“Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pega ladrão ôôô não fica um”.
Quem acompanha o Geraldinos, sabe que na semana passada falei sobre arbitragem, mas não somente sobre arbitragem, mas sobre os erros absurdos que acontecem e sobre as preferências claramente notadas. Eu acreditava que nunca mais escreveria sobre isso, até porque não gosto do tema, mas o que ocorreu na partida contra o Xpó não me deixa outra escolha.
Tenho que admitir: em minha tabela em que marco o que imagino que vai acontecer a cada rodada eu havia marcado vitória do time de Recife, porém, quando comecei a assistir o jogo, mudei totalmente de opinião, o Coxa é mais time, jogava melhor, já havia alugado o meio campo e o gol me parecia questão de tempo, foi quando de repente, o melhor jogador do time da casa começou a se destacar.
Eu nunca havia ouvido falar de Jaílson Macedo Freitas, mas a partir de hoje ele entra na minha lista de arquitetos junto com alguns outros notáveis “profissionais do apito” que fazem de nossos gramados um circo, sempre dando um jeitinho para o time da casa ou para os queridinhos da CBF (Confederação de Bandalheiras do Futebol).
Logo no início da partida a banana de apito se mostrava um cara caseiro e isso começou a me preocupar, mas o primeiro pênalti que ele marcou foi caso de policia, o figurão estava a 7 metros do lance e disse que Fabinho Capixaba meteu o braço na bola, mas como é que ele marca isso se o lateral do Coxa estava de costas para ele e nas costas do atleta do Coritiba ainda tinha um jogador do time da casa?
No começo do segundo tempo após primorosa cobrança de falta de Tcheco, o goleiro Magrão sai mal do gol, faz falta em Pereira e a bola morre no fundo da rede, mas o que o soprador de latinha faz? Inventa uma falta no goleiro e anula o que seria o gol de empate, e aí a coisa ficou séria, pois os jogadores do Coritiba, que não tem sangue de barata, foram tirar satisfação e perguntar como alguém que está de costas vendo a bola, faz falta no goleiro, e o que o juiz fez? distribuiu amarelos e conseguiu irritar ainda mais a equipe do Coritiba. Para piorar a situação, logo no lance seguinte o “árbitro” acha um novo pênalti de Rafinha em cima do queridinho do Recife, que claramente se jogou na área e expulsa o melhor jogador da Série B.
Não dá prá entender de onde surgem essas figuras pitorescas que escalam para apitar os jogos, o Jaílson fazia tantos gestos para marcar ou deixar de marcar um lance que parecia um daqueles caras que ficam no aeroporto com duas bandeirinhas sinalizando, eu estava até com medo que ele tomasse as bandeirinhas dos auxiliares.
Não estou reclamando do árbitro apenas porque ele “operou” o Coxa, minha reclamação é pelo nível da arbitragem do Brasil, não quero que errem contra nós e também não quero preferências, quero apenas que o árbitro seja o que realmente deve ser, idôneo e imparcial, mas esse com certeza é o comentário mais utópico que já fiz aqui.
De bom deste jogo fica a motivação, luta, dedicação e futebol apresentado pela equipe do Coritiba que sempre jogou prá cima do adversário e mesmo com um jogador (importantíssimo) a menos obrigou o time da casa a permanecer com três zagueiros, porém, gostaria de registrar minha opinião sobre a falta de marcação no Mercenário Paraíba. Todo mundo sabe que se esse picareta não tiver alguém fungando no cangote dele o jogo todo ele toma conta e foi o que fez, a nova Lacráia do Leão esteve sempre muito a vontade para jogar e isso tinha que ser diferente.
Infelizmente agora não adianta chorar sobre o leite quente derramado, ainda estamos 4 pontos a frente do segundo colocado e a 10 do quinto, temos que retomar nosso caminho, aproveitar as duas partidas em casa e dar mais 6 passos rumo a Série A e ao título.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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