Hoje não quero falar de futebol, ou melhor, não quero falar sobre a rodada, sobre liderança, sobre vitória no clássico. Tudo isso é fantástico, mas hoje quero falar sobre a pessoa que me apresentou o verdadeiro amor da minha vida.
Meu pai é português, veio da terrinha pequeno e se mudou para Curitiba quando já era um rapazote. Na faculdade começou a freqüentar os jogos do Coritiba junto com amigos, e já começava a se sentir atraído pelas cores verde e branca, mas o título heróico de 1968, com o gol de Paulo Vecchi no último minuto de jogo arrebatou o coração do Zitinho, que já estava dentro do gramado quando a bola entrou. Já ouvi tantas vezes essa história que já não tenho certeza se vi ou não o gol.
Meu pai começou a me levar nos jogos quando eu tinha apenas 6 anos. De lá prá cá, se passaram 25 anos. Lembro da primeira partida. Ganhamos de goleada, mas o primeiro título veio somente em 1985. Que título! Estive nos jogos contra o Santos e contra o Flamengo. Devo ter ido em mais jogos, mas desses eu me lembro bem. Lembro de uma algazarra tremenda depois de uma vitória contra o Santos por 2x1 que nos levou às semifinais. Lembro do gol no último minuto, pessoas que não se conheciam se abraçando...
Recordo-me muito bem do título paranaense de 1989, com aquele timaço que atropelava tudo o que via pela frente. Não tinha como segurar aquele esquadrão: Gérson, Márcio, Vica, João Pedro e Pecos (Mário Sérgio); Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto, Chicão e Serginho (Kazú). Um time extremamente ofensivo em que, do meio para a frente, todo mundo chutava e encantava o Brasil e encantaria ainda mais se não fosse por um safado (o mesmo de sempre).
Infelizmente, hoje meu pai não vai mais com tanta freqüência ao estádio. Diz que o estádio e o futebol já não são mais os mesmos, mas às vezes acompanha os filhos para matar a saudade.
Com meu pai aprendi que no estádio devemos incentivar o time, vaiar o adversário e, fora do campo, cobrar sempre que necessário. Acho até que levo este ensinamento a ferro e fogo demais, mas sou feliz assim.
Se um dia o bom Deus me agraciar com um filho (ou uma filha), pode ter certeza que vou pintar o quartinho de verde e branco, colocar roupinha do Coxa, e claro, levá-lo no estádio. Quem sabe até batizá-lo na Igreja ao lado do Couto, como foi feito com meu irmão. Não entendo isso como uma indução, pois é impossível não se apaixonar por esse time.
FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAIS ALVIVERDES.
Perguntar não ofende: o poodle Schmmidt vai denunciar o time do Goiás?
Semana que vem falamos de futebol...
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 8 de agosto de 2010
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