domingo, 25 de julho de 2010
CONTAGEM REGRESSIVA 5/10
“Um clube de futebol tem que ter torcedor, e hoje (sábado) nossa torcida compareceu em volume maior. Quando a gente voltar pro Couto vai ser melhor. A equipe corresponde muito mais quando a torcida está empurrando e lota o estádio. E a gente sabe que a torcida do Coritiba tem esse poder”.
A frase acima é de Ney Franco, TREINADOR DO CORITIBA. Coloquei a função em caixa alta como modo de agradecer ao profissionalismo dele, visto que já negou propostas “irrecusáveis” do Oriente Médio, Cruzeiro, a qual preferiu nem ouvir, e agora do Corinthians, cujo técnico vai assumir a Seleção Brasileira. Meu preferido para o cargo deixado por Dunga era Muricy Ramalho, mas como ele tem um contrato longo com o Fluminense, com cláusula de rescisão e o clube não abriu mão do treinador, escolheu-se uma segunda opção. Deixo claro que não acho vergonha nenhuma o Mano aceitar a função após a negativa de Muricy. Ele é um profissional de grandes conquistas, acostumado com pressão de torcida de massa e acredito que vá fazer um bom trabalho. O que eu não gosto mesmo na Seleção Brasileira é que o Al Capone (Ricardo Teixeira) continua lá. Esse cargo é vitalício? Espero ao menos que não seja hereditário.
Voltando ao Ney Franco, ou melhor, à frase de Ney Franco, poucas foram as vezes que ouvi (li) algo tão feliz. Eu já havia escrito sobre a participação da torcida nesta partida em minha coluna do dia 31 de maio, no texto chamado “SER SÓCIO”. Infelizmente, essa será nossa única partida em Joinville a ser realizada em um sábado. Com esse jogo, cumprimos nossa quinta partida de suspensão, quinta de dez (até o momento, não é mesmo NADAlin?). A próxima partida que deve ter uma boa participação da Nação Alviverde será a partida contra o Paraná Clube, no dia 06 de agosto (sexta-feira), no Durival de Britto.
Sinceramente, aguardo com ansiedade a chegada do dia 07 de setembro, data de nossa despedida da Manchester Catarinense, que tão bem nos recebeu. Jogaremos contra o Náutico, atual líder do campeonato, forte candidato ao retorno à Série A. Como será em um feriado, já antevejo uma festa estupenda, daquelas que somente a Nação Alviverde sabe fazer, quem sabe um Green Hell de despedida, algo para agradecer a hospitaleira cidade e marcar para sempre nossa estadia por lá.
Aguardo com mais ansiedade ainda o retorno à nossa casa, ao maravilhoso estádio Major Antonio Couto Pereira, já consigo visualizar a grande festa que iremos ter no dia 18 de setembro, sábado, no embate contra a Portuguesa. Já consigo me ver novamente no estádio, gritando a plenos pulmões para incentivar, para empurrar o Coxa para cima da defesa Lusa. Consigo vislumbrar a emoção de toda aquela gente quando o Coritiba entrar no gramado e o Green Hell explodir novamente. Consigo ver as famílias com olhos marejados por estarem novamente em casa, lágrimas derramadas por estarmos recebendo nosso amado time em seu retorno do exílio. Sim, exílio, é assim que vejo essa punição absurda, covarde e grotesca que nos foi imposta. É uma aberração jurídica, uma crucificação realizada para acalmar a mídia que estava sedenta por “justiça”, mas que tem memória curta e se esquece do que passou com o Corinthians, alguns anos antes, punição que infelizmente ainda só cumprimos metade.
Tenho certeza de que, com nosso retorno ao LAR, as coisas serão ainda melhores. Nossa média de público subirá muito, pois estamos com muita saudade, loucos para voltar, e os jogadores estão do mesmo modo. Basta ler as entrevistas para sentir isso. Eles querem voltar, querem muito, querem a pressão da torcida em casa, pressão que é sempre contra o adversário.
Torço muito para que Departamento Jurídico do Coritiba consiga acertar alguma coisa em 6 anos e reduza essa punição, que reduza nosso tempo de espera, que possamos voltar logo para casa. Torço para que essa agonia, essa saudade acabe logo.
Para quem acompanha, existe no Orkut, na comunidade do Coritiba, um tópico chamado: “Saudades do Couto, quem tá (sic)?” Quando li isso, achei que fosse (mais) uma asneira que apareceu na comunidade. Dificilmente encontro alguma coisa que preste na comunidade, mas essa me chamou a atenção e comecei a ler os posts. Ali encontrei pessoas que realmente sentem falta do Couto, que saem de seu trabalho e param o carro na frente do estádio somente para ver o estádio, para... matar a saudade. Há algumas semanas atrás, quando estive em Curitiba, senti uma vontade incontrolável de ir ao Couto, como se tivesse que visitar um parente que não via há muito tempo e fiz o mesmo. Fiquei lá, do outro lado da rua, sentado, apenas olhando, lembrando dos bons momentos que tive lá. Lembrei da primeira vez em que meu pai me levou lá, há 25 anos atrás, da primeira vez em que levei minha mãe, minha irmã, minha esposa, amigos e das milhares de vezes em que retornei. Recordei as conquistas, as alegrias e por fim, a fatídica última partida que tivemos lá. Fiquei sonhando com o retorno. Podia ver claramente a festa da torcida, podia ouvir a torcida e sentir o estádio estremecer.
Venha logo 18 de setembro! Risco cada dia no meu calendário, esperando chegar esse dia, faço a contagem regressiva dos dias e das partidas de crucificação.
Não se iludam, amigos leitores! NENHUMA TORCIDA É MAIS GUERREIRA QUE NÓS. NENHUM TIME É MAIS VALENTE QUE O NOSSO. Isso que a mídia cor-de-rosa tenta empurrar nos jornais é conversa para boi dormir, e logo cairá por terra. Exatamente como está caindo que o timeco lá de baixo mentiu ao dizer que poderia terminar o meio canil e agora precisa do socorro da política canina (suja e sem respeito com o cidadão paranaense) para terminar a “obra”.
Venha logo 18 de setembro. Volte logo para casa Coritiba.
Gostaria de deixar como sugestão de leitura ao cidadão paranaense o “Dossiê La Roubalheira” publicado pelo Dr. X do site COXAnautas. Um verdadeiro documento que retrata tudo o que ocorreu e vem ocorrendo para a liberação de dinheiro público para o time do meio canil, um alerta ao cidadão paranaense, que está prestes a ser roubado por seus governantes. O link é:
http://www.coxanautas.com.br/opiniao/drx/
Saudações Sempre Alviverdes.
domingo, 18 de julho de 2010
CHUTE PRO GÔOORRR
“Chute pro gôr de bico lazarento, chute pro gôr de bico lazarento, jogador que é artilheiro, faz de costas, peito, bunda, faz o gol de pensamento
Chute pro gôr de bico lazarento, chute pro gôr de bico lazarento, jogador que é artilheiro, faz de costas, peito, bunda, faz o gol de qualquer jeito...”
Sucesso de Cezar e Paulinho na década de 90, a música Chute pro Gôoorrr era figurinha carimbada nas famosas noites country de Curitiba. A cidade mais roqueira do Brasil, capital nacional do Black Metal estava contaminada. Um monte de playboys que nunca tinham visto um cavalo na vida e nem mesmo saberiam diferenciar uma vaca de um boi, andavam pelas ruas vestindo calças jeans tão justas que pareciam coladas a vácuo, fivelas no cinto que serviam de pratos, chapéus caros, botas com esporas (pasmem) e desfilavam nos salões, passinhos ensaiados nas academias.
Por mais que eu seja metaleiro até os ossos, o hit “sertanojo” acima é que ecoava em minha cabeça quando assistia as últimas partidas do Coritiba, seja no Torneio da Hora ou no Campeonato Brasileiro. O time do Coritiba domina o jogo, toca bem a bola, chega na área, mas na “hora H” nada, falando na linguagem da bola, o time é ciscador. Eu já havia externado essa opinião em minha coluna de 12 de julho.
Com a saída de Ariel, o time do Coritiba, que chutava pouco, passou a chutar menos ainda. As jogadas estão saindo, mas as conclusões não. O jogo contra o Bragantino foi a maior amostra disso. Não acredito que não tenhamos batido nem 5 bolas no gol. Contra o América-RN a situação estava melhor, mas mesmo assim, faltou o “fazedor de gols”, bom, pode ser que a bola somente não tenha chego até ele, afinal, a bola quase não chegou a Betinho que acabou tendo que sair da área para buscar o jogo, com a entrada de Ramon e Jefferson o time (por incrível que pareça) melhorou, mas aí o artilheiro do Campeonato Gaúcho de 2010, mostrou que ou a artilharia foi obra do acaso ou está sem ritmo de jogo nenhum, porque perdeu dois gols muito fáceis. Não estou dizendo que o Betinho foi fantástico, mas se mostrou esforçado e marcou um gol onde estava bem colocado e acredito que teria melhor sorte se estivesse no lugar de Jefferson.
O destaque do Coxa na partida foi Enrico, que fez sua melhor apresentação até aqui com a camisa do Verdão. Infelizmente, perdeu dois gols feitos e matou três excelente jogadas porque deu um toque a mais na bola.
As últimas partidas mostram que o fundamento chute a gol tem que ser melhor trabalhado por Ney Franco e sua trupe, quem não chuta não marca e vamos precisar de muitos gols para voltar para a primeira divisão em 2011, No próximo confronto, marcado para sábado em nossa casa provisória, espero que tenhamos uma chuva de gols do Coxa para explosão de alegria da galera Alviverde.
Já que estamos falando em gols, na semana passada o Santos anunciou o acerto com Keirrison, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2008 pelo Coritiba, o K9, volta para o Brasil buscando reencontrar o caminho do gol e da felicidade, não tenho dúvidas que nesse novo recomeço o garoto que explodiu no e fez fama no Alto da Glória vai voltar a fazer o que melhor sabe, gols. Desejo a ele toda a sorte nesse novo desafio.
Gostaria de pedir aos amigos leitores para que rezem pela saúde de meu irmão Marcos, Coxa Branca de quatro costados, que está internado se recuperando de uma cirurgia de apendicite. Saia logo dessa piá, o estádio já está sentindo sua falta.
Saudações Sempre Alviverdes.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
FIM DE COPA
Este domingo, 11 de julho de 2010, ficará marcado na história das Copas do Mundo. Cerca de um mês antes do início da competição, eu apostava na Espanha como campeã. Em minha opinião, o time tinha o melhor elenco da Europa, pois vinha de um título da Eurocopa e jogava um futebol muito vistoso. Seu ponto baixo era a contusão de Fernando Torres, mas, até aí, tudo bem. A Copa estava cheia de contundidos.
Começa o torneio e a decepção com minha aposta só não era maior porque a Fúria mostrava um futebol sempre para frente. Embora Torres não passasse de absorvente feminino dentro de campo, Iniesta, Cassillas, Puyol, Xabi e Villa mostravam que uma seleção poderia sim ser campeã tendo uma boa defesa e vencendo sempre por placares magros. Deu no que deu. A Espanha finalmente vence uma Copa do Mundo. A história gravará agora a entrada do oitavo campeão em Copas do Mundo com o pior ataque e a melhor defesa.
Falando em time que se defende, todo mundo detonava o Dunga porque ele insistia em apresentar um futebol defensivo, mas eu andei revendo uns jogos e me deparei com a seleção brasileira de 1994, onde Parreira apresentou a seleção com um futebol extremante burocrático, que ficava tocando a bola de lado no meio campo até achar um espaço, vencendo quase sempre por placares magrinhos. Não vou entrar no mérito de que na frente tínhamos Romário e Bebeto.
Já que entramos no assunto Seleção Brasileira... quem será o maluco que terá a honra de ser promovido ao pior emprego do mundo? Ser técnico da Seleção Brasileira é bucha, pois há 190 milhões de palpiteiros, cornetas, especialistas e toda a classe de metidos a técnicos que se possa imaginar. Na verdade, eu tinha até pena do Dunga. Já imaginaram ele chegando em casa e a mãe, a esposa e as filhas (inclusive a estilista) dele dizendo: “filho, tem que convocar o Pato, o Marreco, o Frango, o Ganso e sei lá mais quem”? O cara deve ficar realmente maluco com isso. Brincadeiras de lado, a tarefa não é fácil. A camisa pesa muito, além da responsabilidade de conduzir a maior campeã do mundo ao sexto título, jogando o futebol que todo mundo quer (aquele jogado até 1986). Para vocês terem uma idéia da responsabilidade, quando fomos eliminados, recebi e-mails de 10 países diferentes, todos se solidarizando conosco, ou seja, somos no mínimo a seleção por quem todo mundo que não foi à Copa torce e a segunda seleção da grande maioria dos outros países.
Em 2010, descobrimos que Nostradamus possivelmente encarnou na forma de um polvo e recebeu o nome de Paul. Esse polvo maluco acertou TODAS as previsões sobre os resultados dos jogos “perguntados” para ele. Já pensaram se a moda pega? No Brasil poderíamos ter um macaquinho ou um periquito ou sei lá que outro animal qualquer. Na verdade é melhor deixar essa história para lá, senão daqui a pouco vai ter gente sugerindo que nem haja partida, bastando perguntar para o polvo e entregar o troféu. Coisas da bola...
Outro fato que marcou essa triste Copa do Mundo de 2010 foi a notícia da existência de um discípulo de Chico Picadinho, porém, agora, ao invés de um cara sem estudo nenhum que gosta de ler os clássicos e pode tranquilamente discutir literatura Brasileira e estrangeira comigo ou com você, temos acusações referentes a um atleta, mas não um simples atleta, estamos falando de um atleta campeão brasileiro de 2009 e capitão do clube de maior torcida do Brasil. Um cara que, como muitos boleiros, curte as famosas festinhas de boleiro, engravidou uma das meninas da festinha e não se sentido feliz em ter que pagar pensão para uma “Maria Chuteira”, teria decidido, segundo relatos de testemunhas ouvidas sobre o caso, “dar cabo” da moça. Grande bobagem. Se o rumo das investigações estiver correto, além de ceifar a vida de alguém, o atleta acabou com a própria carreira. Seria muito mais fácil, bonito, barato e inteligente cuidar da criança e mais tarde tentar ficar com ela (a criança), evitando assim que este bebê tivesse a mesma infância do pai, crescer sem pai nem mãe. Com 25 anos, um salário acima de R$200.000,00 mensais, jogando em um grande clube e com grandes possibilidades de ir para Europa, podemos dizer que Bruno jogou sua vida para os cachorros (trocadilho cruel, mas apropriado).
De bom com o fim da Copa temos que não precisaremos mais ouvir as malditas vuvuzelas, cornetas, buzinas de gás e outras porcarias que incomodam demais. Sinceramente, tomara que essa moda não pegue, ou que seja proibida nos estádios, juntamente com os palavrões (pelamordeDeus, não acredito que alguém realmente acredite e tenha colaborado para tornar essa asneira lei).
Com do Copa, finalmente teremos o que realmente interessa: os jogos do Coritiba. Caramba. Já estou com crise de abstinência. Minha mulher não me agüenta mais reclamando da Copa sem jogo do Coritiba. Quero que o clube volte a jogar logo e que acabe (se Deus quiser ainda em 2010) com esse inferno de Série B. Como agora chegamos no assunto principal dessa coluna, ou seja, o Coritiba, hora de palpitar: o Coritiba está habituado a jogar com um centroavante fixo no time, um cara que faça a parede para quem vem de trás e, principalmente, que marque gols. Espero que o Betinho realmente seja esse cara. Se não for, não vai ter jeito, precisaremos procurar outro no mercado. A configuração de time de salão com um monte de nanicos na frente não me agrada e não tem jeito de que dará certo, a não ser que um deles se apresente um finalizador acima da média, coisa que não temos no elenco, mas podemos testar o Jânio. Pelo que me lembro, ele finaliza bem.
No mais, que venha o Bragantino, partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, onde cumpriremos a quinta partida de uma suspensão de 10 (por enquanto, não é NADAlin?).
Na terça-feira, todos os caminhos levam... à Arena Joinvile, claro.
Saudações Sempre Alviverdes.
Começa o torneio e a decepção com minha aposta só não era maior porque a Fúria mostrava um futebol sempre para frente. Embora Torres não passasse de absorvente feminino dentro de campo, Iniesta, Cassillas, Puyol, Xabi e Villa mostravam que uma seleção poderia sim ser campeã tendo uma boa defesa e vencendo sempre por placares magros. Deu no que deu. A Espanha finalmente vence uma Copa do Mundo. A história gravará agora a entrada do oitavo campeão em Copas do Mundo com o pior ataque e a melhor defesa.
Falando em time que se defende, todo mundo detonava o Dunga porque ele insistia em apresentar um futebol defensivo, mas eu andei revendo uns jogos e me deparei com a seleção brasileira de 1994, onde Parreira apresentou a seleção com um futebol extremante burocrático, que ficava tocando a bola de lado no meio campo até achar um espaço, vencendo quase sempre por placares magrinhos. Não vou entrar no mérito de que na frente tínhamos Romário e Bebeto.
Já que entramos no assunto Seleção Brasileira... quem será o maluco que terá a honra de ser promovido ao pior emprego do mundo? Ser técnico da Seleção Brasileira é bucha, pois há 190 milhões de palpiteiros, cornetas, especialistas e toda a classe de metidos a técnicos que se possa imaginar. Na verdade, eu tinha até pena do Dunga. Já imaginaram ele chegando em casa e a mãe, a esposa e as filhas (inclusive a estilista) dele dizendo: “filho, tem que convocar o Pato, o Marreco, o Frango, o Ganso e sei lá mais quem”? O cara deve ficar realmente maluco com isso. Brincadeiras de lado, a tarefa não é fácil. A camisa pesa muito, além da responsabilidade de conduzir a maior campeã do mundo ao sexto título, jogando o futebol que todo mundo quer (aquele jogado até 1986). Para vocês terem uma idéia da responsabilidade, quando fomos eliminados, recebi e-mails de 10 países diferentes, todos se solidarizando conosco, ou seja, somos no mínimo a seleção por quem todo mundo que não foi à Copa torce e a segunda seleção da grande maioria dos outros países.
Em 2010, descobrimos que Nostradamus possivelmente encarnou na forma de um polvo e recebeu o nome de Paul. Esse polvo maluco acertou TODAS as previsões sobre os resultados dos jogos “perguntados” para ele. Já pensaram se a moda pega? No Brasil poderíamos ter um macaquinho ou um periquito ou sei lá que outro animal qualquer. Na verdade é melhor deixar essa história para lá, senão daqui a pouco vai ter gente sugerindo que nem haja partida, bastando perguntar para o polvo e entregar o troféu. Coisas da bola...
Outro fato que marcou essa triste Copa do Mundo de 2010 foi a notícia da existência de um discípulo de Chico Picadinho, porém, agora, ao invés de um cara sem estudo nenhum que gosta de ler os clássicos e pode tranquilamente discutir literatura Brasileira e estrangeira comigo ou com você, temos acusações referentes a um atleta, mas não um simples atleta, estamos falando de um atleta campeão brasileiro de 2009 e capitão do clube de maior torcida do Brasil. Um cara que, como muitos boleiros, curte as famosas festinhas de boleiro, engravidou uma das meninas da festinha e não se sentido feliz em ter que pagar pensão para uma “Maria Chuteira”, teria decidido, segundo relatos de testemunhas ouvidas sobre o caso, “dar cabo” da moça. Grande bobagem. Se o rumo das investigações estiver correto, além de ceifar a vida de alguém, o atleta acabou com a própria carreira. Seria muito mais fácil, bonito, barato e inteligente cuidar da criança e mais tarde tentar ficar com ela (a criança), evitando assim que este bebê tivesse a mesma infância do pai, crescer sem pai nem mãe. Com 25 anos, um salário acima de R$200.000,00 mensais, jogando em um grande clube e com grandes possibilidades de ir para Europa, podemos dizer que Bruno jogou sua vida para os cachorros (trocadilho cruel, mas apropriado).
De bom com o fim da Copa temos que não precisaremos mais ouvir as malditas vuvuzelas, cornetas, buzinas de gás e outras porcarias que incomodam demais. Sinceramente, tomara que essa moda não pegue, ou que seja proibida nos estádios, juntamente com os palavrões (pelamordeDeus, não acredito que alguém realmente acredite e tenha colaborado para tornar essa asneira lei).
Com do Copa, finalmente teremos o que realmente interessa: os jogos do Coritiba. Caramba. Já estou com crise de abstinência. Minha mulher não me agüenta mais reclamando da Copa sem jogo do Coritiba. Quero que o clube volte a jogar logo e que acabe (se Deus quiser ainda em 2010) com esse inferno de Série B. Como agora chegamos no assunto principal dessa coluna, ou seja, o Coritiba, hora de palpitar: o Coritiba está habituado a jogar com um centroavante fixo no time, um cara que faça a parede para quem vem de trás e, principalmente, que marque gols. Espero que o Betinho realmente seja esse cara. Se não for, não vai ter jeito, precisaremos procurar outro no mercado. A configuração de time de salão com um monte de nanicos na frente não me agrada e não tem jeito de que dará certo, a não ser que um deles se apresente um finalizador acima da média, coisa que não temos no elenco, mas podemos testar o Jânio. Pelo que me lembro, ele finaliza bem.
No mais, que venha o Bragantino, partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro de 2010, onde cumpriremos a quinta partida de uma suspensão de 10 (por enquanto, não é NADAlin?).
Na terça-feira, todos os caminhos levam... à Arena Joinvile, claro.
Saudações Sempre Alviverdes.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
NOSSO NOVO VILÃO?
A última rodada da Copa serviu novamente para mostrar como o futebol é mágico e cruel ao mesmo tempo. A classificação do Uruguai para as semifinais é uma prova clara disso. Gana e Uruguai empatavam quando no último segundo da prorrogação, em um lance de muita pressão dos africanos, o atacante uruguaio Suárez salva um gol certo com as mãos. Naquele momento pensei: “Bom, ao menos ele tentou, pena que quem vai bater esse pênalti é o Gyan, maior artilheiro de Gana, destaque da equipe e, obviamente, não iria querer desperdiçar a chance de se consagrar como herói de seu país”. Mas não é que o cara conseguiu perder o pênalti? E foi de uma maneira que o melhor roteirista de filme da sessão da tarde não imaginaria, uma bola no travessão que depois quase entrou em órbita de tão alto que foi.
Começava ali a reviravolta do filme. O Uruguai, que já estava com as malas afiveladas e fazendo check-in, teve que voltar correndo para o campo para disputar a vaga nos pênaltis e, depois de duas defesas do goleiro sul americano e de uma cobrança que faz jus ao apelido de (Loco) Abreu, conhecemos o único país sul americano que continuará em busca da conquista da Copa do Mundo 2010, equipe essa que agora passará a ter minha mais ferrenha torcida (não, eu não iria torcer para a Argentina, que isso fique claro).
Futebol é assim, você vai do céu ao inferno em questão de segundos. Gyan tinha tudo para ser o herói da classificação, mas passou o papel de protagonista para Suárez, que nem pênalti bateu, mas foi quem colocou o time de volta na briga. Ainda que sua equipe tivesse sido eliminada nos pênaltis, ele não seria crucificado, pois ele fez a única coisa que poderia ter feito: Salvar o gol eminente com as mãos. Mesmo que sua equipe perca para a Holanda, ele será sempre lembrado porque ajudou a escrever um dos capítulos mais legais dessa Copa e entrará para a história com isso.
Fato semelhante aconteceu com Felipe Melo. Depois de um passe de Gerson (olha a heresia) para o gol de Robinho, foi duramente criticado por ter sido expulso de uma equipe que já perdia de 2x1, levava um banho de bola e não mostrava nenhum indicio de reação. No futebol, como nos livros, sempre precisamos de heróis e vilões, e Felipe Melo foi eleito o vilão da vez.
Não estou defendendo a qualidade técnica do atleta, até porque ele foi eleito o pior estrangeiro da temporada na Itália e fez uma bela porcaria no primeiro gol laranja, onde o Júlio Cesar também não abriu a boca para dizer que a bola era dele, mas não acho justo que ele pague sozinho pela eliminação de um time ridículo e sem alma. Também não vou fazer terra arrasada e ficar dizendo que o Dunga tinha que convocar Ganso, Pato e Neymar com cabelo de galinha, pois jogador de seleção brasileira tem que ter histórico e, de amarelões, já estamos cheios.
Mas agora você me pergunta, por que escrevi esse monte de coisas?
Fiz isso para mostrar a dureza do futebol. Trazendo para nossa realidade, temos o caso de Ariel, ídolo e adorado pela imensa nação Coxa Branca e que agora detém pelo menos o meu asco por ser mal caráter, mas este é somente um caso. Temos muitos outros mais. Quem não se lembra do Darci, que vivia no DM e marcou o gol do título de 1999, ou Ricardinho, que era odiado pela torcida e voltou jogando demais em 2008... Enfim, a vida segue, os heróis e vilões do futebol passam, escrevem suas páginas na história dos clubes, são lembrados e esquecidos, mas o clube continua.
O Coritiba somos nós e a parte mais bonita da história desse livro somos nós que escrevemos.
Saudações Sempre Alviverdes.
Começava ali a reviravolta do filme. O Uruguai, que já estava com as malas afiveladas e fazendo check-in, teve que voltar correndo para o campo para disputar a vaga nos pênaltis e, depois de duas defesas do goleiro sul americano e de uma cobrança que faz jus ao apelido de (Loco) Abreu, conhecemos o único país sul americano que continuará em busca da conquista da Copa do Mundo 2010, equipe essa que agora passará a ter minha mais ferrenha torcida (não, eu não iria torcer para a Argentina, que isso fique claro).
Futebol é assim, você vai do céu ao inferno em questão de segundos. Gyan tinha tudo para ser o herói da classificação, mas passou o papel de protagonista para Suárez, que nem pênalti bateu, mas foi quem colocou o time de volta na briga. Ainda que sua equipe tivesse sido eliminada nos pênaltis, ele não seria crucificado, pois ele fez a única coisa que poderia ter feito: Salvar o gol eminente com as mãos. Mesmo que sua equipe perca para a Holanda, ele será sempre lembrado porque ajudou a escrever um dos capítulos mais legais dessa Copa e entrará para a história com isso.
Fato semelhante aconteceu com Felipe Melo. Depois de um passe de Gerson (olha a heresia) para o gol de Robinho, foi duramente criticado por ter sido expulso de uma equipe que já perdia de 2x1, levava um banho de bola e não mostrava nenhum indicio de reação. No futebol, como nos livros, sempre precisamos de heróis e vilões, e Felipe Melo foi eleito o vilão da vez.
Não estou defendendo a qualidade técnica do atleta, até porque ele foi eleito o pior estrangeiro da temporada na Itália e fez uma bela porcaria no primeiro gol laranja, onde o Júlio Cesar também não abriu a boca para dizer que a bola era dele, mas não acho justo que ele pague sozinho pela eliminação de um time ridículo e sem alma. Também não vou fazer terra arrasada e ficar dizendo que o Dunga tinha que convocar Ganso, Pato e Neymar com cabelo de galinha, pois jogador de seleção brasileira tem que ter histórico e, de amarelões, já estamos cheios.
Mas agora você me pergunta, por que escrevi esse monte de coisas?
Fiz isso para mostrar a dureza do futebol. Trazendo para nossa realidade, temos o caso de Ariel, ídolo e adorado pela imensa nação Coxa Branca e que agora detém pelo menos o meu asco por ser mal caráter, mas este é somente um caso. Temos muitos outros mais. Quem não se lembra do Darci, que vivia no DM e marcou o gol do título de 1999, ou Ricardinho, que era odiado pela torcida e voltou jogando demais em 2008... Enfim, a vida segue, os heróis e vilões do futebol passam, escrevem suas páginas na história dos clubes, são lembrados e esquecidos, mas o clube continua.
O Coritiba somos nós e a parte mais bonita da história desse livro somos nós que escrevemos.
Saudações Sempre Alviverdes.
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