Como vamos falar da derrota de sábado, acredito ser desnecessário qualquer tipo de introdução ao assunto. Qualquer Coxa Branca do mundo sabe da piaba que o Verdão tomou sábado do medíocre time do Ipatinga.
A partida de sábado começou bem para nós. O Coxa dominava amplamente a partida e estava na jugular do time mineiro, o gol era questão de tempo e não deu outra, depois de linda e clássica jogada de Dudu, Rafinha se livrou de três zagueiros e fuzilou para o gol. Nesse momento pensei: “beleza, minha previsão vai se concretizar e vamos conseguir mais três pontinhos”. Ledo engano, logo na seqüência, depois de mais uma falha bisonha da zaga do Coritiba, que jogou a partida inteira em linha, o time do Ipatinga empatou a partida. A partir daí, a situação ficou irreconhecível, o Coritiba abdicou de marcar e um tal de Walter Minhoca começou a tomar conta da partida, e não é que esse cara, mesmo com esse nome ridículo, joga bem? Para piorar, ele marcou um golaço de falta e virou o jogo para o time da casa.
Quando o primeiro tempo acabou pensei: “bom, ainda bem que acabou. Agora o Ney acerta esse time”. Mais um engano. O time até voltou com vontade, mas aos nove minutos, veio o golpe de misericórdia, e pior, na forma de fogo amigo. Ney Franco sacou Dudu e Angelo e colocou Ramon e Sandro. Sinceramente, não entendi essa. Angelo é peça nula no time, mas como não tinha outro... agora, tirar o Dudu, que vinha abrindo espaços na zaga do Ipatinga, foi um tiro no pé. Nem mesmo a entrada de Geraldo no lugar de Triguinho (que continua o mesmo, mas é melhor que Ângelo) arrumou a lambança, até porque, nesse momento já estávamos perdendo por 3x1. Ainda ia piorar. Marcos Paulo, o pior em campo (sim, conseguiu ser pior que Ângelo), fez um gol contra e, no fim da partida, um pênalti que foi muito bem cobrado por Alessandro, o artilheiro do Campeonato Brasileiro da Série B de 2007, marcando seu segundo gol na partida e o quinto do Ipatinga.
Não vou fazer terra arrasada, dizer que tudo está errado, que o time não presta etc. Isso não é verdade, não vou enterrar uma bela campanha por causa de um jogo, mas se não está tudo errado, também está longe de estar tudo certo. Marcos Paulo, depois da Copa, parou de jogar o belo futebol que apresentava e isso começa a explicar o porquê do interesse do Coritiba em Leo Gago. Sinceramente, não consigo entender o que o Ney pensou ontem quando sacou o Dudu, que para mim era o melhor da partida, precisando ganhar. Que tirasse o Marcos Paulo que já não vinha bem. Colocar o Marcos Paulo na lateral, no lugar do Ângelo, tudo bem, o Cegonhão vem treinando ali, mas para fazer isso, tinha primeiro que corrigir a zaga que, repito, jogava em linha, ou seja, passar o Marcos para a lateral enfraqueceu ainda mais o setor defensivo. Aí o leitor me diz, tá bom seu corneta, palpiteiro, mas o que você faria então? Eu simplesmente sacaria o Triguinho e colocaria o Cleiton, abriria o Dudu e jogava o time para cima do Ipatinga e, se não desse certo, mais para a metade do segundo tempo, sacaria o Ângelo e colocaria o Renatinho no jogo. Queria ver se a mineirada ia segurar a nossa locomotiva.
Fim de jogo, Coritiba toma uma surra e vêm as entrevistas, blá, blá, blá, próximo jogo, futebol tem que ter respeito, blá, blá, blá, temos que esquecer essa partida... ESQUECER ESSA PARTIDA? ESQUECER ESSA PARTIDA PORCARIA NENHUMA. Essa partida tem que ser lembrada todos os dias. O Coritiba foi HUMILHADO por um time que era vice lanterna na Série B e estava mais fácil o Coritiba tomar mais quatro gols do que fazer um. Chegou um momento em que eu fui verificar se o Betinho ainda estava em campo, porque simplesmente não ouvia o nome do cara. Perdemos para um time que tem Leo Mineiro como titular e que conseguiu assustar por mais de uma vez nossa zaga. NÃO TEM QUE ESQUECER NADA, até porque se esquecer, amanhã faz novamente. Não adianta ficar a semana toda falando em respeito e na hora do jogo, entrar em campo de salto Luis XV. Isso é para outro time da capital. Essa derrota tem que ser lembrada todos os dias, como uma cicatriz no rosto, para que cada vez que nos olhemos no espelho nos lembremos da razão dela estar lá. Precisa funcionar da mesma maneira como se ensina a uma criança a não colocar a mão no fogo. Se fizer uma vez, não faz nunca mais. Simples assim.
Não se engane, amigo leitor, com o time do Duque de Caxias, que até rodada passada estava na zona de rebaixamento. Apesar de quase terem perdido para o bom time do Figueirense, nosso adversário na 17ª rodada tem um bom time, está se acertando e tem em Somália uma excelente referência de ataque.
Diretoria, não tem jeito, são necessários dois laterais e ao menos mais um atacante de referência. A hora de investir e corrigir é agora; Depois pode ser tarde demais e nos custar muito caro.
SUBIR É OBRIGAÇÃO, O RESTO É BÔNUS.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
CORITIBA X são caetano - ASNEIRA PROVIDENCIAL.
Estava eu, na terça-feira, assistindo a uma partida do Coritiba contra o São Caetano, chateado pela falta de objetividade do time Alviverde e já preocupado com a atuação de Alicio Pena Jr., quando, sem me dar conta, me deparei com um lance que com certeza entrará para a história da torcida Coxa, porém, de maneira negativa.
Primeiramente, para a boa ordem de nossa prosa, vamos esclarecer alguns fatos:
1) O Coritiba tem que jogar com um centroavante fixo, isso é fato. O time está acostumado a jogar assim há muito tempo e é difícil mudar isso da noite para o dia, porém, por questões contratuais, o Betinho não pode jogar.
2) Ramon não é centroavante, ele até rende algo de segundo volante. Daí para frente, é melhor colocar um cone no lugar dele, pelo menos o cone não vai errar passe de dois metros.
3) Não basta jogar bem, tem que fazer gols. Ter maior posse de bola e ficar atacando sem chutar ou sem levar perigo é igual a ter uma Lamborghini (Ferrari lembra vermelho e não gosto dessa cor) e não poder passar de 60 km/h.
4) O Coritiba tem que ir às compras. Precisamos de dois laterais, um direito e um esquerdo, e de um centroavante. Betinho ainda não me convenceu e Bill deixou de ser minha esperança de gols.
Esclarecidos os pontos, podemos voltar ao jogo. O Coritiba estava bem no jogo, dominava (ver item 3), até sofrer o primeiro gol do São Caetano. Mais uma vez uma falha bisonha da zaga, que ficou olhando o ataque do time paulista. Daí em diante, a coisa degringolou. O Coxa se tornou um bando tentando resolver tudo na base da raça e não é assim que se faz. Tínhamos mais futebol. Se mantivéssemos a cabeça no lugar, talvez tivéssemos melhor sorte.
Agora vamos ao ponto alto do jogo: a grande, absurda, medonha, bizarra, dantesca, vergonhosa e bisonha falha da arbitragem. Vinha o São Caetano para o ataque, quando a bandeirinha levantou seu instrumento de trabalho, anotando impedimento do time azul. A zaga do Coxa parou e, de repente, a moça abaixou a bandeira (tipo, RÁÁÁÁ PEGADINHA DO MALLANDRO). O “árbitro” Alicio Pena Jr. mandou seguir o lance, resultado: Pereira fez um pênalti (prá mim não foi não), foi expulso e tomamos o segundo gol, terminando o segundo tempo perdendo por dois a zero.
O Coxa ainda voltou melhor para o segundo tempo. Marcos Aurélio fez mais um golaço de falta, mas o time não teve forças para empatar a partida. O elenco Alviverde ainda saiu aplaudido pela torcida, que reconheceu o esforço e a asneira que arquitetou o resultado.
Não estou reclamando do resultado. Continuamos líderes. O São Caetano sempre foi uma asa negra em nosso caminho. O Alicio Pena Jr. sempre foi classificado por mim no mesmo nível de Paulo Cesar Oliveira, Roman, Gaciba e Cerdeira, ou seja, os grandes arquitetos e engenheiros de resultados contra o Coxa. Estou sendo muito severo? Leia o histórico amigão. É impressionante, mas esses indivíduos só erram contra o Coritiba.
No entanto, o que me preocupa mesmo é a falta de opções para o ataque. Nada contra o Betinho. O menino é esforçado, tem feito seus golzinhos, mas ainda é pouco. Eu tinha esperança de que o Coritiba realmente estivesse negociando com o Reinaldo, mas o Vilson desmentiu a informação e nos disse para ficar tranqüilos porque o Bill está voltando (durma com um barulho desses). Eu até era um entusiasta da contratação do Bill. Tinha certeza de que ia dar certo, mas infelizmente me enganei. Entretanto, sinceramente, torço para que o cara volte e arrebente, sempre torcerei para quem veste a camisa do Coxa. Não importa se está em má fase, sempre terá meu apoio.
Conversando com minha família sobre meu descontentamento com o ataque Coxa, me foi questionado quem poderíamos colocar no lugar. Não podemos considerar mais Pedrão, que assinou com o Goiás e nem com o Reinaldo, que fechou com o Guaraní. Bom, penso que sobraria somente o Rodriguinho, que não vem sendo aproveitado no “florminense”, mas acredito que a base salarial fica fora do que pretendemos. Como fiquei sem opções, mandei a resposta padrão: “isso é com o Ximenes. Ele é muito bem remunerado para resolver esses problemas”. Ok, realmente está difícil achar um “9” que agrade a todos e que caiba em nosso orçamento, então... sorte a Betinho e Bill. Que eles consigam marcar os gols que vão nos ajudar a voltar à primeira divisão.
Saudações Sempre Alviverdes.
Primeiramente, para a boa ordem de nossa prosa, vamos esclarecer alguns fatos:
1) O Coritiba tem que jogar com um centroavante fixo, isso é fato. O time está acostumado a jogar assim há muito tempo e é difícil mudar isso da noite para o dia, porém, por questões contratuais, o Betinho não pode jogar.
2) Ramon não é centroavante, ele até rende algo de segundo volante. Daí para frente, é melhor colocar um cone no lugar dele, pelo menos o cone não vai errar passe de dois metros.
3) Não basta jogar bem, tem que fazer gols. Ter maior posse de bola e ficar atacando sem chutar ou sem levar perigo é igual a ter uma Lamborghini (Ferrari lembra vermelho e não gosto dessa cor) e não poder passar de 60 km/h.
4) O Coritiba tem que ir às compras. Precisamos de dois laterais, um direito e um esquerdo, e de um centroavante. Betinho ainda não me convenceu e Bill deixou de ser minha esperança de gols.
Esclarecidos os pontos, podemos voltar ao jogo. O Coritiba estava bem no jogo, dominava (ver item 3), até sofrer o primeiro gol do São Caetano. Mais uma vez uma falha bisonha da zaga, que ficou olhando o ataque do time paulista. Daí em diante, a coisa degringolou. O Coxa se tornou um bando tentando resolver tudo na base da raça e não é assim que se faz. Tínhamos mais futebol. Se mantivéssemos a cabeça no lugar, talvez tivéssemos melhor sorte.
Agora vamos ao ponto alto do jogo: a grande, absurda, medonha, bizarra, dantesca, vergonhosa e bisonha falha da arbitragem. Vinha o São Caetano para o ataque, quando a bandeirinha levantou seu instrumento de trabalho, anotando impedimento do time azul. A zaga do Coxa parou e, de repente, a moça abaixou a bandeira (tipo, RÁÁÁÁ PEGADINHA DO MALLANDRO). O “árbitro” Alicio Pena Jr. mandou seguir o lance, resultado: Pereira fez um pênalti (prá mim não foi não), foi expulso e tomamos o segundo gol, terminando o segundo tempo perdendo por dois a zero.
O Coxa ainda voltou melhor para o segundo tempo. Marcos Aurélio fez mais um golaço de falta, mas o time não teve forças para empatar a partida. O elenco Alviverde ainda saiu aplaudido pela torcida, que reconheceu o esforço e a asneira que arquitetou o resultado.
Não estou reclamando do resultado. Continuamos líderes. O São Caetano sempre foi uma asa negra em nosso caminho. O Alicio Pena Jr. sempre foi classificado por mim no mesmo nível de Paulo Cesar Oliveira, Roman, Gaciba e Cerdeira, ou seja, os grandes arquitetos e engenheiros de resultados contra o Coxa. Estou sendo muito severo? Leia o histórico amigão. É impressionante, mas esses indivíduos só erram contra o Coritiba.
No entanto, o que me preocupa mesmo é a falta de opções para o ataque. Nada contra o Betinho. O menino é esforçado, tem feito seus golzinhos, mas ainda é pouco. Eu tinha esperança de que o Coritiba realmente estivesse negociando com o Reinaldo, mas o Vilson desmentiu a informação e nos disse para ficar tranqüilos porque o Bill está voltando (durma com um barulho desses). Eu até era um entusiasta da contratação do Bill. Tinha certeza de que ia dar certo, mas infelizmente me enganei. Entretanto, sinceramente, torço para que o cara volte e arrebente, sempre torcerei para quem veste a camisa do Coxa. Não importa se está em má fase, sempre terá meu apoio.
Conversando com minha família sobre meu descontentamento com o ataque Coxa, me foi questionado quem poderíamos colocar no lugar. Não podemos considerar mais Pedrão, que assinou com o Goiás e nem com o Reinaldo, que fechou com o Guaraní. Bom, penso que sobraria somente o Rodriguinho, que não vem sendo aproveitado no “florminense”, mas acredito que a base salarial fica fora do que pretendemos. Como fiquei sem opções, mandei a resposta padrão: “isso é com o Ximenes. Ele é muito bem remunerado para resolver esses problemas”. Ok, realmente está difícil achar um “9” que agrade a todos e que caiba em nosso orçamento, então... sorte a Betinho e Bill. Que eles consigam marcar os gols que vão nos ajudar a voltar à primeira divisão.
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 8 de agosto de 2010
FELIZ DIA DOS PAIS
Hoje não quero falar de futebol, ou melhor, não quero falar sobre a rodada, sobre liderança, sobre vitória no clássico. Tudo isso é fantástico, mas hoje quero falar sobre a pessoa que me apresentou o verdadeiro amor da minha vida.
Meu pai é português, veio da terrinha pequeno e se mudou para Curitiba quando já era um rapazote. Na faculdade começou a freqüentar os jogos do Coritiba junto com amigos, e já começava a se sentir atraído pelas cores verde e branca, mas o título heróico de 1968, com o gol de Paulo Vecchi no último minuto de jogo arrebatou o coração do Zitinho, que já estava dentro do gramado quando a bola entrou. Já ouvi tantas vezes essa história que já não tenho certeza se vi ou não o gol.
Meu pai começou a me levar nos jogos quando eu tinha apenas 6 anos. De lá prá cá, se passaram 25 anos. Lembro da primeira partida. Ganhamos de goleada, mas o primeiro título veio somente em 1985. Que título! Estive nos jogos contra o Santos e contra o Flamengo. Devo ter ido em mais jogos, mas desses eu me lembro bem. Lembro de uma algazarra tremenda depois de uma vitória contra o Santos por 2x1 que nos levou às semifinais. Lembro do gol no último minuto, pessoas que não se conheciam se abraçando...
Recordo-me muito bem do título paranaense de 1989, com aquele timaço que atropelava tudo o que via pela frente. Não tinha como segurar aquele esquadrão: Gérson, Márcio, Vica, João Pedro e Pecos (Mário Sérgio); Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto, Chicão e Serginho (Kazú). Um time extremamente ofensivo em que, do meio para a frente, todo mundo chutava e encantava o Brasil e encantaria ainda mais se não fosse por um safado (o mesmo de sempre).
Infelizmente, hoje meu pai não vai mais com tanta freqüência ao estádio. Diz que o estádio e o futebol já não são mais os mesmos, mas às vezes acompanha os filhos para matar a saudade.
Com meu pai aprendi que no estádio devemos incentivar o time, vaiar o adversário e, fora do campo, cobrar sempre que necessário. Acho até que levo este ensinamento a ferro e fogo demais, mas sou feliz assim.
Se um dia o bom Deus me agraciar com um filho (ou uma filha), pode ter certeza que vou pintar o quartinho de verde e branco, colocar roupinha do Coxa, e claro, levá-lo no estádio. Quem sabe até batizá-lo na Igreja ao lado do Couto, como foi feito com meu irmão. Não entendo isso como uma indução, pois é impossível não se apaixonar por esse time.
FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAIS ALVIVERDES.
Perguntar não ofende: o poodle Schmmidt vai denunciar o time do Goiás?
Semana que vem falamos de futebol...
Saudações Sempre Alviverdes.
Meu pai é português, veio da terrinha pequeno e se mudou para Curitiba quando já era um rapazote. Na faculdade começou a freqüentar os jogos do Coritiba junto com amigos, e já começava a se sentir atraído pelas cores verde e branca, mas o título heróico de 1968, com o gol de Paulo Vecchi no último minuto de jogo arrebatou o coração do Zitinho, que já estava dentro do gramado quando a bola entrou. Já ouvi tantas vezes essa história que já não tenho certeza se vi ou não o gol.
Meu pai começou a me levar nos jogos quando eu tinha apenas 6 anos. De lá prá cá, se passaram 25 anos. Lembro da primeira partida. Ganhamos de goleada, mas o primeiro título veio somente em 1985. Que título! Estive nos jogos contra o Santos e contra o Flamengo. Devo ter ido em mais jogos, mas desses eu me lembro bem. Lembro de uma algazarra tremenda depois de uma vitória contra o Santos por 2x1 que nos levou às semifinais. Lembro do gol no último minuto, pessoas que não se conheciam se abraçando...
Recordo-me muito bem do título paranaense de 1989, com aquele timaço que atropelava tudo o que via pela frente. Não tinha como segurar aquele esquadrão: Gérson, Márcio, Vica, João Pedro e Pecos (Mário Sérgio); Marildo, Osvaldo e Tostão; Carlos Alberto, Chicão e Serginho (Kazú). Um time extremamente ofensivo em que, do meio para a frente, todo mundo chutava e encantava o Brasil e encantaria ainda mais se não fosse por um safado (o mesmo de sempre).
Infelizmente, hoje meu pai não vai mais com tanta freqüência ao estádio. Diz que o estádio e o futebol já não são mais os mesmos, mas às vezes acompanha os filhos para matar a saudade.
Com meu pai aprendi que no estádio devemos incentivar o time, vaiar o adversário e, fora do campo, cobrar sempre que necessário. Acho até que levo este ensinamento a ferro e fogo demais, mas sou feliz assim.
Se um dia o bom Deus me agraciar com um filho (ou uma filha), pode ter certeza que vou pintar o quartinho de verde e branco, colocar roupinha do Coxa, e claro, levá-lo no estádio. Quem sabe até batizá-lo na Igreja ao lado do Couto, como foi feito com meu irmão. Não entendo isso como uma indução, pois é impossível não se apaixonar por esse time.
FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAIS ALVIVERDES.
Perguntar não ofende: o poodle Schmmidt vai denunciar o time do Goiás?
Semana que vem falamos de futebol...
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 1 de agosto de 2010
PRIMEIRA RODADA NA LIDERANÇA
Finalmente atingimos o topo, fim da 11ª rodada e o Coritiba atinge a liderança do Campeonato Brasileiro pela Série B, somando agora somamos 24 pontos (faltam 41), um a frente do segundo colocado (Náutico) e cinco pontos na frente do quinto colocado que é o Paraná Clube, por acaso nosso próximo adversário, time que vive uma crise interna muito grande, mas que no sábado deu um banho de bola no Náutico, superioridade essa que se refletiu no placar, 4X0 para o time da galinha azul.
A liderança alcançada seria muito bacana se o Coritiba não tivesse sido muito ameaçado pelo time do Vila Nova na última sexta-feira e apresentasse novamente a mesma falha que vem mostrando desde o ano passado, a falta de atletas qualificados para as laterais.
Dessa vez, o Ney Franco deu uma chance para o jovem Denis, oriundo das categorias de base. Julgo a decisão acertada, visto que não gosto de improvisações. O garoto não correspondeu como o esperado, mas tudo bem, primeira partida, pode ter ficado nervoso, tinha o bom lateral Dede partindo para cima dele a toda hora, enfim, deve ganhar uma nova chance. Se não corresponder, banco do Triguinho e do Luccas.
O que realmente preocupa é a lateral direita. O Rodrigo Hefner não era lá essas coisas, mas o atual titular, Angelo, é um desastre. O cara não acertou absolutamente nada nos 67 minutos que ficou e campo, errou todos os passes que deu, e não estou falando de passes longos, o cara conseguiu errar passe de dois metros e jogar na fogueira uma bola para o Enrico que quase resultou em gol do time goiano, uma verdadeira catástrofe em campo. Não lembra em nada o excelente lateral do ADAP e a ótima temporada que teve no Paraná Clube em 2006. Se colocássemos um cone no lugar do Angelo, ao menos os atacantes teriam com quem tabelar.
O time deu uma melhoradinha com a entrada do Fabinho Capixaba, que novamente se mostrou mais agudo. Infelizmente, ele foi muito fominha e preferiu bater no gol uma bola em que o Betinho entrava sozinho de frente para o gol, com o goleiro batido. Se tocasse essa bola, como fez na partida anterior, ganhava a vaga do cone.
Acredito que no dia dos pais o Ney Franco deve pedir um lateral, quem sabe dois, vai que dá certo...
Ser líder do campeonato traz uma responsabilidade a mais. Você passa a ser o que Jecí anunciou no fim do Campeonato Paranaense. Nos tornamos o “time a ser batido”. Tudo bem, perdemos apenas a primeira partida da competição, estamos pontuando a 10 rodadas, mas, como disse Sun Tzu: “quando você alcança o topo da montanha, você enxerga todos, mas todos te enxergam e tentam tomar seu lugar” e isso é muito perigoso, o time vai ter que ter muita estrutura para se manter no topo, a torcida não pode esperar e cobrar a liderança daqui até o fim, temos sim é que exigir o retorno à primeira divisão, se possível com título.
Não vou deixar passar em branco que nesse fim de semana comemoramos 25 anos de nossa maior conquista, o Campeonato Brasileiro de 1985. Eu tinha apenas 6 anos quando chegamos ao topo do Brasil, mas lembro de meu pai assistindo o jogo pela TV com o rádio quase no último volume e principalmente, comemorando muito, lembro da cidade tomada no retorno dos heróis. Como alguém que já teve a oportunidade de conversar alguns minutinhos com alguns desses guerreiros e escutar algumas histórias do título, sinto-me um privilegiado. Realmente, o significado de meu nome faz sentido, sou um agraciado por Deus, por ser Coxa Branca.
Saudações Sempre Alviverdes
A liderança alcançada seria muito bacana se o Coritiba não tivesse sido muito ameaçado pelo time do Vila Nova na última sexta-feira e apresentasse novamente a mesma falha que vem mostrando desde o ano passado, a falta de atletas qualificados para as laterais.
Dessa vez, o Ney Franco deu uma chance para o jovem Denis, oriundo das categorias de base. Julgo a decisão acertada, visto que não gosto de improvisações. O garoto não correspondeu como o esperado, mas tudo bem, primeira partida, pode ter ficado nervoso, tinha o bom lateral Dede partindo para cima dele a toda hora, enfim, deve ganhar uma nova chance. Se não corresponder, banco do Triguinho e do Luccas.
O que realmente preocupa é a lateral direita. O Rodrigo Hefner não era lá essas coisas, mas o atual titular, Angelo, é um desastre. O cara não acertou absolutamente nada nos 67 minutos que ficou e campo, errou todos os passes que deu, e não estou falando de passes longos, o cara conseguiu errar passe de dois metros e jogar na fogueira uma bola para o Enrico que quase resultou em gol do time goiano, uma verdadeira catástrofe em campo. Não lembra em nada o excelente lateral do ADAP e a ótima temporada que teve no Paraná Clube em 2006. Se colocássemos um cone no lugar do Angelo, ao menos os atacantes teriam com quem tabelar.
O time deu uma melhoradinha com a entrada do Fabinho Capixaba, que novamente se mostrou mais agudo. Infelizmente, ele foi muito fominha e preferiu bater no gol uma bola em que o Betinho entrava sozinho de frente para o gol, com o goleiro batido. Se tocasse essa bola, como fez na partida anterior, ganhava a vaga do cone.
Acredito que no dia dos pais o Ney Franco deve pedir um lateral, quem sabe dois, vai que dá certo...
Ser líder do campeonato traz uma responsabilidade a mais. Você passa a ser o que Jecí anunciou no fim do Campeonato Paranaense. Nos tornamos o “time a ser batido”. Tudo bem, perdemos apenas a primeira partida da competição, estamos pontuando a 10 rodadas, mas, como disse Sun Tzu: “quando você alcança o topo da montanha, você enxerga todos, mas todos te enxergam e tentam tomar seu lugar” e isso é muito perigoso, o time vai ter que ter muita estrutura para se manter no topo, a torcida não pode esperar e cobrar a liderança daqui até o fim, temos sim é que exigir o retorno à primeira divisão, se possível com título.
Não vou deixar passar em branco que nesse fim de semana comemoramos 25 anos de nossa maior conquista, o Campeonato Brasileiro de 1985. Eu tinha apenas 6 anos quando chegamos ao topo do Brasil, mas lembro de meu pai assistindo o jogo pela TV com o rádio quase no último volume e principalmente, comemorando muito, lembro da cidade tomada no retorno dos heróis. Como alguém que já teve a oportunidade de conversar alguns minutinhos com alguns desses guerreiros e escutar algumas histórias do título, sinto-me um privilegiado. Realmente, o significado de meu nome faz sentido, sou um agraciado por Deus, por ser Coxa Branca.
Saudações Sempre Alviverdes
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