segunda-feira, 29 de julho de 2013

Atravessamos a ponte, agora temos o resto do caminho.

O fim da partida contra a Ponte Preta me trouxe o alívio dos 3 pontos conquistados, mas também a insegurança de ver que seguimos cometendo os mesmos erros que nos tiraram pontos contra Santos, Sport e São Paulo.
O Coritiba apresentou um primeiro tempo primoroso, dominou as ações. Deivid não foi somente o matador que se espera, mas o maestro do meio campo... Aqui começa a minha preocupação. Deivid é centroavante, joga com a 9. Foi contratado para fazer gols. É excelente que ele dê assistências como fez em sua estreia para o gol de Everton Ribeiro. É incrível como ele puxa a zaga e abre a defesa adversária, como ele abre o jogo para Rafinha, Victor Ferraz, Lincoln etc, porém, jogando com Rafinha, Primão e Lincoln, porque ele criou as melhores jogadas de meio de campo e esse praticamente não criou para ele?
O problema foi o segundo tempo. Pelo jeito, Marquinhos Santos viu o mesmo jogo que eu, mas tomou a atitude que um “comentarista” de TV pedia para ele fazer: colocar o Deivid no meio dos zagueiros e sair no contra ataque. Em minha opinião, foi uma decisão equivocada, pois perdemos a pegada e ficamos no sufoco o jogo todo. Só não empatamos porque o volante do time ponte-pretano resolveu anular o gol de Roger, “chutando” em impedimento uma bola que iria entrar.
A entrada de Robinho no lugar de Lincoln conseguiu piorar o cenário. Lincoln cadenciava o jogo e tentava distribuir as jogadas. Robinho não passou de um jogador absorvente íntimo, só absorveu e fez volume, nada acrescentou ao time. Ruidiaz, além de perder um gol por excesso de frescura e preciosismo, em nada contribuiu, mas o pior foi repetir a atitude de recuar, se defender, garantir o resultado, tentar sair no contra ataque sem ter conseguido êxito com isso. Enfim, vimos o mesmo filme, porém, desta vez, o final foi diferente. Atitude muito arriscada para quem briga para fugir do rebaixamento.
Precisamos ajustar isso, Marquinhos. Precisamos jogar sempre para ganhar. Fazer um gol e recuar não é jogar para ganhar, ainda mais com o retrospecto de nossa defesa. Ai meu Deus! Lá vem o João enchendo o saco novamente com esse papo de zaga super vazada. Não se pode fugir desse assunto vendo as estatísticas do Coritiba. Aconteceu contra Santos, contra Sport, contra São Paulo e só não se repetiu contra a Ponte porque tivemos mais sorte.
No apito final, chegamos ao fim da ponte, e nela, além de três importantíssimos pontos, encontramos um pote de esperança, dois fatores muito importantes para a continuação do campeonato. O caminho final será ainda mais espinhoso, cheio de obstáculos à serem superados.
Espero um time mais confiante contra o Palmeiras. Será uma partida contra um adversário direto, onde teremos que enfrentar 11 jogadores e, com certeza, a arbitragem. Será um desafio muito grande para nosso amado Coritiba, mas se ganharmos essa, adeus Série B, podem apostar. Contra o Palmeiras quero o Coritiba do primeiro tempo, agredindo atacando, tomando conta do jogo, mas quero principalmente o resultado final, os três pontos.
Saudações Sempre Alviverdes.

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