O Coritiba anunciou nessa semana que estima um prejuízo de R$ 2,5 milhões para o período em que estiver jogando em Joinville. Esse rombo, aliado às dívidas que já tínhamos e que foram triplicadas em 2009, me causa muita preocupação, mas será que o problema é “apenas” esse?
Sinceramente, acho impossível estimar o verdadeiro prejuízo de nosso rebaixamento para a Série B. R$ 2,5 milhões de reais referem-se somente ao prejuízo de estar jogando na Manchester Catarinense, deslocamento e hospedagem do elenco, bilheterias ridículas e sócios que abandonaram o clube. Tudo isso contribuiu para aumentar o buraco em que nos enviamos, ou melhor, nos enfiaram. No entanto, ninguém está colocando na conta do prejuízo fatores como a perda de 50% da cota de TV, perda de (possíveis) patrocínios ou a redução dos valores por eles oferecidos. Ninguém está considerando a perda do prestígio, do respeito nacional, dos futuros torcedores e de possíveis sócios, esta perda é inestimável, ou seja, o buraco é mais embaixo, ou seria melhor dizer, mais fundo...
Entendo a atitude do Vilson em querer forçar o torcedor a se associar. O problema é o modo como ele está fazendo isso. Não adianta querer enfiar a carteirinha de sócio goela abaixo na galera. Ninguém compra nada se não tiver um interesse. Não adianta oferecer milhões de “benefícios” em um monte de lugares que não freqüentamos. Seria muito mais coerente mudar o foco da campanha dos sócios e frisar a importância dessa colaboração nesse período tão complicado. Sei que não é fácil, até porque muitos dos sócios são estudantes e, no dia seguinte ao rebaixamento, já estavam perguntando em uma rede de relacionamento se havia muita fila na secretaria do Couto para cancelamento do plano. Isso me irritou profundamente, mas tenho que entender que a grande maioria dos sócios não está interessada em ajudar o Coxa e sim, ter uma vantagem financeira ao pagar um valor por mês e não pagar ingresso ao assistir às partidas.
Não vou entrar na discussão do aumento do plano. Isso deveria ter sido informado com antecedência, mas já está feito e, como já disse acima, não acho que isso seja absurdo, porém, o aumento ficou ilógico, visto que veio em um momento em que o Coritiba não possibilita a facilidade de assistir ao jogo. O sócio tem o direito e a garantia, mas não tem a facilidade, pois necessita viajar para isso. Algo que poderia ser revisto seria a criação de mais datas para pagamento. A oferta de opções poderia animar mais pessoas a contribuírem...
Ao que me recordo, sou sócio desde o ano 2000. Participei do primeiro programa de associação do clube e nunca mais parei. Mesmo morando em Santos, a 400 km de Curitiba, não troquei ou cancelei meu plano de sócio. Continuo pagando religiosamente em dia e nunca me passou pela cabeça cancelar o plano. Não acredito que R$50,00 por mês para ser sócio do Coritiba seja um absurdo, inclusive, acho o valor bem razoável e tenho muito orgulho de ser sócio do clube que amo.
No entanto, não concordo com o fato do Coritiba cobrar R$50,00 num ingresso avulso (isso porque o ingresso a R$80,00 não foi aplicado). Esse valor para ver o Coxa na Série B, com o futebol que está jogando, é um a convite à catástrofe. Esse ingresso não deveria passar de R$30,00 em Curitiba e, se a bilheteria está fraca em nossa casa temporária, porque não assumimos que o plano de marketing não deu certo e tentamos ser mais coerentes e baixamos o ingresso para R$25,00 e paramos de brigar contra a lei da OFERTA E PROCURA. Não adianta lutar contra ela. É melhor contar com 2000 pessoas pagando R$25,00, do que com 1000 pessoas pagando R$50,00. Alguém pode dizer: não João, a conta fica igual. A conta não fica igual, meu amigo, pois temos um lucro aqui. Temos um lucro de 1000 vozes a mais gritando pelo Coxa e, pode apostar, quem for uma vez a Joinville vai querer voltar. O estádio pode não ser monumental como o Couto Pereira, mas a cidade é muito bacana e o povo é muito acolhedor.
Para piorar nossa crise com a bilheteria, temos o agravante de oito dos dez jogos que teremos que cumprir em SC como punição serem realizados às terças-feiras. Não adianta nada esse papo de que entrarão com um novo recurso, que estão estudando muito bem o próximo passo a ser dado (não vamos entrar com mais nada e se entrarmos não vamos ganhar nada, esse NADAlin jogando par ou ímpar na frente do espelho pede ímpar). Isso é conversa fiada, teremos SOMENTE 1 JOGO NO SÁBADO. Anote aí amigo torcedor: será no dia 20 de julho contra o Xpó, pela 10ª rodada. Teremos ainda mais um jogo na sexta (boa pedida, dá para esticar o fim de semana em Joinville e região) e outros oito jogos em terças-feiras. Viajar até Joinville na terça-feira para ver um jogo que termina às 23:00h, chegar em casa depois da meia-noite e, no dia seguinte, trabalhar, não é fácil. Some- se a isso o fato de nem todos possuírem carro para pegarem a estrada, a existência de pedágio e a falta de futebol de qualidade que o time vem apresentando e estamos diante de um cenário crítico.
Finalmente, no dia 7 de setembro, pela 20ª rodada, teremos nossa despedida de Joinville, onde enfrentaremos novamente o Naútico, para depois, na 22ª rodada, no dia 18 de setembro (SÁBADO) finalmente voltarmos para casa. Este jogo com certeza terá um bom público. A NAÇÃO ALVIVERDE estará sedenta para lotar novamente sua casa e empurrar o Coxa para cima da Portuguesa.
Fomos muito prejudicados pela tabela. Teremos muito mais jogos fora de casa aos sábados do que em casa. Isso destrói qualquer planejamento de marketing, mas para a turma que, como eu, gosta de ver o Coxa ao vivo, boas pedidas são a 12ª rodada, onde na sexta-feira enfrentaremos o Paraná Clube, e a 17ª rodada em Florianópolis, contra o Figueirense em um sábado.
Amigo leitor, se você tem condições para isso, associe-se ao Coritiba. Colabore nesse momento tão complicado de nossa história. Esqueça suas diferenças com a diretoria, jogadores, dirigentes. Tudo isso passa na vida do clube, mas a instituição Coritiba Foot Ball Club permanece e, nesse momento, ele precisa de você.
Segundo informações do clube, atualmente o Coritiba possui somente 10.000 sócios em dia. Essa quantidade é muito pequena para o maior clube do Paraná. Com um pouquinho de esforço de cada um, poderemos dobrar esse número mais rápido que um contra ataque de Rafinha, Marcos Aurélio, Renatinho e Geraldo.
Para informações sobre os planos de sócios disponíveis, acesse:
http://www.coritiba.com.br/site/index.php?pag=noticias&n_cod=11143
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
"I HAVE A DREAM"
Eu tenho um sonho. Em meu sonho, o Coritiba é uma equipe forte, que faz os torcedores se lembrarem daquelas máquinas verdes e brancas da década de 70 ou do timaço de 1989. Em meu sonho, a torcida lota os estádios em todas as partidas, as quais são verdadeiras festas de um time guerreiro para uma torcida que nunca o abandona. Grande parte de nossa torcida é formada por sócios, pois dá gosto se associar ao Coxa, dá orgulho sacar a carteirinha de sócio para mostrá-la aos amigos. Os ingressos que sobram são disputadíssimos, pois todos querem ver o Verdão do Alto da Glória jogar. Os Consulados oficiais do Coxa, espalhados pelo mundo todo, organizam excursões ou fecham bares para assistirem às partida do maior clube do Paraná... Quão longe estamos do meu sonho?
Quando paro para me questionar sobre qual seria a resposta à pergunta acima, infelizmente, chego à conclusão de que é: longe, longe mesmo, tão longe que isso é quase utópico. Por que esse sonho está tão distante se tantas pessoas, tenho certeza, comungam do mesmo sonho? Está distante porque pessoas que possuem condições de reverter a situação em que nos encontramos atualmente preferem se digladiar a se unirem. Não percebem que a união de suas forças e talentos poderia fazer do sonho de um Coritiba mais forte uma realidade palpável, pois somente a união de pessoas sérias, capacitadas e comprometidas pode levar o Coritiba novamente ao Alto da Glória.
O sonho de um Coritiba forte começa com uma diretoria de qualidade comprovada, mas como fazer isso se hoje temos, a meu ver, três grupos distintos que brigam entre si e sempre criticam quem “está no poder”? Nas eleições de três anos atrás, tivemos três chapas concorrendo à Presidência do Coritiba.
A chapa da situação trazia o Vialle, que daria continuidade a gestão do então presidente Giovani Gionédis.
A segunda chapa era formada por Domingos Moro, chamado de “O Mago” nos tribunais do STJD e, incontestavelmente, o melhor advogado do Brasil nesta matéria (o que ele fez nos casos do Aristizábal foi brincadeira). Domingos Moro, ao lado de Gionédis, levou o Coxa a ter alguns de seus melhores anos nas últimas décadas. Com grandes (e acertadas) contratações, levaram o Coxa ao Bicampeonato Paranaense e a Libertadores.
Na terceira e última chapa, tínhamos Jair Cirino e seu Projeto Vencer, pessoa de excelente índole e muito boa vontade para com o Coxa.
Quem vencesse a eleição seria Presidente do Coritiba no ano de seu centenário, data tão esperada pela torcida.
Para minha surpresa, ganhou quem eu imaginava que seria o último, pois sinceramente eu apostava na vitória do Moro ou do Vialle. Lembro muito bem que, após ter a vitória decretada, Jair Cirino disse que gostaria do apoio dos membros das outras chapas. Tal declaração fez meus olhos brilharem, pois cresci escutando notícias sobre as brigas de dirigentes dentro do Couto Pereira, mas naquela época era diferente. Era a turma a favor do Evangelino e a turma contra o Evangelino. Simples assim, pasmem, apesar de tudo, havia pessoas contra o Chinês.
Nas gestões mais recentes, sempre que um grupo convidou alguém de outro grupo para participar da gestão, a vaca já tinha ido para o brejo ou estava em vias disso. Basta lembrarmos, a título de exemplo, do convite de Gionédis para o retorno do Moro em 2005 (nesta ocasião Moro, negou o convite) e para o retorno de Cirino para Vialle, em 2009.
Deixando esse breve histórico de lado, voltemos ao sonho de um grande time formado por uma diretoria forte. Vamos fazer uma simulação. Se estivéssemos em outubro de 2009, o Coritiba estivesse na Série B e Jair Cirino não pudesse ou não quisesse se candidatar, quem seriam os candidatos à Presidência do Glorioso? Não vamos nos esquecer de que ninguém quer ser pai de “filho feio”.
Vários pré-candidatos surgiram quando tudo estava bem, principalmente no primeiro ano de mandato da atual gestão. Membros de cargos do Coritiba se desvincularam e começaram a buscar aliados para se elegerem. Lançavam-se em fóruns e divulgavam tudo o que acontecia nos corredores do Couto Pereira. O que houve com eles? Por que não se ouve mais falar deles? Por que apenas Domingos Moro se candidatou?
Em minha opinião, teríamos como candidatos Vilson Ribeiro de Andrade e Domingos Moro, ambos amados e criticados por parcelas da torcida do Coritiba. Quem venceria? Não sei. Quem perderia? O Coritiba. Sim, o Coritiba perderia. Perderia porque teria apenas um deles no comando. Por que não podemos ter os dois? E por que não podemos ter outros mais? Por que não podemos ter uma chapa única EM PROL DE UM OBJETIVO MAIOR QUE É O SUCESSO E CRESCIMENTO DO CORITIBA FOOT BALL CLUB?
Tenho certeza absoluta do caráter e retidão do Presidente atual, mas um grupo formado por Vilson Ribeiro de Andrade, Domingos Moro, João Carlos Vialle e, pasmem, Giovani Gionédis, sim o GG, seria hoje imbatível em matéria de competência. Por que isso é tão inaceitável? Por que precisamos ter dentro do Coritiba a mesma “sopa de letrinhas partidárias” que temos em nossa política?
Preciso deixar claro que não sou partidário de ninguém, aliás, meu partido é o CFC (Coritiba Foot Ball Club).
Sei e entendo que, para muitos, é difícil aceitar o retorno de Gionédis ao Coritiba, como Presidente ou não. Eu também era assim. Demorei para entender os motivos de vendas de jogadores e perceber o quanto é importante para um clube de futebol do nível do Coritiba atingir a solvência através de esforços próprios.
Tenho certeza de que a maioria das pessoas que criticam o ex-presidente, o faz por causa de seu temperamento explosivo e pelas atitudes que esse temperamento acarretou. No entanto, tenho certeza de que muitos dos que o criticaram ontem, hoje o carregariam nas costas de volta ao Couto Pereira. Atualmente, não vejo outras lideranças dentro do Coritiba, mas as portas têm que estar sempre abertas a quem possa agregar ao time que joga nos bastidores e “faz o clube rodar”.
A meu ver, um grupo de gestores formado por Vilson, Moro, Vialle e GG e uma REAL UNIÃO entre eles seria a chave do sucesso do Coritiba. Não seria uma tábua de salvação, mas a real possibilidade de colocar o Coritiba no patamar que merece.
Entretanto, ainda falta um membro nessa equipe: A TORCIDA. É visível a mudança que a torcida do Coritiba sofreu de 2005 prá cá. A torcida do Coxa não é mais aquela torcida que gritava meia dúzia de “lê, lê, o, lê, lê, o, lê, lê, o, lê, lê, o, COXA” e voltava a sentar.
A torcida de hoje é um décimo segundo jogador, um monstro que assusta os adversários, um cérebro extremamente criativo que, a cada jogo, cria novos gritos, novas coreografias, novas faixas e bandeiras, um novo Green Hell. Que espetáculo é o Green Hell, algo nunca antes visto no País. É uma pena que a mídia nacional só tenha conferido o devido destaque a esta festa nas partidas contra o Internacional e contra o Corinthians.
Não se enganem. Essa torcida não morreu. Parte dela está apenas afastada de seu segundo lar devido à VERGONHOSA punição imposta pelo STJD e ao alto preço dos ingressos. Essa torcida está sendo punida duas vezes, uma por não poder ver o Coxa no Alto da Glória e outra pelo preço exorbitante dos ingressos. Ela está sendo punida duas vezes por causa de meia dúzia de idiotas que invadiram o estádio e deram oportunidade para que o STJD executasse nossa CRUCIFICAÇÃO.
Sei que muitos acharão que esse texto transmite uma idéia ridícula. Dirão que as partes citadas nunca se unirão, mas se eles não se unirem, que outros o façam. De qualquer forma, o fim das facções e o afastamento dos aproveitadores que existem dentro do Coritiba, além da união dos talentos reais que temos em prol do clube são a única maneira de colocar o Coritiba novamente na elite do futebol brasileiro. Não estou falando de Série A, porque isso é obrigação. Estou falando de elite mesmo, o nível ao qual o Coritiba pertence.
Quanto a mim, sou apenas um sonhador. Alguém que gostaria de um dia ver esforços conjuntos das pessoas que realmente podem agregar ao Coritiba. Todos unidos em prol de um bem maior, em busca do sucesso e glória do clube que amo. Pessoas que lutem para mostrar quão grande é o clube do meu coração.
POR UM CORITIBA MAIS FORTE eu peço a união dos que podem fazer a diferença. Isso inclui eu e você.
Saudações sempre Alviverdes.
Quando paro para me questionar sobre qual seria a resposta à pergunta acima, infelizmente, chego à conclusão de que é: longe, longe mesmo, tão longe que isso é quase utópico. Por que esse sonho está tão distante se tantas pessoas, tenho certeza, comungam do mesmo sonho? Está distante porque pessoas que possuem condições de reverter a situação em que nos encontramos atualmente preferem se digladiar a se unirem. Não percebem que a união de suas forças e talentos poderia fazer do sonho de um Coritiba mais forte uma realidade palpável, pois somente a união de pessoas sérias, capacitadas e comprometidas pode levar o Coritiba novamente ao Alto da Glória.
O sonho de um Coritiba forte começa com uma diretoria de qualidade comprovada, mas como fazer isso se hoje temos, a meu ver, três grupos distintos que brigam entre si e sempre criticam quem “está no poder”? Nas eleições de três anos atrás, tivemos três chapas concorrendo à Presidência do Coritiba.
A chapa da situação trazia o Vialle, que daria continuidade a gestão do então presidente Giovani Gionédis.
A segunda chapa era formada por Domingos Moro, chamado de “O Mago” nos tribunais do STJD e, incontestavelmente, o melhor advogado do Brasil nesta matéria (o que ele fez nos casos do Aristizábal foi brincadeira). Domingos Moro, ao lado de Gionédis, levou o Coxa a ter alguns de seus melhores anos nas últimas décadas. Com grandes (e acertadas) contratações, levaram o Coxa ao Bicampeonato Paranaense e a Libertadores.
Na terceira e última chapa, tínhamos Jair Cirino e seu Projeto Vencer, pessoa de excelente índole e muito boa vontade para com o Coxa.
Quem vencesse a eleição seria Presidente do Coritiba no ano de seu centenário, data tão esperada pela torcida.
Para minha surpresa, ganhou quem eu imaginava que seria o último, pois sinceramente eu apostava na vitória do Moro ou do Vialle. Lembro muito bem que, após ter a vitória decretada, Jair Cirino disse que gostaria do apoio dos membros das outras chapas. Tal declaração fez meus olhos brilharem, pois cresci escutando notícias sobre as brigas de dirigentes dentro do Couto Pereira, mas naquela época era diferente. Era a turma a favor do Evangelino e a turma contra o Evangelino. Simples assim, pasmem, apesar de tudo, havia pessoas contra o Chinês.
Nas gestões mais recentes, sempre que um grupo convidou alguém de outro grupo para participar da gestão, a vaca já tinha ido para o brejo ou estava em vias disso. Basta lembrarmos, a título de exemplo, do convite de Gionédis para o retorno do Moro em 2005 (nesta ocasião Moro, negou o convite) e para o retorno de Cirino para Vialle, em 2009.
Deixando esse breve histórico de lado, voltemos ao sonho de um grande time formado por uma diretoria forte. Vamos fazer uma simulação. Se estivéssemos em outubro de 2009, o Coritiba estivesse na Série B e Jair Cirino não pudesse ou não quisesse se candidatar, quem seriam os candidatos à Presidência do Glorioso? Não vamos nos esquecer de que ninguém quer ser pai de “filho feio”.
Vários pré-candidatos surgiram quando tudo estava bem, principalmente no primeiro ano de mandato da atual gestão. Membros de cargos do Coritiba se desvincularam e começaram a buscar aliados para se elegerem. Lançavam-se em fóruns e divulgavam tudo o que acontecia nos corredores do Couto Pereira. O que houve com eles? Por que não se ouve mais falar deles? Por que apenas Domingos Moro se candidatou?
Em minha opinião, teríamos como candidatos Vilson Ribeiro de Andrade e Domingos Moro, ambos amados e criticados por parcelas da torcida do Coritiba. Quem venceria? Não sei. Quem perderia? O Coritiba. Sim, o Coritiba perderia. Perderia porque teria apenas um deles no comando. Por que não podemos ter os dois? E por que não podemos ter outros mais? Por que não podemos ter uma chapa única EM PROL DE UM OBJETIVO MAIOR QUE É O SUCESSO E CRESCIMENTO DO CORITIBA FOOT BALL CLUB?
Tenho certeza absoluta do caráter e retidão do Presidente atual, mas um grupo formado por Vilson Ribeiro de Andrade, Domingos Moro, João Carlos Vialle e, pasmem, Giovani Gionédis, sim o GG, seria hoje imbatível em matéria de competência. Por que isso é tão inaceitável? Por que precisamos ter dentro do Coritiba a mesma “sopa de letrinhas partidárias” que temos em nossa política?
Preciso deixar claro que não sou partidário de ninguém, aliás, meu partido é o CFC (Coritiba Foot Ball Club).
Sei e entendo que, para muitos, é difícil aceitar o retorno de Gionédis ao Coritiba, como Presidente ou não. Eu também era assim. Demorei para entender os motivos de vendas de jogadores e perceber o quanto é importante para um clube de futebol do nível do Coritiba atingir a solvência através de esforços próprios.
Tenho certeza de que a maioria das pessoas que criticam o ex-presidente, o faz por causa de seu temperamento explosivo e pelas atitudes que esse temperamento acarretou. No entanto, tenho certeza de que muitos dos que o criticaram ontem, hoje o carregariam nas costas de volta ao Couto Pereira. Atualmente, não vejo outras lideranças dentro do Coritiba, mas as portas têm que estar sempre abertas a quem possa agregar ao time que joga nos bastidores e “faz o clube rodar”.
A meu ver, um grupo de gestores formado por Vilson, Moro, Vialle e GG e uma REAL UNIÃO entre eles seria a chave do sucesso do Coritiba. Não seria uma tábua de salvação, mas a real possibilidade de colocar o Coritiba no patamar que merece.
Entretanto, ainda falta um membro nessa equipe: A TORCIDA. É visível a mudança que a torcida do Coritiba sofreu de 2005 prá cá. A torcida do Coxa não é mais aquela torcida que gritava meia dúzia de “lê, lê, o, lê, lê, o, lê, lê, o, lê, lê, o, COXA” e voltava a sentar.
A torcida de hoje é um décimo segundo jogador, um monstro que assusta os adversários, um cérebro extremamente criativo que, a cada jogo, cria novos gritos, novas coreografias, novas faixas e bandeiras, um novo Green Hell. Que espetáculo é o Green Hell, algo nunca antes visto no País. É uma pena que a mídia nacional só tenha conferido o devido destaque a esta festa nas partidas contra o Internacional e contra o Corinthians.
Não se enganem. Essa torcida não morreu. Parte dela está apenas afastada de seu segundo lar devido à VERGONHOSA punição imposta pelo STJD e ao alto preço dos ingressos. Essa torcida está sendo punida duas vezes, uma por não poder ver o Coxa no Alto da Glória e outra pelo preço exorbitante dos ingressos. Ela está sendo punida duas vezes por causa de meia dúzia de idiotas que invadiram o estádio e deram oportunidade para que o STJD executasse nossa CRUCIFICAÇÃO.
Sei que muitos acharão que esse texto transmite uma idéia ridícula. Dirão que as partes citadas nunca se unirão, mas se eles não se unirem, que outros o façam. De qualquer forma, o fim das facções e o afastamento dos aproveitadores que existem dentro do Coritiba, além da união dos talentos reais que temos em prol do clube são a única maneira de colocar o Coritiba novamente na elite do futebol brasileiro. Não estou falando de Série A, porque isso é obrigação. Estou falando de elite mesmo, o nível ao qual o Coritiba pertence.
Quanto a mim, sou apenas um sonhador. Alguém que gostaria de um dia ver esforços conjuntos das pessoas que realmente podem agregar ao Coritiba. Todos unidos em prol de um bem maior, em busca do sucesso e glória do clube que amo. Pessoas que lutem para mostrar quão grande é o clube do meu coração.
POR UM CORITIBA MAIS FORTE eu peço a união dos que podem fazer a diferença. Isso inclui eu e você.
Saudações sempre Alviverdes.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
E AGORA ARIEL?
quinta-feira, 6 de maio de 2010
DINHEIRO PÚBLICO É PARA OBRA PÚBLICA E NÃO PARA PRIVADA
Não preciso comentar nada, a NAÇÃO ALVIVERDE já está se manifestando contra a palhaçada que o Governador em exercicio está tentando fazer, liberar R$138 milhões para a conclusão do pet shop.
Cartazes estão sendo colados por toda a cidade contra essa palhaçada, eu já mandei meu e-mail para o pessuti mostrando minha indignação.
Venho através deste, manifestar meu repúdio às declarações do Governador em exercício Orlando Pessuti, que nos jornais de ontem afirmou categoricamente que faria todo o esforço possível para investir dinheiro PÚBLICO, no estádio Joaquim Américo (Arena da Baixada), PROPRIEDADE PARTICULAR do Clube Atlético Paranaense.
Entendo perfeitamente as melhorias exigidas pela FIFA para a realização de partidas da Copa do Mundo de 2014 em nossa cidade e que a população do Paraná se beneficiará com as melhorias da cidade, mas aqui entro com o questionamento, quem se beneficiará do que? Melhorias na rede de transporte, tida como uma das melhores do Brasil tem que ser feitas com urgência, não precisamos de uma Copa do Mundo para fazer isso, a segurança pública necessita de uma melhoria urgente, visto que percentualmente nosso índice de violência é o triplo do de São Paulo e não precisamos de uma Copa do Mundo para isso, ademais, a cidade que já sempre foi conhecida pela limpeza das ruas infelizmente já não merece essa fama. Onde está o dinheiro para isso? Porque esses obras não são feitas? Agora o senhor deseja pegar o DINHEIRO PÚBLICO, o qual, além das funções acima deveria ser aplicado em SANEAMENTO BÁSICO, escolas PÚBLICAS, HOSPITAIS PÚBLICOS, visando o crescimento não só da capital, mas do interior do Paraná que se encontra abandonado, para investir no estádio do clube do seu coração? Não me estranha que o Governador Roberto Requião (e também atleticano) queira romper com o senhor, nem ele, famoso por sua intempestividade tomaria uma decisão tão infeliz e DESRESPEITOSA com toda a população do PARANÁ.
Fico me perguntando o que a população de nosso NORTE PIONEIRO deve pensar ao ler uma notícia dessas, eles abandonados e o senhor querendo gastar mais de R$100.000.000,00 em uma obra que trará benefícios apenas a uma pequena parte da população, pequena sim, visto que a maioria da torcida de nosso estado é torcedora do Corinthians.
Como contribuinte me sinto achacado e eu, minha família e minha cidade lembraremos de seu nome e de seu comparsas nessas eleições.
terça-feira, 4 de maio de 2010
ABRE O OLHO DIRETORIA!!!
Voltamos ao assunto Copa do Mundo: novamente o subtítulo é o mesmo, Curitiba é sede da Copa 2014 e o estádio escolhido pela FIFA foi a (meia) arena da baixada (letras minúsculas mesmo), mas vejo agora com revolta o novo cenário que se apresenta; tudo bem, o estádio do rival é moderninho (pelo menos a parte pronta) e com justiça seria o escolhido, MAS, eles tem que terminar o que começaram, certo? Agora surge a notícia de que o time da meia-água necessita de RECURSOS PÚBLICOS para concluir algo que é dele, PARTICULAR, segundo o Vice-Presidente e Diretor de Obras do flamenguinho das araucárias, o discurso sempre foi esse e que sem investimento público não teremos Copa em nossa capital, prepotente não?
A possibilidade de um repasse público ao time rival fez com que Coritiba e Paraná afinassem os discursos, quando questionado sobre a possibilidade, Vilson Ribeiro chegou alegar: “Não existe um mecanismo legal que permita o investimento público no patrimônio privado. Na minha avaliação, o posicionamento do Atlético é equivocado. Se eles não tinham como bancar o seu estádio, deveriam ter pensado antes. Se investirem dinheiro, cria-se o princípio da isonomia e o governo terá de ajudar não só o Coritiba e o Paraná, mas todos os clubes paranaenses. A saída era construir um estádio público”. O presidente do Paraná seguiu a mesma linha: “Temos o Pinheirão às traças em uma área que poderia abrigar um estádio novo para os três clubes, já que os três estádios estão inacabados. O Atlético que me desculpe, mas já existe uma preferência de verbas para alguns clubes. Assim, alguns sempre ficarão mais ricos e outros mais pobres”. Ouvindo isso o time do pet-shop se revoltou, bateu as patinhas no chão e disse que não aceita jogar em outra praça, estranho não? Fazer o estádio da Copa no Pinheirão não pode, eles querem o dito estádio multiuso para os três grandes da capital, mas desde que este, seja o estádio deles, alegaram ainda que: “A matriz de responsabilidade assinada diz que a obrigação com o estádio é do governo, prefeitura e clube. Nosso discurso é o mesmo desde maio do ano passado quando Curitiba foi escolhida. O problema é que há muita conversa e nada efetivo. Já demorou de mais”
A injeção de dinheiro público em propriedade particular é vetada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Porém, o governo estadual estuda alternativas para que isso possa ser feito, Orlando Pessuti, governador do Estado, já declarou que ele está empenhado em achar alternativas para viabilizar as obras e que em breve se reuniria com todas as partes interessadas para discutir o assunto, disse ainda que analisaria juridicamente a possibilidade da injeção de recursos públicos (na Arena) e estudaria a aplicação da isenção fiscal e tributária para tentar reduzir entre 30% a 34% o impacto do custo da obra.
Sobre as críticas do possível uso de verba pública no estádio atleticano, Pessuti comentou que Coritiba e Paraná também serão beneficiados diretamente com os investimentos que estão em andamento e que serão realizados na capital, através de melhorias na malha viária que circundam as respectivas praças esportivas. Além disso, ele se mostrou favorável à possibilidade de empresas estatais virem a patrocinar os três clubes da capital.
Sinceramente eu concordo com o Vice-Presidente do canil, o Governo tem sim responsabilidade para com a Copa em Curitiba, PORÉM, a responsabilidade é com segurança pública, transporte público, dar condições a um estrangeiro se locomover na cidade, em suma, a responsabilidade é de dar condições à cidade receber uma Copa do Mundo, a responsabilidade do estádio é do clube, todos os clubes estão correndo atrás de patrocínios, porque o time do meio canil não para de correr atrás do próprio rabinho e tenta isso? Eles não fecharam o ano com um super, ultra, hiper, mega lucro? Então invistam... mas não, querem tudo de mão beijada.
A diretoria do Coxa tem sim que ficar de olhos bem aberto quanto a isso e se necessário for, denunciar o uso indevido de dinheiro público, nós somos cidadãos, pagamos impostos e podemos fazer o mesmo. Eu prefiro ficar sem a Copa em Curitiba a ver essa palhaçada.
Considerações finais: para algumas coisas se resolverem basta apenas que haja boa vontade entre as partes, eu estou vendo muita, mas muita boa vontade do governo para com o time da cadelada neste caso.
SAV
A possibilidade de um repasse público ao time rival fez com que Coritiba e Paraná afinassem os discursos, quando questionado sobre a possibilidade, Vilson Ribeiro chegou alegar: “Não existe um mecanismo legal que permita o investimento público no patrimônio privado. Na minha avaliação, o posicionamento do Atlético é equivocado. Se eles não tinham como bancar o seu estádio, deveriam ter pensado antes. Se investirem dinheiro, cria-se o princípio da isonomia e o governo terá de ajudar não só o Coritiba e o Paraná, mas todos os clubes paranaenses. A saída era construir um estádio público”. O presidente do Paraná seguiu a mesma linha: “Temos o Pinheirão às traças em uma área que poderia abrigar um estádio novo para os três clubes, já que os três estádios estão inacabados. O Atlético que me desculpe, mas já existe uma preferência de verbas para alguns clubes. Assim, alguns sempre ficarão mais ricos e outros mais pobres”. Ouvindo isso o time do pet-shop se revoltou, bateu as patinhas no chão e disse que não aceita jogar em outra praça, estranho não? Fazer o estádio da Copa no Pinheirão não pode, eles querem o dito estádio multiuso para os três grandes da capital, mas desde que este, seja o estádio deles, alegaram ainda que: “A matriz de responsabilidade assinada diz que a obrigação com o estádio é do governo, prefeitura e clube. Nosso discurso é o mesmo desde maio do ano passado quando Curitiba foi escolhida. O problema é que há muita conversa e nada efetivo. Já demorou de mais”
A injeção de dinheiro público em propriedade particular é vetada pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Porém, o governo estadual estuda alternativas para que isso possa ser feito, Orlando Pessuti, governador do Estado, já declarou que ele está empenhado em achar alternativas para viabilizar as obras e que em breve se reuniria com todas as partes interessadas para discutir o assunto, disse ainda que analisaria juridicamente a possibilidade da injeção de recursos públicos (na Arena) e estudaria a aplicação da isenção fiscal e tributária para tentar reduzir entre 30% a 34% o impacto do custo da obra.
Sobre as críticas do possível uso de verba pública no estádio atleticano, Pessuti comentou que Coritiba e Paraná também serão beneficiados diretamente com os investimentos que estão em andamento e que serão realizados na capital, através de melhorias na malha viária que circundam as respectivas praças esportivas. Além disso, ele se mostrou favorável à possibilidade de empresas estatais virem a patrocinar os três clubes da capital.
Sinceramente eu concordo com o Vice-Presidente do canil, o Governo tem sim responsabilidade para com a Copa em Curitiba, PORÉM, a responsabilidade é com segurança pública, transporte público, dar condições a um estrangeiro se locomover na cidade, em suma, a responsabilidade é de dar condições à cidade receber uma Copa do Mundo, a responsabilidade do estádio é do clube, todos os clubes estão correndo atrás de patrocínios, porque o time do meio canil não para de correr atrás do próprio rabinho e tenta isso? Eles não fecharam o ano com um super, ultra, hiper, mega lucro? Então invistam... mas não, querem tudo de mão beijada.
A diretoria do Coxa tem sim que ficar de olhos bem aberto quanto a isso e se necessário for, denunciar o uso indevido de dinheiro público, nós somos cidadãos, pagamos impostos e podemos fazer o mesmo. Eu prefiro ficar sem a Copa em Curitiba a ver essa palhaçada.
Considerações finais: para algumas coisas se resolverem basta apenas que haja boa vontade entre as partes, eu estou vendo muita, mas muita boa vontade do governo para com o time da cadelada neste caso.
SAV
segunda-feira, 3 de maio de 2010
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS QUANDO SE VIAJA
Hoje me surgiu um fato um tanto interessante; lendo o Blog de um amigo, tive a lembrança de que a camisa do JEC (Joinville Esporte Clube), DONO da casa onde iremos jogar até setembro é: pasmem, vermelha e preta, igualzinha ao flamenguinho das araucárias. Os torcedores sócios do clube, terão desconto para irem ao estádio assistirem aos nossos jogos. Sabemos que no Couto nossa torcida arma o maior auê para que torcedores que adentrem o estádio com roupas vermelhas as retirem imediatamente, fica a pergunta: COMO FAREMOS EM JOINVILLE? Afinal, não podemos tratar o anfitrião mal, isso não teria o menor cabimento. Além do mais, nossa torcida organizada é muito amiga da torcida do Avaí.
Será que alguém da diretoria pensou nisso? Não estou nem questionando o fato da escolha da belissima Joinville, prá mim a decisão foi acertada, mas ha que se fazer uma campanha em prol da tolerância e do respeito e é claro, bom senso não faz mal a ninguém não é mesmo?
Fica a dica...
Será que alguém da diretoria pensou nisso? Não estou nem questionando o fato da escolha da belissima Joinville, prá mim a decisão foi acertada, mas ha que se fazer uma campanha em prol da tolerância e do respeito e é claro, bom senso não faz mal a ninguém não é mesmo?
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