdas que sofremos em casa para o Goiás e o Santo André.

Se nos aprofundarmos na análise, precisaremos buscar respostas para:
Por que sempre tomamos um gol e depois temos que correr dobrado atrás do prejuízo?
Por que temos essa mania absurda de tomar gols nos minutos iniciais e finais da partida?

Sinceramente, em minha opinião, o que falta ao time é vergonha na cara. Os atletas têm que entender e se conscientizar que estão vestindo a camisa do maior e mais tradicional clube do Paraná, o maior campeão e o dono da maior torcida do estado, um clube centenário.
Infelizmente, o time entra em campo desatento e fazendo corpo mole. Falta alguém para dar uma porrada na mesa e dar um basta nessa situação. Precisamos de alguém que realmente cobre um posicionamento e atitude de homem do elenco, mas de quem seria essa função? René tem que cobrar, mas isso não é função dele, afinal, ele também deve ser cobrado. Além do mais, ele não tem perfil para isso. René é um agregador, possui características para motivar, mas não para cobrar.
Dentre as poucas coisas que Ivo Wortman fez, uma delas foi recuperar Carlinhos Paraíba, o chamou para conversar e lhe explicou que, do jeito que estava, não dava mais: ou ele voltava a jogar futebol ou ia voltar para o ostracismo. Resultado: temos um baita jogador novamente.
Somente para constar, alguém já ouviu falar das atitudes do Abelão em 1999? É disso que estou falando...

A função de cobrar essa atitude do elenco tem que partir do gerente ou do diretor de futebol. Em casos extremos, até mesmo do presidente. Aqui temos: Ximenes, Halila e Cirino, ou seja, ao que parece, a cobrança não vai existir e a situação vai continuar, pois foram esses que contrataram Bruno Batata que, segundo declarações, seria melhor que o Obina, Vicente e Rodrigo Pontes (esses últimos, heranças do Jamelli). Foram eles que renovaram com João Henrique e que mantêm o Hugo no elenco, quando esse já mostrou diversas vezes que não serve para jogar futebol, pelo menos não no Coxa... Ah! Não vou me esquecer do Sr. Hauer que se mostra muito a favor de alugar nossa casa para nosso maior rival.

São os mandatários citados acima que, desde o começo do campeonato, prometem reforços que até agora não vieram. Lembremos que reforço é diferente de peça de composição de elenco. Fazendo uma comparação financeira, até agora somente compramos dívidas, afinal, temos trazido jogadores que recebem salários, mas não resolvem a situação. Claro, não podemos ter um time todo ganhando R$100.000,00, mas não dá para acreditar num time que sente falta de Ariel no ataque, jogador de raça e com grande identificação com a torcida, mas nada mais do que isso.

Historicamente, com 45 pontos não seríamos rebaixados, deste modo, faltam 29 pontos. Sendo assim, teríamos que fazer 23 pontos na primeira fase, ou seja, faltam 6 pontos e temos mais três jogos e nove pontos em disputa contra Santos (Cascavel para mim é campo deles), Cruzeiro (c) e Fluminense (f). É uma situação difícil, já que só ganhamos duas partidas seguidas uma vez esse ano e não temos histórico recente de três vitórias consecutivas. No entanto, com atitude é possível ganhar essas três partidas. Ah, não vamos esquecer que até agora ganhamos apenas 4 partidas em 16 disputas e uma delas foi contra o Náutico fora (caramba, cada vez que me lembro disso, parece que é pior).

Mas afinal, quem se importa com o Coritiba? No fim do ano, se formos rebaixados ( este é o caminho que estamos trilhando, não adianta tapar o sol com a peneira), somente a torcida irá sofrer. A diretoria continuará tocando sua vida, bebendo uísque e se aproveitando do status de participar da confraria que “rege” o Coritiba. Ninguém vai se importar com o prejuízo financeiro que um rebaixamento gera. Será que alguém sabe que isso ocorre? As dívidas terão que ser administradas pela próxima diretoria.
O time dos poodles vai jogar no nosso estádio e se eles não caírem (coisa que não acredito que vá acontecer, afinal, esse ano eles não escapam) ficará mais fácil gerenciar a logística das agendas de partidas. A nós torcedores, restará uma nova vergonha, mais um ano de humilhações, e recebermos a culpa por termos pedido René Simões, em uma tacada só, se destrói a bela história de amor de René com o Coxa e se acham dois bodes expiatórios para serem responsabilizados pela situação, o técnico e a torcida que o requisitou.

Gostaria de registrar que não sou partidário de direita, esquerda, norte ou sul, posição, situação ou oposição dentro do clube. Meu partido e maior amor é o Coritiba. Sou a favor da união de todas as chapas existentes dentro do clube, sem vaidades, sem brigas de poder. A briga deve ser pelo crescimento do Coxa, para voltarmos a ser o clube que orgulhou sua nação até a década de 80, e não esse rascunho que nos tornamos.

Neste momento, tanto quanto reforços, necessitamos de um pulso forte, um homem que realmente cobre o elenco e o técnico. Sim, o técnico também deve ser cobrado. Necessitamos de alguém com identidade com o clube e que conte com o respeito dos jogadores, que dê a porrada na mesa e faça parar essas aberrações que vêm ocorrendo partida após partida.

Em minha vida profissional, aprendi que muitas vezes o funcionário se torna o reflexo de seu superior. Desse modo, superior fraco, subordinado fraco.

Saudações sempre Alviverdes.